quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Botão "pause"

O Autobola vai dar um tempo em setembro.
Não que vá parar, mas digamos que a velocidade dos novos posts será diminuída.
É preciso tirar o pé, andar mais devagar.
Definir rumos, estratégias, finalizar projetos.
Um dos quais, inclusive, será muito falado por aqui caso vire realidade.
Por causa dele, preciso me ausentar.
Por causa dele, os pitacos do GP da Itália viram em algumas tuitadas, se é que vai dar.
Em Cingapura, pode ser.
Retomamos o esquema normal em outubro.
Stay with us!

Só o futebol mesmo

Porque nenhuma partida termina antes da hora...



101

E o Sport Club Corinthians Paulista completa 101 anos de existência.
A festa do Centenário acabou. O título nesse período que só terminou agora, como pregou o presidente, não veio.
Mas o Corinthians continua, segue, sempre existirá.
Porque o Corinthians vai além de um aniversário, vai além de um centenário.
O Corinthians é um meio de existência, uma razão para continuar existindo.
Nenhum outro clube no mundo chama tanto a atenção.
Nenhum outro clube no mundo é assunto quando entra em campo e também quando não entra em campo.
Só o Corinthians reúne a atenção todas as torcidas quando joga.
Porque quem não é corintiano torce contra. Não há o indiferente.
Uma vitória do Corinthians proporciona em seu torcedor um prazer indescritível, rigorosamente o mesmo prazer sentido pelo torcedor rival quando o Corinthians perde.
O Botafogo não venceu a Libertadores. O Fluminense também não. O Flamengo não atua em seu estádio.
Só o Corinthians é sacaneado por esses motivos.
Nenhum outro time conta há quase 35 anos a história de um título estadual. Porque título estadual, sobretudo nos últimos tempos, perdeu o valor.
Para o Corinthians um título estadual sem valor foi o fim do pesadelo de uma geração que ficou 23 anos a ver navios.
Quem mais faria festa há mais de 40 anos pela quebra do tabu sobre um rival local?
O Corinthians foi humilhado pelo Santos de Pelé durante 11 anos. E desde 1968 comemora.
O corintiano diz que ninguém sabe o que é ser corintiano.
Realmente não sei. Sei o que é ser santista.
Talvez só um corintiano saiba dizer o que é viver tudo isso.
Parabéns, Corinthians!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Respondido

Felipe Massa disse ao 'El Pais' o que eu queria que ele dissesse a mim e que, por motivos de competência maior dos outros, não disse.
“Sou exatamente o mesmo. É verdade que não consegui os resultados daquela época, mas a ambição que tenho e o esforço são os mesmos”.
Ou seja, ele disse ser o mesmo de 2008, não vem conseguindo os mesmos resultados de 2008, mas a ambição é a mesma de 2008.
O ano em que uma quebra na Hungria a três voltas do final, a mula do pirulito eletrônico em Cingapura e os pneus não trocados de Timo Glock em Interlagos deram o título a Lewis Hamilton.
A pergunta foi a que eu quero fazer a Felipe.
"Você caiu de produção depois do acidente na Hungria em 2009?"
“É simples. Fernando tem sido mais rápido que eu, especialmente nos sábados. Isso é tudo. Logicamente, houve evoluções que funcionam melhor para um do que para outro, mas não é nada que aconteça intencionalmente. Acontece e ponto final”.
Faz sentido. Massa não voltou em 2009 e, em 2010, Fernando estava na Ferrari, com o patrocinador-mor.
E era faster than you.
Você pode acreditar ou não.
Mas a versão de Felipe está aí.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Só isso?

Eric Boullier repetiu todo o discurso.
Na 'Autosport', disse que apesar da besteira cometida por Bruno Senna na primeira curva de Spa-Francorchamps, o importante era ver o lado positivo do 7º lugar e coisa e tal.
É claro, público e notório que Monsieur Boullier não quis comprometer o brazuca.
Mas que rolou uma torcida de nariz, ah, rolou.
O recado está dado.
Em Monza, ou faz a coisa direito ou já era.
E para a Imprensa dirão que o acordo era por duas corridas e nada mais.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Depois de Spa-Francorchamps

"Não quero falar mal de qualquer outro piloto, pois não é meu estilo. No entanto, acho que a situação está bem clara para todos"
Jaime Alguersuari, sobre o enrosco com Bruno Senna
"Perdi o ponto de freada. Não havia como evitar a batida em Alguersuari e lamento muito pela corrida dele. Deveria ter sido mais cuidadoso"
Bruno Senna, sobre o enrosco com Alguersuari
"Sabia perfeitamente que Hamilton estava mais rápido que eu, então não tive motivos para lutar com ele. Depois que ele me ultrapassou, não era minha intenção recuperar a posição, então eu fiquei na minha trajetória e não esperava que ele fosse se mover"
Kamui Kobayashi, sobre o enrosco com Lewis Hamilton
“Para ser honesto, não me lembro direito [do acidente]. Apenas me recordo de ter batido no muro com força”.
Lewis Hamilton, sobre o enrosco com Kobayashi
“É uma sensação mista, mas ele (Senna) fez uma corrida sólida, com ritmo bom o suficiente. Ele precisa melhorar, mas fez uma boa prova. Se ele mantiver em todas as corridas o que fez neste fim de semana, acho que será o suficiente para conquistar pontos”.
Eric Boullier, chefe da Renault

Enquanto isso, Sebastian Vettel faz as contas para saber em qual prova comemorará o bicampeonato.
Dia 11, a Fórmula 1 desembarca na Itália.
Onde Vettel conquistou sua primeira vitória na carreira.
Com uma Toro Rosso...

Em oração

Este blog deseja a rápida e completa recuperação do técnico Ricardo Gomes.
Profissional correto, foi um zagueiro clássico e é hoje um treinador ético e decente.
O futebol mundial precisa de pessoas como Ricardo Gomes.
Que Deus o abençõe.

domingo, 28 de agosto de 2011

Penske muito bem

Só deu Penske em Sonoma.
Will Power venceu de ponta a ponta, com Hélio Castroneves em segundo lugar e Ryan Briscoe em terceiro.
Bia Figueiredo ficou em 13º, Vitor Meira o 22º e Tony Kanaan abandonou.
O líder do Campeonato ainda é Dario Franchitti, com 475 pontos. Power tem 449 e Scott Dixonn 400.
Próxima parada: domingo que vem, nas ruas de Baltimore.

Vettel; tudo igual, mas diferente

Deu Sebastian Vettel em Spa-Francorchamps.
De novo? Não, vamos dar um desconto. O alemãozinho não vencia há três corridas.
Saiu na pole e venceu em uma corrida que passou longe, mas muito longe mesmo de ser chata.
E que, por incrível que pareça, não foi movimentada pela chuva.
Vettel pulou para 259 pontos. Webber tem 167 e Alonso 157.
O script da corrida começou a ser escrito a paritr da curva 1. Nico Rosberg saiu em quinto para ganhar a primeira posição. Com Mark Webber largando mal, o caminho foi aberto para que ele ultrapassasse o compatriota Vettel e asseumisse a ponta. Por pouco tempo, é verdade, pois Vettel em pouco tempo retomou a pole.
Ao mesmo tempo, Alonso saía do oitavo lugar na largada para brigar pelas primeiras colocações.
Bruno Senna teve o efeito contrário. Na mesma curva 1 se enroscou com a Toro Rosso de Jaime Alguersuari, os carros se tocaram e o brasileiro foi considerado culpado pelo toque. Levou um drive-through suficiente para mandá-lo lá para trás.
Quase tudo aconteceu nas primeiras 10 voltas. Alonso foi chegando, levou Felipe Massa e passou por Rosberguinho como quis na Eau Rouge. Àquela altura, Vettel já tinha ido para os boxes, junto com muita gente que vinha tendo problemas de bolhas nos pneus. Casos de Jenson Button e Mark Webber.
Massa, por sinal, foi ultrapassado por Rosberg, Alonso e Lewis Hamilton em uma sequência.
A ultrapassagem de Alonso sobre Rosberg lhe rendeu uma pole provisória, que durou até a hora em que o ferrarista foi para os boxes. Voltou na mesma hora em que Webber contornava a curva 1, disputou posição e o australiano levou a melhor.
Era o código para saber que Vettel, que vinha à frente de Webber, estava à frente e Alonso precisaria começar tudo de novo.
Na oitava volta, Hamilton assumiu a ponta. Já havia ultrapassado Nico Rosberg. Na 10ª, Alonso passou Webber e recuperou a posição. Estava em 6º.
Após essa primeira janela de pits, o quadro mostrava Vettel, Rosberg e Alonso. Hamilton vinha ultrapassando todo mundo até chegar ao quarto lugar. Foi quando o inglês tentou passar Kamui Kobayashi. Na disputa, a roda direita dianteira do carro do japonês tocou na esquerda traseira do inglês. Hamilton perdeu o carro e bateu de frente no guard-rail. Pancão forte e ele demorou para sair do carro. Susto e safety car.
O inglês foi atendido, mas estava tudo bem com ele. Um susto e nada mais. Vettel, Sutil, Barrichello, Schumacher e Button aproveitaram para entrar nos boxes.
Quando o safety car recolheu, na 17ª volta, a situação era Alonso, Webber, Vettel e Massa. Na reabertura, Vettel passou o companheiro e foi para cima de Alonso. E levou a liderança, sim. A situação passou a ser Vettel, Alonso e Weber.
Alonso voltou para os boxes na 30ª volta. Retornou em quarto, atrás de Button. Vettel parou na volta 31 e voltou em terceiro. Depois foi a vez de Webber. Na pista, Vettel passou Button e pegou a liderança. De novo.
Na volta 37, Mark Webber fez uma manobra sensacional e passou Alonso. Pegou o segundo lugar. Na volta 42, foi a vez de Jenson Button ultrapassar o espanhol.
Vettel cruzou sem problemas em primeiro, com Webber em segundo e Button em terceiro.
Alonso foi o quarto e, em quinto, com muita festa, chegou Schumacher. Muito longe da posição que o consagrou, mas muito bom para quem comemorou 20 anos de Fórmula 1
Felipe Massa chegou em 9º, Bruno Senna em 13º e Rubens Barrichello em 16º.
Vamos às contas: em qual prova Vettel será campeão?