sexta-feira, 23 de março de 2012

Sepang, sexta-feira (com sono)

Nem sei dizer por que cazzo acompanhei os treinos de sexta-feira em Sepang.
Vou dar uma desaparecida básica no final de semana, que compromete qualquer possibilidade de acompanhar a prova.
A coisa não mudou muito em relação à Austrália.
Nos dois treinos deu Lewis Hamilton.
À tarde, quando os tempos são avaliados com um pouco mais de seriedade, Michael Schumacher foi o segundo e Jenson Button o terceiro.
O pessoal das asinhas vai mal, obrigado.
Sebastian Vettel foi só o 10º. Mark Webber ainda ficou em 7º.
As Ferrari?
Lá atrás.
Fernando Alonso nem tanto. Ficou em 6º. Felipe Massa foi o 16º.
É, está perto de alterar o nome para Felipe Assa.
Porque a batata já assou...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Se fosse possível

O dia 21 passou.
E acabou a onda de falar em Ayrton Senna.
Sim, entrei nela, postei o vídeo.
Estava esperando as acusações de ufanismo exacerbado, de ser manipulado facilmente, de ser levado pela mídia (leia-se Globo) e que teve muita gente melhor que ele.
Mas o que realmente intriga é a tentativa de responder a algumas perguntas.
A esta altura de um campeonato que insiste em não começar, eu já teria entrevistado Ayrton Senna? Em quais circunstâncias? O que perguntaria?
Provavelmente sim, já o teria entrevistado no paddock de Interlagos ou em algum evento o qual eu, sabendo dessa possibilidade, moveria mundos e fundos para ir.
A esta altura, conquentão, Ayrton seria provavelmente um pentacampeão mundial, porque os títulos de 1996 e 1997 eram dele. Teria encerrado a carreira na Ferrari, sabe-se lá se acertando ou não o carro. Não creio que seria comentarista da categoria, mas poderia das uns pitacos em algumas provas.
O gravador tremeria na mão na primeira entrevista. Assim aconteceu somente em três oportunidades: diante de Pelé, Romário e Nelson Piquet. Na segunda oportunidade talvez não tremesse e na terceira as perguntas já seriam na base do "E o Massa? Neste ano vai ou não vai?"
Ayrton não viu a nova safra de jornalistas chegar aos autódromos. Não virou trending topics todos os finais de semana. Não ganhou quadros e mais quadros no Facebook. Ayrton não foi fotografado no meio da rua e a foto não foi postada no twitpic. Não precisou criar o perfil @realsenna para ganhar 4 milhões de seguidores e combater os fakes.
Ayrton foi Ayrton no boca a boca, nas imgens da TV e só.
Talvez as perguntas básicas fossem feitas, talvez as menos comuns. Fato é que se fosse hoje, agora, não sei qual seria a primeira pergunta.
Só sei que seria a primeira entrevista. E o gravador iria tremer...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Ayrton, 52

Bora ser parte integrante dos Trending Topics.
Sempre haverá um chato para chamar um post deste de aproveitador.
Sempre há o que não se curva à Rede Globo e acha que o Gabriele Tarquini foi melhor.
E quem disse que eu ligo?
O cara foi gênio e está na galeria dos gênios.
Não é ufanismo. É fato...

domingo, 18 de março de 2012

Trocas melbournianas

A McLaren virou Red Bull, a Red Bull virou Ferrari e a Ferrari virou Caterham.
A vitória de Jenson Button em Melbourne chegou no estilo Sebastian Vettel 2011.
O segundo lugar de Sebastian Vettel chegou no estilo Fernando Alonso em 2010.
O quinto lugar de Fernando Alonso chegou no estilo Fernando Alonso de ser. Tira leite de pedra de um motor de geladeira que a Ferrari resolveu chamar de carro de Fórmula 1.
Lewis Hamilton completou o pódio. E Mark Webber foi o quarto.
Kimi Raikkönen voltou à categoria para ser o sétimo colocado.
Os brasileiros? Bem...
Button teve a esperteza de pular na frente do pole Hamilton na largada. E a McLaren estava sobrando em Melbourne. Lembrou o time de 1988, a Williams de 1992/93. Os dois carros foram embora e deixaram a briga do terceiro para trás.
O terceiro era Michael Schumacher. Isso até a Mercedes deixá-lo sem suspensão.
Suspensão que também tirou Romain Grosjean da prova. O piloto da Lotus havia largado em terceiro, mas caiu lá para trás logo no início da prova.
Alonso, esse sim é um animal. Largou em 12°, tinha um carro (?) horroroso nas mãos e pulou para o quarto lugar. Foi perder a posição perto do fim.
Vettel deu sorte. Sim, porque Vitaly Petrov abandonou a prova na volta 38, mas deixando o carro na reta dos boxes, o que provocou a entrada do safety car. Foi a hora em que o alemãozinho entrou nos boxes. Quando voltou, estava em segundo lugar.
Logo depois que o safety car recolheu, Bruno Senna e Felipe Massa disputaram um honroso 13º lugar com tanta vontade que se tocaram com força. Para o ferrarista, uma quebra da asa traseira encerrou a prova ali mesmo. Bruno teve o pneu esquerdo traseiro danificado, trocou-o, deu mais algumas voltas e recolheu de vez.
Button só teve o trabalho de cruzar na frente.
Menção honrosa a Pastor Maldonado que iria entrar na zona de pontuação. Isso até bater forte na última volta.
Semana que vem tem prova na Malásia. Apostar nos destinos da temporada, por enquanto, não dá.