sexta-feira, 18 de junho de 2010

Curtas da Copa 2

- "Se for preciso, jogo na função do Kaká. Para mim, não tem problema". Frase de Robinho. Talvez a solução para a besteira de não ter chamado Paulo Henrique Ganso, o único que poderia substituir "Kaká 70", com 70% das condições e pronto para 70 minutos no máximo.
- Já encheu a paciência essa história de seleções potentes que andam menos que um motor 1300 dos anos 70. A poderosa França, a nova Fúria Espanhola, que nesta geração não amarela e a sensacional Alemanha, que tinha jogado mais que a Argentina (sim, disseram isso) que o digam.
- Não, ninguém está falando que tem um africano que pode surpreender e que o futebol tem que aprender com os países do continente da Copa. Mais um pouco e eu começo a acreditar que eles podem cair na real...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Curtas da Copa

- Enfim, alguém disse a que veio: a Argentina. Não é empolgação por um bom resultado. É constatação de 25 minutos maravilhosos diante da Nigéria e 90 espetaculares ante o (ainda) bom time da Coreia do Sul. Maradona pegou vários talentos individuais e formou um time.
- Kaká não jogará 90 minutos contra a Costa do Marfim. Ainda não tem condições. Todo mundo sabia disso ates da Copa, principalmente Dunga. E quem pode substituir Kaká fazendo a mesma função e com o mesmo talento? Paulo Henrique Ganso, que não está na Seleção Brasileira.
- África do Sul, Nigéria...espero não ouvir mais sobre algum time africano que pode surpreender em uma Copa do Mundo. E espero menos ainda ouvir que europeus e sul-americanos têm que aprender com o futebol africano...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Jogar pra quê?

O Brasil não jogou nada diante da Coreia do Norte.
Assim como a França não jogou nada diante do Uruguai, a Inglaterra não jogou nada contra os Estados Unidos, a Itália jogou menos ainda contra o Paraguai, Portugal esqueceu de jogar diante da Costa do Marfim e a Espanha, diante da Suiça...melhor deixar pra lá..
Só a Argentina e a Alemanha jogaram na estreia. E olhe que a Argentina teve 25 minutos maravilhosos diante da Nigéria e só.
O resto ficou na preocupação em se defender. Só. Atacar, tentar chegar ao gol, pode abrir espaços na defesa. É arriscado.
Sim, o futebol mudou muito.
O Brasil pegou um adversário que se fechou, mas time pequeno joga para empatar mesmo. O problema foi Dunga não ter buscado alternativas, variações. Os vários treinos fechados deveriam servir para isso. Entra pelas pontas, manda Robinho se enfiar na zaga, dá um jeito! Só não pode insistir na mesma jogada porque "uma hora dá certo".
O Brasil não jogou nada diante de um adversário mais fraco. Imagina quando pegar um mais forte...
Bem, se os mais fortes são os que empatam com o Paraguai e perdem para a Suiça, é melhor mandar confeccionar a sexta estrela.
E não vai ser por causa do maravilhoso futebol brasileiro, mas pela incompetência alheia...

terça-feira, 15 de junho de 2010

A culpa é de quem??

André está fora do Santos.
Foi vendido ao Dínamo de Kyev por 8 milhões de euros.
E jogaram pedras em Luís Álvaro por isso.
André não deveria ser vendido. Não aos 19 anos, não para a Ucrânia, não por 8 milhões de euros.
Talvez aos 22, 23 anos, para um clube maior e por mais dinheiro.
Mas o Santos não podia esperar mais.
Com o chapéu na mão, negociou para ficar com metade do valor da venda e garantir assim o segundo semestre.
Senão não teria caixa para isso.
Mais ou menos como fez Marcelo Teixeira ao negociar 25% dos direitos federativos de Neymar, Paulo Henrique Ganso e André ao Grupo Sondas.
Com o mesmo chapéu na mão e para garantir o mesmo caixa.
Por causa disso, o clube perdeu a independência sobre os jogadores.
Tudo passou a ser perguntado ao Sondas, que deu sinal verde para propostas menores.
O Santos vendeu parte do jogador no passado e o restante no presente.
Mas a culpa é de Luís Álvaro.
Quando na verdade, não há culpados nessa história.
Muito menos inocentes.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

É só o começo

Copa do Mundo é tiro curto, é momento, nem sempre representa algo mais concreto.
Ok, mas Alemanha e Argentina disseram a que vieram.
Pode ter sido apenas uma primeira impressão, pode ser que não se mantenham tão bem, pode...pode...pode um monte de coisa.
Foram as seleções que jogaram melhor até agora, ponto.
A Alemanha teve uma tarefa menos difícil que a dos argentinos, mas com o domínio que tinham da partida, poderiam ter feito 2 a 0 e controlado até o fim. Mas os alemães não se deram por satisfeitos e foram buscar. Acabou 4 a 0 e poderia ser mais. O time está redondinho. É uma daquelas equipes entrosadas. O meio-campista pega a bola e sabe onde estão os atacantes. Não precisa nem olhar.
A Argentina perdeu a chance de golear na estreia. A Nigéria não é nenhum timinho, mas os argentinos jogaram muito mais, dominaram. Começaram com o ímpeto lá no alto e depois foram diminuindo. Não pode, é perigoso. Tem que jogar como nos primeiros 25 minutos de jogo, indo pra cima, sem medo. E a Argentina, com o time que Maradona montou, tem mais é que jogar assim. Juntou Tevez, Higuaín e Messi em um time titular. Estava na cara que a equipe sairia atropelando para o ataque. Ah, e Messi não faz na seleção nem metade do que faz no Barcelona, não é? Imagina se ele resolver fazer, então...
Falta muita gente dar as caras ainda. Mas esse início de Copa mostrou quem pode chegar. Esses já se mostraram...

Depois de Montreal

Falar sobre o depois do Canadá sem ter falado nada antes e quase não ter nenhuma referência sobre o durante é estranho, porém, nada impossível.
Montreal protege os pés contra os micróbios, mas não protege ninguém das polêmicas.
Mais de 1.500 casos de investigação e Emerson Fittipaldi comendo uma pizza atrás da outra. Nenhum caso investigado depois da corrida deu em alguma coisa. Nem a tal sujeira de Schumacher pra cima de Felipe Massa.
O ferrarista foi tentar ultrapassar o alemão a seis voltas do fim e não conseguiu. Houve quem entendesse que Schumacher fechou a porta mais de uma vez, o que não pode. Fittipaldi, convidado para ajudar nesses casos (como Damon Hill em Mônaco) disse que o alemão jogou sujo. E não deu em nada.
Na opinião deste humilde blogueiro, não deu em nada porque Schumacher não fez nada. Defendeu a posição dentro do regulamento. Só que dois problemas envolvem o alemão: um é o nome dele ser Michael e o outro é que o sobrenome é Schumacher. Fama, só isso. Se Kaká der um carrinho por trás, é falta de jogo, acontece. Se for Felipe Melo ou Gattuso, é um animal irresponsável. Fama.
Kubica que entrou nos boxes de maneira totalmente irresponsável, Alguersuari que bateu no carro de Barrichello...não, nada deu em nada.
Ah, Felipe Massa teve 20 segundos acrescidos ao seu tempo de prova. Excedeu a velocidade nos boxes. Estava em 15º e...continuou em 15º. E que diferença faria se ele caísse para 18º? Considere que o brasileiro faz uma péssima temporada e anda com azar. Foi no carro dele que Liuzzi tocou na largada. Ele perdeu tempo tentando ultrapassar as Force India, mesmo tendo mais carro. Não venceu nenhuma, enquanto Alonso, estupendo e estúpido, briga por alguma coisa. Não, o ano não é bom para Massa, que ainda assim conseguiu renovar o contrato. Veste o macacão vermelho até 2012.
Daqui a duas semanas, Valencia. Circuito de rua, disputa em aberto. Vai ser boa. Valerá a pena ver.

domingo, 13 de junho de 2010

Hamilton, mais ma...duro

Mais genial do que no dia de sua primeira vitória na Fórmula 1, em 2007, no mesmo circuito Gilles Villeneuve, Lewis Hamilton mostrou maturidade e ousadia para vencer o GP do Canadá. Soube lidar com adversários e adversidades, esperar o momento certo e assumir a liderança do Mundial de Pilotos.
A McLaren comemora duas vezes, com o segundo lugar de Jenson Button. O estupendo e estúpido Fernando Alonso fechou um pódio imprevisível até o fim da prova.
Um minuto para a volta de apresentação e a temperatura da pista era de 39º. Para quem já viu a pista de Interlagos ultrapassar os 50º, não via maiores problemas para os pneus.
Ledo engano.
Hamilton soube segurar a pressão de Sebastian Vettel e Fernando Alonso na largada para manter a ponta. Ao mesmo tempo, Vitantonio Liuzzi e Felipe Massa se enroscavam na primeira curva. "Ema, ema, ema" para o brasileiro, que ficou lá para trás, precisando entrar nos boxes e com a corrida toda comprometida.
Lembra dos pneus? Quem escolheu largar com os macios precisou rever alguns conceitos. Não duravam nem 10 voltas. Detalhe: sempre andando mais lento que os que tinham compostos duros.
Pit stops antecipados. Um monte deles. E quase a definição da corrida. Hamilton e Alonso saíram lado a lado dos boxes e foram nessa balada até a pista, quando o espanhol levou a melhor.
Alonso foi estupendo.
Isso até a página 2, ou melhor, até Sebastien Buemi liderar a porva. Sim, aquela liderança que dura uma ou duas voltas, nada mais. Até que esse "líder" entre nos boxes. Alonso, em segundo, foi ultrapassar a Toro Rosso. Sem motivos, pois naquela volta Buemi iria para o pit stop. O espanhol se atrapalhou e Hamilton agradeceu. Passou, voltou à liderança.
Alonso foi estúpido.
Como as Red Bull largaram com pneus duros, deram mais voltas antes da primeira parada. Se mantiveram lá na frente e, quando o pessoal dos macios fez o segundo pit stop, Mark Webber assumiu a ponta. Só que os carros que dão asas não estavam lá essas coisas. Estranhamente. Vettel, em quarto, não chegava e Webber, em primeiro, era ameaçado por Hamilton. Ameaçado e ultrapassado na volta 50.
Webber foi para os boxes e Button já tinha chegado entre os primeiros. A fila era formada por Hamilton, Alonso e Button.
Lembra o que falei sobre Alonso? Estupendo ou estúpido. Escolheu a segunda opção mais uma vez. Foi feito um maluco ultrapassar Karun Chandhok, que tem um carro que a natureza ultrapassa. Era só passar num ponto bom da pista e tentar deixá-lo entre ele e Button. Mas era Alonso. Foi lá, tentou de qualquer jeito e viu Button passar os dois. Caiu para terceiro.
Alonso foi estúpido: 2 a 1.
Hamilton dirigiu tranquilo para a vitória, com Button em segundo e Vettel tentando chegar, com o engenheiro berrando no ouvido dele. "Como, se meu carro está lento?", respondeu o alemão, que cruzou em quarto.
Lá atrás, muito atrás, Massa era o décimo. Ia pontuar. Até tentar passar um alemãozinho que começou neste ano, um tal de Schu...Schu...Schu qualquer coisa, esqueci o nome dele. Os carros se tocaram. Na boa, incidente de corrida. Massa terminou em 15º, logo atrás de Rubens Barrichello. Lucas di Grassi ficou em 19º e Bruno Senna não terminou a prova.
Classificação
1- Lewis Hamilton (McLaren): 109 pontos
2- Jenson Button (McLaren): 106
3- Mark Webber (Red Bull): 103
4- Fernando Alonso (Ferrari): 94
5º Sebastian Vettel (Red Bull): 90
6º Nico Rosberg (Mercedes): 74
7º Robert Kubica (Renault): 73
8º Felipe Massa (Ferrari): 67
9º Michael Schumacher (Mercedes): 34
10º Adrian Sutil (Force India): 23