sábado, 5 de junho de 2010

Destino: Inglaterra

Neymar pai estaria a caminho do Aeroporto Internacional de Guarulhos neste final de semana.
Prestem atenção: estaria. Não confirmei (ainda) se está.
A fonte é boa.
Destino: Inglaterra.
O que ele iria fazer por lá?
Não sei, não façam perguntas difíceis.
Só sei que pra passear que não é...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Copa é nossa! Ah, é??

"A Seleção é minha, não é de vocês. É o que eu penso, não o que vocês pensam".
Dunga
"No Brasil, há uns 300 jornalistas torcendo contra. Você sempre tem que ganhar o próximo, senão, tudo aquilo feito até ali é esquecido. Só estão esperando perdermos a Copa para dizer 'ah, estão vendo?'".
Dunga
"Nós recebemos tantas críticas e agora, que estamos numa coletiva, você tem a oportunidade de fazer uma pergunta e não faz? Por que não pega o microfone e faz uma pergunta?"
Jorginho, auxiliar de Dunga
Sim, estamos nas mãos dessa gente.
Vai pro hexa, Brasil!!

Quem reparou não repara

Giovanni foi contratado pelo Santos no início desde ano para que "um erro fosse reparado".
O ídolo da torcida santista foi escurraçado do clube no início de 2006 por Vanderlei Luxemburgo.
Na época, Giovanni saiu junto com Luizão e Cláudio Pitbull.
Parte da crônica santista beijou os pés do treinador por mandar pra bem longe três dos jogadores mais caros do elenco.
Giovanni voltou, jogou duas ou três partidas, fez uns golzinhos e foi sendo deixado de lado. Cada vez mais de lado. E muito mais de lado. Conseguiu, finalmente, ser campeão pelo Santos, mas sendo deixado de lado.
Tão de lado que não aguentou e vai embora do clube, talvez encerrando a carreira.
O erro foi reparado.
Mas Giovanni está, mais uma vez, saindo pela porta dos fundos do clube.
E a diretoria, que reparou o erro, não está reparando nesse detalhe.
O erro foi reparado?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Depressão

Jogo em véspera de feriado é depressivo. Começando às 10 da noite, um pouco mais depressivo. Quem entrou em campo na noite de quarta não precisava, portanto, fortalecer as tendências suicidas. O quadro já era ruim por vários aspectos. Poderia ter melhorado nos jogos propriamente ditos. Mas não, eles tinham que deixar a coisa ainda mais depressiva.
Nas transmissões de rádio e TV, só os times reservas. Narradores, comentaristas e repórteres tapando o buraco deixado por quem foi para a África do Sul. Não bastasse, estádios vazios e times sem a menor empolgação. Parecem estar esperando as "férias".
O Palmeiras sofreu, foi sofrível e fez o torcedor sofrer. Para variar um pouco, não jogou absolutamente nada. O duelo com o Flamengo só ganhou destaque porque o time carioca venceu (o mais correto seria o 0 a 0) e logo com um gol de Vágner Love, que não quis nem saber desse negócio de não comemorar. Estava mordido com a forma como saiu do Palestra. E com razão.
E adivinha quem foi falar no fim do jogo? claro, Marcão. "O time é fraco", disse com todas as letras, palavras captadas pelo microfone da Rádio Jovem Pan e ouvidas por este blogueiro.
Já vimos esse filme. Foi em 2002. E com Love jogando pelo Verdão.
O São Paulo ia bem. Ia, até Richarlyson cometer um pênalti bisonho. Mas não pode ser responsabilizado pela derrota para o Goiás. Até porque, de acordo com a sempre isenta, profissional e imparcial Imprensa paulista, o problema estava nos desfalques da zaga.
Sobre Cruzeiro x Santos, melhor falar pouco. Se você não viu, fez bem. Para resumir: dois times com medo de atacar, se expor e levar o contra-ataque. Isso durante 90 arrastados minutos. Duro de assistir. Dorival Júnior sacou Felipe do gol e colocou Rafael, de 20 anos. Podem justificar de todas as formas, mas eu não entendi.
O empate sem gols foi merecido, ao contrário do 1 ponto dado para cada equipe pelo resultado. Seria o mesmo ponto se o empate fosse por 4 a 4, com os dois jogando no ataque, sem medo, dando trabalho aos goleiros, metendo bolas na trave, deixando o resultado imprevisível até o fim. Não, foi um 0 a 0 horroroso e o mesmo ponto, porque o que vale é o empate em si, não a forma como ele foi construído.
Estamos na hora de rever alguns conceitos sobre regras do futebol.
E estamos na hora de não acompanhar o futebol em certos momentos...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não gosta?

"Minha vontade é não voltar para lá. O treinador não gosta de brasileiros. O que eu vou fazer lá?"
Palavras do lateral Cicinho, emprestado pela Roma ao São Paulo. O contrato dele termina assim que acabar a participação do Tricolor na Copa Libertadores.
A Roma confirmou nesta terça-feira a contratação do volante Fábio Simplício, ex-São Paulo.
É mais um brasileiro no time da cidade de Nero.
Os três goleiros da Roma são brazucas: Doni, Júlio Sérgio (ex-Santos) e Arthur (ex-Paulista e Cruzeiro).
Júlio Sérgio, inclusive, acabou de renovar seu contrato com o time italiano por mais quatro anos.
O zagueiro Juan é titular absoluto da Roma. Júlio Baptista tem moral elevada no time e não se escala a Roma sem Rodrigo Taddei (ex-Palmeiras).
Isso sem contar que Adriano Imperador acaba de ser contratado.
Isso porque, segundo Cicinho, Claudio Ranieri não gosta de brasileiros.
No mínimo estranho...

Ruim até certo ponto

Muitos são partidários da tese de que "Pelé calado é um poeta".
Mas o maior de todos falou uma verdade.
Quem detonou a tal Jabulani, a bola da Copa, foram jogadores patrocinados por outras marcas de material esportivo.
Para resumir: a bola é fabricada pela Adidas e o pessoal da Nike não para de falar mal da coitada.
Seria uma pressão pura e simples ou com algum objetivo?
Passei por algo parecido no início de 2009. Parecido, não igual.
Ia começar o Campeonato Paulista e tinha jogador detonando a bola.
Fiz a matéria com os quatro grandes de São Paulo, ouvindo o goleiro e o artilheiro.
No Palmeiras, não foi possível ouvir a opinião do goleiro Marcos.
Ele tinha contrato com a Topper.
É assim. Sempre será.

Ingratidão

Silvio Luiz foi demitido há pouco tempo da Rádio Bandeirantes, onde comandava com maestria o programa Esporte Debate.
Mais recentemente, Silvio Luiz foi demitido da TV Bandeirantes (vulgar e estupidamente conhecida como Band), ficando apenas no canal a cabo dos Saad, a Band Sports.
E agora, como divulga Flavio Ricco, Silvio Luiz não vai para a África do Sul. Tudo pronto para a viagem, tudo acertado e o locutor foi comunicado oficialmente que não vai mais.
A desculpa oficial foi que a emissora precisava de alguém com experiência em Copas para narrar do Brasil.
Silvio Luiz tem mais anos de profissão do que eu tenho de vida.
Merecia, no mínimo, respeito.
Isso para não citar tudo o que ele merece pela maravilhosa contribuição dada ao jornalismo esportivo.
Se não quer mais contar com ele, que o demita de uma vez e pague seus direitos. E deixe-o ser feliz na Rede TV! ou em qualquer outro lugar.
Mas tratar um profissional como Silvio Luiz desta forma e no mínimo uma ingratidão.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mas, porém, entretanto...

A pescaria dos jogadores do Corinthians deixou os santistas irritados.
Mas Neymar disse, antes do jogo, que, se tivesse oportunidade, daria outro chapéu desnecessário em Chicão.
Neymar deu um chapéu infantil e desnecessário em Chicão em fevereiro, na Vila Belmiro.
Mas estava com a decisão do Paulistão de 2009 engasgada.
A torcida do Corinthians não se cansa de lembrar do gol por cobertura de Ronaldo na Vila Belmiro, na decisão do Paulistão de 2009.
Nem do jogo pela fase de classificação daquele mesmo campeonato, quando até cartolas santistas chamaram o Corinthians de "time de segunda".
O problema é que a torcida do Corinthians vive com aquela faixa "eterno 7 x 1". Isso foi há quase cinco anos.
Do mesmo jeito que os santistas vivem mostrando as pedaladas, que foram há quase oito anos.
Quer saber?
Nessa história não tem santo...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Entendeu??

"Todo mundo reclama do Corinthians. Deixem o Corinthians em paz, cuidem de suas vidas. Erros vão acontecer contra o Corinthians e contra os outros. Não ganhamos por causa da arbitragem. Deixem o Corinthians fazer o seu trabalho".
Mano Menezes, 30 de maio de 2010, após o Corinthians vencer o Santos no Pacaembu

"Nos últimos dias, só se fala em 'Meninos da Vila', 'garotos disso e daquilo'. Você não pode marcar e tocar neles que é falta ou cartão amarelo, totalmente na contramão que foi pregado de filosofia de arbitragem no início do ano, de que não seria marcada qualquer faltinha. E não é isso que acontece".
Mano Menezes, 28 de fevereiro de 2010, após o Corinthians ser derrotado pelo Santos na Vila Belmiro

"Eu reclamo dos erros, mas não induzo ninguém a pensar que estão favorecendo Santos. Os outros deveriam fazer o mesmo".
Mano Menezes, 30 de maio de 2010, após o Corinthians vencer o Santos no Pacaembu.
Algumas coisas são muito difíces de entender...

Depois de Istambul

A guerra está declarada na Red Bull, disso não há a menor dúvida. O pessoal das asinhas não é mais um time: é um conglomerado, com dois pilotos e cada um por si.
Sebastian Vettel colocou abertamente a culpa em Mark Webber pela batida na 40ª volta em Istambul. O australiano foi mais político, disse que pode ser, pode não ser, ninguém quer isso e blá, blá, blá.
Se fosse eu já dizia que esse alemãozinho tá se achando o rei da cocada preta e pensa que é o dono da equipe, mas essa é só mais uma entre pelo menos 3 milhões de razões para eu não ter sido piloto profissional.
Enfim, briga aberta. Mas a Red Bull precisa usar a inteligência. Em 1988 e 1989, enquanto Ayrton Senna e Alain Prost trocavam carícias dentro e fora das pistas, iam dividindo o número de vitórias. E a McLaren levantava títulos mundiais. Se for para a Red Bull ter briga interna e continuar a entregar as vitórias para os outros, melhor mudar de ramo. Ou de país...
Segundo o pessoal do Tazio, havia uma ordem implícita para que Vettel ultrapassasse. O alemão tirou o pé no começo da corrida para economizar combustível, enquanto Webber sentava a bota lá na frente. Quando Webber passou a economizar, Vettel tinha combustível para forçar um pouco mais. Se o australiano diminuísse, Vettel teria de diminuir também e a vitória poderia cair no colo de Lewis Hamilton. Aí os dois forçaram...e a vitória caiu no colo de Lewis Hamilton.
Por falar em Hamilton, acho que esqueceram de avisar Jenson Button: não adianta chegar na McLaren com títulos mundiais no currículo. A equipe tem dono. E a vida só é boa quando fazem o que ele quer. Passa nos boxes vermelhos e pergunta pra um espanhol que trabalha lá...

domingo, 30 de maio de 2010

Corinthians, com inteligência

Não faz muito tempo que Carlos Alberto Parreira disse que já havia passado da hora do futebol brasileiro aprender a jogar quando não está com a bola. Foi exatamente esse o diferencial para a vitória do Corinthians sobre o Santos. Mais do que abrir o placar com 1 minuto de jogo, mais do que marcar o segundo gol logo depois de sofrer o empate, o Corinthians soube jogar sem ter a bola nos pés.
O Santos fez, diante do Corinthians, sua melhor apresentação neste Campeonato Brasileiro. Aí você olha para o resultado do jogo e manda o blogueiro catar coquinho. Fique calmo! Você vai entender que a ideia faz sentido.
Foi uma partida dominada em boa parte pelo Santos. Teve mais posse de bola, tocou melhor e atacou bem. E por que raios o Corinthians venceu? Porque soube marcar o Santos, anulou as referências do adversário e contra-atacou com eficiência.
Não é novidade que o Santos é um time rápido e habilidoso. Sem Robinho, sobraram Neymar, Wesley e Paulo Henrique Ganso. Os dois primeiros foram a-nu-la-dos pela marcação corintiana. Ralf e Elias não deram espaço, principalmente para Wesley, um dos maiores articuladores do ataque santista. Ganso só conseguiu produzir alguma coisa por ser um jogador acima da média, que faz muito em pouco espaço. E foi por ele que o Santos ainda criou alguma coisa no primeiro tempo.
Além de defender muito bem, o Corinthians soube atacar com inteligência. Não se lançou ao ataque. Esperou os descuidos adversários. E a zaga do Santos adora se descuidar. Levou quatro gols, podendo levar cinco, seis...
"Ah, mas o Santos teve um gol mal anulado". É verdade, muito mal anulado, diga-se de passagem. Mas faz mais um gol, faz outro e outro e mais um. Será que todos seriam anulados? Não, não dá para colocar a culpa na arbitragem de Sálvio Spínola Fagundes Filho.
A vitória foi do Corinthians. Foi de Mano Menezes, que soube armar um time para encarar um adversário habilidoso e que repito: jogou muita bola. Ruim para o torcedor santista. Bom para o futebol.

Deram asas a Hamilton

Outro dia eu disse aqui que existem várias formas de vencer um GP. E Lewis Hamilton deu mais uma prova disso. O GP da Turquia não era dele. No máximo, com muito esforço, chegaria num improvável segundo lugar. Mas o inglês venceu, beneficiado por uma lambança histórica da Red Bull.
Menos de 20 voltas para o fim da prova. Mark Webber em primeiro, depois de largar na pole. Sebastian Vettel em segundo. Como na Red Bull não existe primeiro piloto (embora haja uma certa preferência por Vettel) e ninguém abre o rádio para dizer "tragam os carros inteiros", o alemão foi brigar pela liderança. Os dois pilotos tinham 78 pontos.
Tenta passar por aqui, fecha por lá, vai, não vai...e foi, ou melhor, foram. Os choque entre os dois carros que dão asas foi inevitável. Para Vettel, fim de prova. Webber ainda conseguiu voltar, mas em terceiro lugar, com as McLaren de Hamilton e Jenson Button na frente.
Até então, a corrida estava chata. Muito chata. Para não dizer que nada aconteceu, Vettel, que largou em terceiro, ultrapassou Hamilton logo depois que as luzes foram apagadas. Tomou o revide antes do fim da primeira volta. O alemão entrou antes nos boxes e logo depois, Webber e Hamilton entraram juntos. E uma estupidez da McLaren permitiu a Vettel tomar o segundo lugar do inglês. Foi só. Até acontecer a bobagem que levou o pessoal das asinhas a colocar as mãos na cabeça.
Vettel saiu do carro fazendo o gesto de girar o dedo indicador na orelha. "Está louco". No motorhome, foi político. Disse que ia ver de novo, avaliar melhor, analisar a telemetria e blá, blá, blá...
Hamilton e Button por pouco não fizeram o mesmo. Protagonizaram um show de tentativas de ultrapassagem. Button quase conseguiu. Esteve um pouco na frente, mas Hamilton não permitiu. Detalhe: pelo rádio, os engenheiros berravam para que os dois economizassem um combustível que poderia acabar a qualquer instante.
O campeão de 2008 cruzou em primeiro e com cara de poucos amigos. Não gostou da pressão sofrida pelo companheiro de equipe. Mimadinho esse Hamilton, hein? Estou começando a dar razão para Fernando Alonso. Enfim, Webber cruzou em um vergonhoso terceiro lugar. Vergonhoso pela forma como veio.
As Ferrari? Felipe Massa em sétimo e Fernando Alonso em oitavo. E só.
Webber continua na liderança do campeonato, agora com 93 pontos, mas Jenson Button pegou o segundo lugar, com 88. Hamilton vem em terceiro com 84 e Fernando Alonso em quarto, com 79. Vettel se manteve nos 78. Felipe Massa é o melhor brasileiro: sétimo lugar, com 67 pontos.
Vamos esperar pelas notícias que virão da Red Bull. Na coletiva, Webber disse que é assim mesmo e blá, blá, blá...
Duvido. Vem pancada por aí. Literalmente...