
sábado, 7 de novembro de 2009
Campanha? Não...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Esquentando...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Menino mimado

quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Sayonara

terça-feira, 3 de novembro de 2009
Interrogações afirmativas

Seria criminoso chegar neste espaço e afirmar categoricamente: o São Paulo é o campeão brasileiro de 2009. Mas que o time do Morumbi tem um caminho bem mais leve que o Palmeiras na reta final do Campeonato Brasileiro, ah, isso tem. Vejam só:
34ª rodada
Grêmio x São Paulo
Fluminense x Palmeiras
O Grêmio é quase imbatível no Olímpico, mas nos últimos anos o São Paulo tem conseguido resultados satisfatórios por lá. No Maracanã, pedreira para o Palmeiras. O rebaixado Fluminense não está tão rebaixado assim. Vem de duas vitórias; a última de forma altamente improvável no Mineirão, depois de estar perdendo para o Cruzeiro por 2 a 0. Está embalado.
35ª rodada
Palmeiras x Sport
São Paulo x Vitória
O Palmeiras pega outro candidato ao rebaixamento e costumeiramente se complica no Palestra. Até fazer 1 a 0 no Goiás, por exemplo, o jogo estava duro. O São Paulo se complica menos no Morumbi e pega um adversário que não vai nem vem. Não tem mais nada pra fazer neste ano.
36ª rodada
Botafogo x São Paulo
Grêmio x Palmeiras
Difícil para os dois. O Palmeiras pega o mesmo quase imbatível Grêmio e o Botafogo pode precisar desse resultado pra se livrar de vez da Série B. Por outro lado, é mais fácil o Botafogo fraquejar no Engenhão do que o Grêmio no Olímpico.
37ª rodada
Goiás x São Paulo
Palmeiras x Atlético-MG
Nem é preciso pensar muito. O Goiás foi o paraguaio-símbolo deste Brasileiro (pega a Sul-Americana e olhe lá) e, no Parque Antártica, ainda pode haver uma briga direta pelo título.
38ª rodada
São Paulo x Sport
Botafogo x Palmeiras
Se o campeonato não estiver decidido até então, parabéns, São Paulo. Os pernambucanos podem estar já rebaixados e vamos dizer que o Botafogo ainda precise desse resultado...a possibilidade de fraquejar seria menor. No Morumbi, mesmo que o Sport precise do resultado, não faria. O São Paulo teria de vacilar demais, mas um time de chegada não costuma errar na hora decisiva. E o São Paulo é um time de chegada
Está mais para o São Paulo? Sim. Quem vai ser campeão? Não dá para afirmar. O São Paulo seria merecedor? Sim, campeonato por pontos corridos dá o prêmio aos mais competentes ou aos menos incompetentes. E o São Paulo foi menos incompetente. Até aqui, vacilou quando pôde, não no momento em que poderia disparar na liderança...
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Finalmente, a surpresa
domingo, 1 de novembro de 2009
Motivação cheia de motivos

Sebastian Vettel era o oposto. Poucos anos na Fórmula 1, bem cotado e com uma motivação enorme. Para ele, o vice era o segundo dos vencedores, o que, na cabeça dele, era algo maravilhoso. Talvez por isso, a quinta vitóra da carreira do alemão tenha sido tão comemorada. Vettel venceu, seguido por Mark Webber e Jenson Button. Ganhou ainda mais moral para a próxima temporada ao garantir o vice nesta.
Mais maravilhoso é o autódromo de Abu Dhabi. Maravilhoso e travado. A previsão era de poucas emoções na pista. A beleza ficaria em tudo o que envolve o circuito.
Lewis Hamilton, com a pole de sábado, usou o kers no retão e se garantiu lá na frente, deixando para trás um grid inalterado em relação à classificação: Sebastian Vettel em segundo, Mark Webber em terceiro, Barrichello em quarto e Button em quinto. Na primeira curva, Barrichello tentou passar Webber e perdeu parte da asa dianteira da Brawn GP. Nada que o atrapalhasse nos tempos de volta; o suficiente para ser ultrapassado por Button e cair para quinto.
Num circuito travado, nada acontecia até a 16ª volta, quando Barrichello foi para os boxes (e não trocou o bico do carro). Hamilton e Button entraram na volta seguinte. No retorno, Button viveu um déja vú de Interlagos: com o carro pesadão, foi ultrapassado por Kamui Kobayashi (lembram dele?), que vinha com a Toyota pronta para uma só parada nos boxes.
Logo depois, um parêntese para o inusitado. Jaime Alguersuari errou de equipe. Sim, isso mesmo. Deveria entrar nos boxes da Toro Rosso e seguiu convicto para a Red Bull. Está certo que uma é o genérico da outra, o dono é o mesmo, é tudo colega, os macacões são parecidos, mas a cena dos mecânicos da Red Bull mandando ele ir embora foi sensacional. Ah, logo na sequência vinha Vettel, que por pouco não foi prejudicado. Mas voltou ainda em primeiro, posição que herdou com o pit stop de Hamilton. Alguersuari abandonou a prova logo depois.
A vitória se abriu na frente de Vettel. Lewis Hamilton teve problemas de vibração na roda traseira (o mesmo problema que Barrichello teve em Interlagos e que havia favorecido o inglês) e voltou aos boxes. Ninguém na McLaren mexeu no carro. Hamilton foi direto para a garagem. Na pista, Vettel começava a comemorar, com Kobayashi em terceiro.
O japonês só parou na 30ª volta. Encheu o tanque da Toyota e o carro ficou lento. Dificilmente ele iria longe virando 1min44s por volta.
A segunda janela de pits foi aberta por Mark Webber. na 40ª volta. Depois dele, vieram Barrichello, Vettel e Button. Posições inalteradas, a não ser o tal Kobayashi indo para o sexto lugar.
Só na última volta houve emoção. Button atacou Webber e ambos disputaram curva a curva a segunda posição. Melhor para o australiano, que fechou várias portas e se manteve à frente. Lá na reta dos boxes, Vettel era só felicidade. Webber fechou em segundo, Button em terceiro e Barichello em quarto. Assim, Button fechou a temporada com 95 pontos, Vettel com 84 e Barrichello com 77.
Fim de temporada; início das especulações. Talvez neste período a Fórmula 1 reserve mais emoções do que os circuitos travados. É o que esperamos...