sábado, 10 de abril de 2010

Decisão política

Muita gente está achando que o futebol anda chato. Discursos políticos, pouca provocação, deixando os jogos menos atrativos.
Quer saber? Melhor assim. Você não incita a violência e não deixa os ânimos exaltados. As coisas acontecem com mais tranquilidade.
O São Paulo já adotou a tática de fevereiro. Quando enfrentou o Santos pela primeira fase do Campeonato Paulista, disse que o time da Vila Belmiro era o favorito, que tinha os melhores jogadores, mais tempo para treinar, estava junto há mais jogos e blá, blá, blá...e o que faz o São Paulo agora? A mesma coisa. Diz que o Santos é favorito à vaga nas finais do Paulistão.
Sabemos que não é. Não na prática. Não quando a bola começa a rolar e as condições dos times se equiparam. Não diante de um São Paulo que vem se acertando. O Santos é favorito por jogar 90 minutos no ataque, por ter jogadores de extrema qualidade e pelo entrosamento.
Então, por que o São Paulo adotou essa política? Jogada. Se o Santos se classificar, não aconteceu nada além do esperado. Se der São Paulo, é festa, pois o time se superou, venceu o favorito e chegou com moral para decidir o título.
Do lado santista, Dorival Júnior mais uma vez acertou ao acabar temporariamente com o oba-oba. Brincadeirinhas em programas de TV ficam para depois. Mas pode errar se deixar o Santos menos ofensivo, Acaba com a principal característica da equipe e joga por terra o trabalho feito até agora.
A verdade é que a decisão está em aberto. E só após 180 minutos poderemos dizer quem foi o melhor.

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