sábado, 7 de agosto de 2010

Quiz

Fim de semana totalmente comprometido.
O blogueiro mal terá tempo para respirar.
E o fim de semana tem tudo para ser morno, morno.
Então, divirta-se.
O Santos fez festa pelo título da Copa do Brasil até a madrugada. Ouviremos boatos sobre o comportamento dos jogadores em:
( ) Um dia
( ) Dois dias
( ) Uma semana
( ) Até alguém querer vender fotos
O São Paulo está fora da Libertadores
( ) Os jogadores estavam cansandos
( ) A pausa para a Copa do Mundo prejudicou
( ) A culpa foi do Ricardo Gomes
( ) O Inter mereceu e a Imprensa arruma mil desculpas para o São Paulo
Ronaldo não vai jogar contra o Flamengo
( ) E nem contra o próximo adversário, nem o outro, nem o outro...
( ) Já deveria ter encerrado a carreira
( ) Vai voltar quando estiver bem
( ) Prefiro nem comentar. Esse assunto já deu
O Palmeiras quer Ronaldinho Gaúcho
( ) Até aí, eu quero um Porsche Carrera
( ) Já quis o Maradona em 1992
( ) Claro, traz Cristiano Ronaldo, Rooney e David Villa também
( ) Felipão também era impossível
A Seleção joga na terça-feira
( ) E Mano vai montar um time bem intere$$ante
( ) Estou esperando um espetáculo com essa renovação
( ) Não vai mudar nada
( ) É mesmo? Nossa, nem lembrava que tinha jogo
A Fórmula 1 só volta dia 27
( ) Ih, vão enrolar com notícias até lá
( ) Estou mais preocupado com o julgamento da Ferrari
( ) Desisti; lá é tudo negócio
( ) Fórmula 1? O Barrichello não ganha nunca

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O vídeo

A Ferrari acha que pode se beneficiar com o vídeo oficial do GP da Alemanha.
Então tá...
É o seguinte: a FIA monta um vídeo oficial de cada prova da temporada.
O da Alemanha ficou pronto.
E mostra Rob Smedley, dizendo a Felipe Massa que Fernando Alonso vinha mais rápido.
Isso, muito antes da volta 49.
Em uma ocasião, manda Massa pisar naquela pecinha que fica embaixo do pé direito do piloto.
Antes disso, Alonso avisa: "Estou mais rápido que Felipe!"
O pessoal de Maranello acha que essa é a defesa.
Só esqueceram que isso não apaga o "Fernando.....is.......faster.......than....(pausa para um café)....you".
E a ultrapassagem na sequência. Com pedido de desculpas.
Bom, segue o vídeo.
Gostaria de proporcionar um caminho mais simples para que vocês tivessem acesso.
Um dia eu aprendo essa tal de tecnologia.
Tirem suas conclusões...

http://www.youtube.com/watch?v=Qt7uxQGdwTU

Os fatos

Wesley só fica no Santos se não vier uma daquelas propostas espetaculares da Europa.
Se vier, ele faz as malas.
O jogador quer isso.
"Todo jogador tem o sonho de jogar na Europa e comigo não é diferente", disse de forma clara a este que vos escreve, no gramado da Vila Belmiro.
Wesley tem 23 anos e está em uma excelente temporada pelo Santos.
Ou seja, não adianta chorar.
As propostas vão chegar.
E ele irá. Com todos os méritos.
E se não vier nenhuma proposta boa?
Eu não contaria com isso...
Já Robinho quer ficar. Mas precisa se acertar com o dono do Manchester City.
O argumento: ele joga a Libertadores de 2011 pelo Santos, se valoriza e o clube lucra com ele.
Robinho só não fica de vez porque o Manchester pagou por ele.
E não foi pouco.
Sem contar que ainda tem lenha para queimar na Europa.
Só precisa colocar a cabeça no lugar.

Ironia

Alex Müller, excelente repórter da Rádio Bandeirantes, para Dorival Júnior, ainda no gramado do Barradão:
"Dorival, você acha que esse título é uma resposta aos que dizem que você não tem comando sobre o elenco?"
A resposta de Dorival:
"Eu nem tenho que falar sobre isso. Os que dizem isso deveriam conhecer melhor o nosso dia a dia, se inteirar, para falar com mais propriedade".
Seria muito bom conhecer melhor o dia a dia do Santos.
O problema é que nos limitam.
Muito, por sinal.
Aí,recorremos a outros nossos meios de buscar as informações.
Como cabe a qualquer jornalista.
E recebemos as informações.
Nem sempre agradáveis.
Principalmente as que evidenciam que Dorival não tem comando sobre o elenco...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Vale por 500

Espaço reservado aos torcedores.
Santistas felizes, anestesiados, roucos, ponderados, racionais, fanáticos e que ainda estão assimilando tudo o que aconteceu na noite de quarta-feira.
Torcedores de outras agremiações, tristes, felizes pelo outro ou que não estão nem aí.
Opinem, comentem, falem bem, falem mal, dêem qualidades e defeitos, parabéns, cumprimentem com ressalvas, provoquem, digam que na Libertadores haverá um vexame.
Façam o que lhes vier à cabeça, porque hoje este espaço lhes pertence.
Está é a postagem nº 500 do Autobola.
E o blogueiro não vai falar.
Ainda está rouco...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A história mostra

Das 21 decisões da Copa do Brasil, apenas três tiveram inversão de resultados.
Em 1992, o Internacional perdeu por 2 a 1 no primeiro jogo da decisão, no Rio de Janeiro, para o Fluminense, e venceu por 1 a 0 na finalíssima, no Beira-Rio.
A segunda foi em 1998. O Cruzeiro venceu o Palmeiras por 1 a 0 no Mineirão e o time de Luiz Felipe Scolari deu o troco no Morumbi: 2 a 0.
Outra inversão foi acontecer somente em 2008, quando o Corinthians venceu o Sport por 3 a 1 no Morumbi. Carlinhos Paraíba disse ao final da primeira partida que havia feito o gol do título e tiraram uma com a cara dele. No jogo seguinte, na Ilha do Retiro, 2 a 0 para o Rubro Negro.
No mais, ou o campeão definia na primeira partida, ou a decisão ficava em aberto.
Acho que foi sugestivo.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sobre a twitcam

Acompanhei a tal twitcam dos jogadores do Santos em Presidente Prudente.
Sinceramente, não vi nada demais.
Ficou claro que havia um clima de brincadeira entre quem estava no Interior e quem estava em Santos.
Mesmo com Zé Eduardo dizendo que Robinho não faria falta ao Santos.
Soou como brincadeira.
Se algo pode ser, digamos, condenável, foi a resposta de Felipe ao torcedor que o chamou de "mão de alface".
"O que eu gasto de ração para o meu cachorro é o seu salário".
Ok, não pegou bem, mas o goleiro foi provocado gratuitamente.
Concordo com quem disser que ele, como goleiro de um time grande, é pessoa pública e está sujeito a isso, mas não é obrigado a aceitar.
E cabe a pergunta: o que você e eu faríamos se fosse com a gente?
Pense nisso.
Nada de grave. Nada que possa abalar o time na decisão da Copa do Brasil. Muito pior foi ver jogador fazendo gracinha em cobrança de pênalti com o placar apontando só 1 a 0. Ou a infinidade de oportunidades desperdiçadas.
Fica a sugestão: a diretoria do Santos FC recomenda o não uso das redes sociais até o fim da decisão. Das 0h30 de quinta-feira em diante, tudo liberado. Nem precisa proibir. Só lembrar a molecada que qualquer coisa que se diga neste momento pode ganhar outra conotação.
Se houver desobediência, aí vem a punição.
Ah, e desta vez não vi motivos para execrar o Madson.
O problema é que ele tem histórico...

11 a 9 e uma abstenção

A Copa do Brasil chega ao final de sua 22ª edição.
E em 21 anteriores, 11 times foram campeões na casa do adversário. Outros 9 fizeram a festa em seus domínios. E uma decisão aconteceu em campo neutro.
O Grêmio, primeiro campeão da competição, jogou a finalíssima com o Sport no Olímpico, em 1989. Mas o Criciúma de Luiz Felipe Scolari e Jairo Lenzi tiraram o título dos gaúchos em 1991, na final em Santa Catarina.
Depois, veio a sequência de títulos caseiros, com o Internacional de 1992 derrotando o Fluminense, no Beira-Rio, o Cruzeiro de 1993, campeão em cima do Grêmio no Mineirão e o Grêmio de 1994 com o gol de Nildo sobre o Ceará, no Olímpico.
O Palmeiras de 1998 venceu o Cruzeiro no Morumbi, naquela falha de Paulo César e o gol de Oséas e o Cruzeiro de 2000 tirou o sonho do São Paulo de ir para a Libertadores no Mineirão. Voltaria a ser campeão em 2003, vencendo o Flamengo. E o Sport acabou com a festa do Corinthians em 2008, na Ilha do Retiro.
Nessas estatísticas, o Corinthians é o personagem mais curioso. Tem três títulos da Copa do Brasil, todos conquistados fora de São Paulo. Na única vez em que decidiu em casa, perdeu uma taça ganha.
No primeiro título, em 1995, venceu o Grêmio por 2 a 1 no Pacaembu e decidiu o título no Olímpico. O gol de Marcelinho Carioca assesgurou a festa. O mesmo Grêmio derrubaria o mesmo Corinthians e o mesmo Marcelinho Carioca em 2001, depois de um empate por 2 a 2 no Olímpico. Título certo no Parque São Jorge e o Grêmio venceu por 3 a 1, expondo as mazelas Luxemburguianas e Marcelinianas.
Os outros dois títulos corintianos vieram em 2002, diante do Brasiliense, na Boca do Jacaré, e em 2009, derrubando o Internacional no Beira-Rio.
Mas quem abriu a série de vencedores da casa do adversário foi o Flamengo, em 1990, quando superou o Goiás no Serra Dourada. O mesmo Flamengo que perderia o título em 2004, dentro do Maracanã, para o Santo André. Uma zebra que se repetiria em 2005, quando o Paulista foi campeão sobre o Fluminense, em São Januário. E o Fluminense precisou ir a Florianópolis em 2007 para ser campeão em cima do Figueirense.
Outros campeões em território inimigo foram o Cruzeiro de 1996, sobre o Palmeiras, no Palestra Itália, o Grêmio de 1997 sobre o Flamengo no Maracanã e o Juventude (lembram disso?), no mesmo Maracanã, sobre o Botafogo.
Uma única final em campo neutro: Flamengo x Vasco no Maracanã em 2006. Flamengo campeão.
Segue a lista. Façam as contas
1989 - Grêmio (em casa)
1990 - Flamengo (fora)
1991 - Criciúma (em casa)
1992 - Internacional (em casa)
1993 - Cruzeiro (em casa)
1994 - Grêmio (em casa)
1995 - Corinthians (fora)
1996 - Cruzeiro (fora)
1997 - Grêmio (fora)
1998 - Palmeiras (em casa)
1999 - Juventude (fora)
2000 - Cruzeiro (em casa)
2001 - Grêmio (fora)
2002 - Corinthians (fora)
2003 - Cruzeiro (em casa)
2004 - Santo André (fora)
2005 - Paulista (fora)
2006 - Flamengo (neutro)
2007 - Fluminense (fora)
2008 - Sport (em casa)
2009 - Corinthians (fora)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Eita, semaninha

Começou a semana que valerá por todo o primeiro semestre.
São Paulo e Santos, principalmente, jogarão suas vidas em 90 minutos.
Para o São Paulo, a situação é clara: passa para as finais da Libertadores e a diretoria aguenta Ricardo Gomes um pouco mais. Não passa e o treinador só vai ao CT para limpar o armário.
E então começa o Campeonato Brasileiro, com o objetivo de se garantir na Libertadores de 2011.
Só gostaria de saber quais seriam as desculpas para uma eventual eliminação.
E o São Paulo de hoje não tem aquela "cara de campeão".
Mesmo que seja campeão.
E pode ser.
No Barradão, teremos a prova final. Ou o Santos é campeão e os "meninos" se consagram de uma vez, ou não vence e tudo aquilo que foi feito, falado, comentado e aplaudido até aqui será esquecido, para dar lugar às críticas e aos discursos de que "desde o início eu sabia que não venceriam".
Francamente, não vejo o Santos perdendo o título. A não ser que o Vitória jogue demais e o Santos de menos, muito de menos.
Insisto que o Vitória não é nenhum timinho e aproveita qualquer bobeada adversária, mas um golzinho que seja do Santos praticamente define o campeonato.
E Neymar não poderia perder o pênalti da forma como perdeu. Jamais, inaceitável.
Hora de aguardar.

Depois de Hungaroring

Michael Schumacher perdeu 10 posições no grid de Spa-Francorchamps, dia 29. Ou seja, ainda que fizesse a pole, largaria em 11º.
Atualmente, nem para o Q3 o alemão tem ido.
Não vou mais gastar linhas para falar sobre a manobra suja dele para defender a 10ª colocação. O mundo viu, a FIA viu, a Imprensa mundial viu e Barrichello viu. Viu o muro de perto.
A Imprensa mundial condenou o alemão. Eddie Irvine, sempre ácido em suas declarações, classificou-o como um "idiota".
Para um humilde blogueiro, melhor lembrar que Barrichello tem pai, mãe, esposa e filhos. A disputa pela posição é válida. Jogar sujo é demais.
Disse que Mark Webber assumiu a liderança do Mundial, mas sem informar os pontos. Lá vão: são 161 contra 157 de Lewis Hamilton e 151 de Sebastian Vettel. A diferença é pouca, porém, depois de Abu Dhabi, quem tiver um ponto que seja de vantagem poderá comemorar.
Sebastian Vettel, por sinal, a cada dia lembra mais o 2007 de Lewis Hamilton. Talentoso e com um bom carro nas mãos, deixa um título mundial escapar pela inexperiência. Disse que não percebeu a que distância estava do safety car, o que provocou a punição. Insisto que a imagem mostrada pela FOM era do safety car ainda na pista, mas os comissários entenderam que ele "segurou" os outros pilotos, enquanto Webber ganhava distância.
Vettel ainda pode ser campeão, mas, se não for, saberemos porquê.
A Fórmula 1 está em férias de verão e só volta dia 27, na Bélgica. Nessa etapa, as asas dianteiras serão melhor fiscalizadas. Tem muita gente reclamando dos equipamentos flexíveis. Não se espantem se tudo for padronizado.
Vamos ver o que será notícia até lá.

domingo, 1 de agosto de 2010

Webber, o milagreiro

Não se sabe se foi por genialidade do piloto ou da equipe, mas uma decisão arriscada determinou a vitória de Mark Webber na Hungria. O safety car estava na pista e o australiano simplesmente não entrou nos boxes. E então, disparou para a vitória.
O Maurício Branzani quase cravou o pódio, mas Fernando Alonso ficou com o segundo lugar e Sebastian Vettel com o terceiro. Felipe Massa chegou de onde saiu: em quarto.
Nada demais na largada. Só Fernando Alonso que passou Webber, mas o australiano daria o troco. Com uma pista estreita, a fila indiana se formou antes da primeira passagem pela reta dos boxes. E parecia que a prova manter-se-ia desta forma até o final.
Parecia. Surgiu um detrito na pista. Ninguém, mas absolutamente ninguém da organização da prova disse o que era, nem de qual carro veio. Só sabemos que surgiu, estava lá. E provocou a entrada do safety car. A prova estaria decidida.
Todo mundo entrou nos boxes. Menos Mark Webber. Mas ele não poderia ir longe com pneus moles. Foi exatamente aí que ele ganhou a corrida.
A única posição invertida nos pit stops foi Massa/Hamilton. O inglês saiu do pit lane na frente, para depois abandonar a prova, com problemas mecânicos.
Uma pausa para falarmos dos boxes: o cidadão responsável pelo pneu traseiro direito do carro de Nico Rosberg esqueceu de apertar o parafuso e a roda foi-se pelos ares, indo parar nos boxes da Williams. Ao mesmo tempo, o lollipop man da Renault autorizou a saída de Robert Kubica no exato istante em que Adrian Sutil encostava nos boxes da Force India. Foi pior que batida no estacionamento do supermercado, ou uma que eu e minha então namorada (hoje esposa) vimos em São Paulo, em 2005, em um posto de gasolina. Ridícula.
Vamos à prova, que é melhor.
Webber foi embora. Disparou na frente. Enquanto isso, os comissários davam um drive-through para Sebastian Vettel por considerarem que ele segurou todo mundo na volta do safety car aos boxes. Francamente, não vi. A imagem mostrava o safety car ainda na pista. Vettel cumpriu, gesticulando demais. E perdeu a posição para Alonso.
Na frente, Webber foi fazendo volta mais rápida em cima de volta mais rápida. O release da Williams calculava em 17.1s o tempo no pit lane (entrar, parar e sair). O australiano tinha mais de 20s sobre Alonso. Entrou, parou e voltou na frente. E depois de ter feito milagre com pneus moles.
Só aí a fila indiana foi se mostrar. Vettel atacou Alonso o quanto pôde, mas não passou. Não teve jeito. A briga virou para o décimo lugar. E briga antiga: Schumacher/Barrichello. O brasileiro era mais rápido e ia passar em algum momento.
Depois de quatro ou cinco voltas, Barrichello embutiu na reta dos boxes. E o alemão fechou a porta. Mas fechou de uma forma tão baixa, suja, cruel, desonesta, que só pode ser compreendida por quem conhece o currículo do heptacampeão. O mesmo que em 1994 jogou a Benetton pra cima da Williams de Damon Hill na Austrália, para ser campeão do mundo; que tentou o mesmo com Jaques Villeneuve em 1997, sem sucesso; que estacionou a Ferrari em Mônaco, em 2006. E que ganhou corrida depois de Barrichello frear na linha de chegada. O brasileiro quase bateu no muro, passou a centímetros.
Volto a dizer: meu esporte não é torcer pelo Brasil. Schumacher que passou dos limites mais uma vez.
Mark Webber cruzou a linha de chegada sem problemas, com Alonso e Vettel na companhia. O australiano passa o mês de agosto na liderança do Mundial. E e Red Bull mostra como deve ser o tratamento a um segundo piloto.
A Fórmula 1 entra em recesso e só volta no dia 27, em Spa-Francorchamps. Nós todos continuamos.