sábado, 24 de julho de 2010

Sim

Mano Menezes disse "sim" a Ricardo Teixeira.
É o técnico da Seleção Brasileira.
Não gostei.
Arrogante, irônico e desprovido de humildade, Mano tem certeza de que está lá porque é melhor que o resto.
Mesmo que esse resto tenha sido convidado antes dele.
Teve méritos ao formar o Grêmio de 2005 e o Corinthians de 2008/2009.
Percebeu? Dois títulos na Série B.
Apenas uma Copa do Brasil.
Dizem que gosta de um esquema.
Aí, não sei se é verdade.
Das duas, uma: ou fica os dois anos necessários e não consegue resultados, ou aguentaremos o sorrisinho de canto de boca até 2014.
Fico com a primeira.
Mano será comandado por um covarde, que já disse que não liga para resultados neste momento.
Um discurso que valerá até as primeiras derrotas.
E aí ele atende ao clamor popular e vira Deus.
E, claro, vai criticar Mano.
Como criticou Parreira depois da Copa de 2006. Como criticou Dunga depois da Copa de 2010.
Depois, sempre depois. Jamais antes.
Típico dos covardes.
A não ser que Mano cale a minha boca e se consagre de uma vez por todas.
Um título mundial é suficiente.
"As vitórias encobrem os erros", já dizia o saudoso Pinheiro Neto.
É isso que temo.
BRASIL-SIL-SIL!!!

Triste fim de Ronaldo

Ronaldo não joga contra o Palmeiras, no domingo que vem.
Ronaldo não joga desde a primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
Ronaldo não faz a diferença desde o final do primeiro semestre do ano passado.
Ronaldo está recuperado da contusão, mas não consegue entrar em forma.
Há quem diga que não deixou a vida ativa fora dos gramados.
Talvez o Maurício, um dos grandes colaboradores deste blog, saiba um pouco mais, mas parece que ele promoveu uma festinha até altas horas em Indaiatuba.
Não sei, não tenho provas, estou falando do que li. Não sei se é verdade.
O que sei é que ele não joga faz tempo.
Outro jogador em outro clube estaria dispensado.
Ronaldo, no Corinthians, jamais.
Principalmente porque a participação dele no clube vai muito além da bola.
Chega às grandes boladas.
Ronaldo poderia ter anunciado o final da carreira assim que a Libertadores acabou para o Corinthians.
Seria lembrado pelos três prêmios de melhor do mundo e pela artilharia máxima em Copas do Mundo.
Isso sem falar no 2009 que teve no Corinthians.
Até porque a culpa não foi dele pela perda da Libertadores.
Do jeito que está, será lembrado pelo atual momento.
Triste, muito triste.

Hockenhein - o grid

O eixo Ferrari/Fiat quer dizer praticamente a mesma coisa, certo? Então vamos plagiar a campanha publicitária da Fiat:
VOCÊ QUAAAAAAAAAAASE FOI O POLE POSITION!!!
Sim, Fernando Alonso ficou no quase em Hockenhein. E por muito quase mesmo. Para dizer com exatidão, dois milésimos de segundo.
E Sebastian Vettel fez a festa no quintal. Cravou 1min13s791, quando o cronômetro já estava zerado e mandou a 10ª pole da Red Bull em 11 etapas. Alonso foi o segundo com o incrível 1min13s793. Felipe Massa sai em terceiro e Mark Webber em quarto.
Sentiu a falta de alguém? Pois é, as McLaren ficaram para trás. E Jenson Button sai na frente de Lewis Hamilton. O campeão de 2009 sai em 5º e o de 2008 em 6º.
Foi preciso prender a respiração nas voltas finais. Alonso tinha sido o mais rápido na sexta-feira e nos dois qualifyng. Faltava o terceiro para confirmar a volta da grande Ferrari, que precisava mostrar-se grande, o que não vinha acontecendo desde o Bahrein. Depois do cronômetro estar zerado, era só esperar os tempos de quem estava com volta aberta. Vettel fez o primeiro tempo e todo mundo ficou esperando Alonso, porque tudo levava a crer que o espanhol confirmaria a pole. Dois milésimos fatais garantiram a festa do alemão.
Pelo lado otimista, a Ferrari voltou e pode dar trabalho. Pelo lado pessimista, uma decepção enorme.
Rubens Barrichello sai em oitavo. Mais um bom resultado com a fraca Williams. Insisto: ele está tirando o máximo que pode de um carro ruim. Que bom seria se tivesse feito o mesmo quando teve um carro bom.
Bruno Senna sai em 21º e Lucas di Grassi, com problemas no carro, larga em último.
Duas notas: Michael Schumacher não foi nem para o Q3. sai em 11º, tirado por Nico Hulkenberg nos instantes finais do Q2. E Vitantonio Liuzzi deu uma cacetada na reta dos boxes. Nada demais com ele. Sai em 22º.
Ah, e ainda pode chover na corrida...
O grid
1º Sebastian Vettel (Red Bull)
2º Fernando Alonso (Ferrari)
3º Felipe Massa (Ferrari)
4º Mark Webber (Red Bull)
5º Jenson Button (McLaren)
6º Lewis Hamilton (McLaren)
7º Robert Kubica (Renault)
8º Rubens Barrichello (Williams)
9º Nico Rosberg (Mercedes)
10º Nico Hulkenberg (Williams)
11º Michael Schumacher (Mercedes)
12º Kamui Kobayashi (Sauber)
13º Vitaly Petrov (Renault)
14º Adrian Sutil (Force India)
15º Pedro de la Rosa (Sauber)
16º Jaime Alguersuari (Toro Rosso)
17º Sebastien Buemi (Toro Rosso)
18º Jarno Trulli (Lotus)
19º Heikki Kovalainen (Lotus)
20º Timo Glock (Virgin)
21º Bruno Senna (Hispania)
22º Vitantonio Liuzzi (Force India)
23º Sakun Yamamoto (Hispania)
24º Lucas di Grassi (Virgin)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Hockenhein - sexta-feira

Volto à teoria de que a sexta-feira não vale nada, nem quer dizer muita coisa.
Embora tenha dito em Valencia e Silverstone...
Se os primeiros treinos livres resolverem anunciar o que vem por aí, comece a cantar "ôôô, a Ferrari voltou".
Sim, Fernando Alonso foi o mais rápido em Hockenhein. Mandou 1min16s265. E Felipe Massa ficou com a terceira colocação. No meio do sanduíche italiano aparece Sebastian Vettel, o segundo colocado. E Mark webber ficou em quarto.
Caso a sexta-feira queria mostrar o que acontecerá no domingo, chegou um velho-novo concorrente. E um time mordido por não se acertar simplesmente desde a primeira etapa, no Bahrein. Foi aquela vitória com Alonso e nada mais.
No caso de Massa, a vitória seria dupla, pois, além de não acertar o carro, andava com problemas de aquecimento de pneus. E a pista alemã chegou só aos 23º no meio da tarde.
Das duas, uma: ou a Ferrari resolveu mostrar as garras, ou os pilotos se acertaram de vez com seus carros.
Mas existe a possibilidade da sexta-feira não valer nada e aí você pode ignorar tudo o que foi lido até aqui e esperar pelo grid no sábado.
Se os resultados de hoje vão dar uma prévia do fim de semana? Não sei. Mas que seria bom, ah, seria.
Em tempo: Rubens Barrichello foi o 9º, Lucas di Grassi o 21º e Bruno Senna o 23º.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Está tudo bem

O Santos perdeu a terceira partida seguida desde a retomada do Campeonato Brasileiro.
Mas talvez noticiar isso possa provocar alguns problemas.
Afinal, há quem insista que a Imprensa trabalha contra o Santos FC
Então a derrota para o Atlético-PR foi apenas um acidente de percurso.
Como haviam sido Palmeiras e Fluminense.
Três derrotas em uma semana.
Uma em casa.
Nenhum gol marcado em duas partidas.
Tudo acidente de percurso.
Coisas que acontecem.
Afinal, não há nenhum problema se André não joga porque está com a cabeça na Ucrânia.
Muito menos se um deslumbrado Neymar ainda não sabe que, para continuar sendo badalado, precisa jogar bola.
Viver de gritinhos histéricos, carros, funk e twitter tem um preço.
E, claro, menos grave é Neymar estar com a cabeça em Londres, mais exatamente no Chelsea.
Pouco importa se o Santos não tem goleiro desde que Fábio Costa foi embora, nem se a defesa é um queijo suiço.
Não, nada disso importa.
Afinal, não queremos trabalhar contra o Santos.
Por isso, antes da divulgação da notícia, perguntamos ao treinador se houve briga na concentração. Não tinha ninguém da Imprensa lá, na hora.
Alguém viu e contou.
Mas a Imprensa está contra o Santos.
O Lyon fez proposta por Ganso e o Chelsea por Neymar. O Santos confirmou, mas a Imprensa quer desmanchar o time.
Não, melhor dizer apenas que perdeu para o Atlético-PR.
Seria muita má intenção falar em três derrotas seguidas.
Coisa de quem quer denegrir a imagem do clube.
Assessores de Imprensa, defensores da chapa, diretores das portas dos banheiros acham isso.
Falta pouco para começar a decisão da Copa do Brasil.
É melhor não falar mais nada.
Antes que sejamos culpados por mais um vexame histórico.
Mesmo sem jogar bola...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vinte é pouco; espera os 21

O Santos disse "não" ao Chelsea.
20 milhões de euros por Neymar é pouco.
O Santos pode mais.
Evidentemente, não foi uma decisão tomada solitariamente.
É preciso SONDAr um parceiro para saber o que ele DIS.
Herança deixada por quem estava ali até o ano passado.
Só esqueceram de avisar as pessoas que administram a carreira de Neymar.
No caso, o pai e o empresário.
Wagner Ribeiro disse que cabe ao jogador decidir. Seu Neymarzão, em conversa por telefone com o competente Anderson Firmino, de A Tribuna on line, disse que precisava ouvir a proposta.
Ou seja, não ouviu.
Neymar vale mais que 20 milhões de euros.
Pode não valer hoje, mas valerá em um futuro próximo, com convocações para a Seleção e mais algumas boas partidas pelo Santos.
O clube oferecerá algumas vantagens para segurar o menino por mais algum tempo.
Mas será difícil competir com os euros.
Para o Santos e para Neymar, o ideal seria esperar até 2013, quando ele completa 21 anos.
Utopia. Isso é quase impossível. O assédio vai aumentar.
A não ser que ele continue a se preocupar mais com o extra-campo, como tem feito ultimamente.
Se voltar a ser Neymar, estará em breve no patamar de Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e outros que venceram na Europa.
Se quiser continuar do jeito que está, virará um Denílson, Rodrigo Fabri, Robinho...
A escolha é dele.

Uma pergunta: quanto eu levo?

O Homem de Ouro descartou o Piritubão para a Copa do Mundo.
Insiste que o Morumbi deve ser a casa paulista na Copa de 2014.
Pela Fifa, o São Paulo já está fora. Enrolou aqui, enganou ali e nunca teve um projeto real.
O São Paulo está fora, mas a cidade (ainda) não.
Só resta a construção de um novo estádio.
E que ninguém ache que Arena Palestra ou Pacaembu são alternativas. Não são.
Duas coisas vão acontecer a partir de agora.
A primeira é o São Paulo sair como vilão. E não será por falta de méritos. Ficará com a fama de não ter tido competência para apresentar um projeto decente.
E não teve mesmo.
A segunda será a construção de um estádio a toque de caixa, pois o tempo avançará, bem como a ameaça da perda do direito da cidade sediar a Copa.
E aí podemos esperar os bilhões no preço do elefante branco.
E com boa parte desse valor indo parar nos bolsos de quem está lutando para a Copa chegar a São Paulo.
Não que no restante do País seja diferente.
Já tinha estádio superfaturado desde o projeto em outras localidades.
Enquanto isso, saúde, educação, habitação, transportes...quem liga?
É isso que muita gente insiste em não querer entender.
A Copa do Mundo é um evento que faz os olhos do mundo se voltarem para um só país.
Não é um evento para que o dinheiro do planeta vá parar em três ou quatro bolsos.
Até porque o valor roubado não cabe em tão pouco espaço.
Mas o que importa?
A Copa do Mundo é nossa!
Rumo ao Hexa!!!
Brasil-sil-sil!!!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ok, você venceu, batata-frita!!

"É como o casal que briga por causa da crocância da batata frita".
Desta forma, Luiz Álvaro Ribeiro, presidente do Santos, colocou ponto final na briga Robinho/Wesley na concentração, antes da partida com o Fluminense.
E minimizou um fato de extrema gravidade.
Houve uma briga entre Robinho e Wesley na concentração, antes da partida com o Fluminense.
Coincidência ou não, a segunda derrota do Santos em dois jogos. E uma derrota em casa.
O mesmo Santos que em uma semana disputará a primeira final da Copa do Brasil.
E, hoje, ninguém sabe com que cabeça disputará essa final.
Se é que alguém tem cabeça ali.
Se é que existe uma cabeça no Santos; alguém que comande.
Não é o que parece.
O treinador nega a briga no domingo.
O presidente confirma a briga na segunda-feira.
O clube não toma nenhuma atitude com os brigões.
E os dois entram em campo para enfrentar o Fluminense.
Da mesma forma, o clube só afastou os baladeiros de uma partida.
No bolso, nada.
Mas foi uma briga de casal.
Um casal que brigou porque um quebrou o celular do outro, que revidou, danificando o carro do primeiro, que ameaçou dar o troco no primeiro treino que acontecesse depois do jogo.
Ah, sim, tinha um jogo.
E o Santos foi derrotado mais uma vez.
Porque estava sem cabeça.
Em todos os aspectos.
Saudades da Turma do Hamburger.
Maldita a hora em que resolveram servir hamburger com batata-frita...

Pirou de vez

Bernie Ecclestone continua em seu trabalho incessante para acabar com a Fórmula 1.
Quer deixar sua marca de vez nos poucos anos de vida que lhe restam.
Agora cismou com Monaco.
Para ele, os organizadores do GP pagam valores muito abaixo do que deveriam. Ameaçou tirar as ruas do principado do calendário e disse que a Fórmula 1 sobrevive sem essa etapa..
Está certo que Ecclestone é mas velho que a própria Fórmula 1, mas esclerosou de vez.
Uma etapa que está no calendário desde o primeiro ano não sai assim, do nada. Paga pouco, está fora. Isso pode valer para quem está chegando agora, jamais para quem sempre esteve.
Sabemos qual é a questão. Ecclestone quer enfiar etapas goela abaixo para agradar para atender intere$$es. Teremos a Coreia do Sul neste ano. Para os próximos, haverá Estados Unidos e África do Sul. E a Rússia quer chegar.
Serão 20 provas no total.
Era uma Fórmula 1 europeia. Já temos Abu Dhabi, Bahrein, Cingapura...
A Europa só é lembrada nessas etapas distantes, disputadas no final da tarde, ou na hora da chuva (caso da Malásia), para que londrinos e parisienses não enfrentem o suplício de acordar cedo em pleno domingo.
Algo que os tupiniquins do terceiro mundo fazem há décadas.
Mas esta é a Fórmula 1 moderna.
Quem paga, leva.
E a tradição?
Melhor trocar por...tradi$ão...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tudo posso; é mesmo?

Não, definitivamente não.
O Santos não desaprendeu a jogar, não perdeu o encanto, nem virou um timinho comum.
Escutei isso na sexta-feira. Analistas dizendo que o Cirque du Soleil nunca foi tudo isso e que eles já sabiam desde o início.
Não era isso que essas mesmas pessoas diziam tempos atrás...
O que acontece com o Santos de hoje é um probleminha conhecido em várias áreas da vida: excesso de confiança.
O Santos pode vencer quando quiser, da forma que bem entender.
É isso que os jogadores pensam.
Se a bola não entrou nesta jogada, entra na próxima. Somos craques, somos gênios, todo mundo fala bem da gente. Até o fim do jogo esse gol sai.
Futebol não é assim.
Principalmente diante de um time formado por Muricy Ramalho, malandro, boleiro.
Muricy armou o Fluminense para não deixar espaços. E não deixou. Apenas Robinho criou alguma coisa e mesmo assim não foi o suficiente.
Até porque não pode jogar sozinho.
Ganso foi muito bem marcado. Ficou difícil para o garoto.
Neymar continua o mesmo: excesso de firulas e pouca objetividade.
E parece que não adianta falar.
André precisa embarcar agora para a Ucrânia.
Não está jogando nada desde que acertou a ida para lá.
Sei lá se tudo isso mexeu ou não mexeu com a cabeça dele, mas houve uma estranha e triste coincidência.
Acompanhei Vitória x São Paulo no sábado.
O time baiano não tem nada de mágico, mas não é nenhum timinho. Sabe tocar a bola e sabe chegar na frente.
O Santos que não vá para a final da Copa do Brasil achando que vai pegar uma galinha morta.
E que não haja atletas imaginando quantas galinhas vivas pegarão na Boa Terra.
Que estejam focados na taça.
Galinha morta o Vitória não é.
E Peixe morto não é nem um pouco agradável...

Troféu Peroba, com louvor

Desculpem, desculpem, desculpem, mas não houve tempo para repercutir.
Para isso serviu o fim de semana sem Fórmula 1.
Em Hockenhein, a Hispania troca o piloto novamente.
Desta vez, sobrou para Karun Chandhok, que dará lugar a Sakun Yamamoto.
Pelo menos desta vez a equipe deixou o cockpit esfriar um pouco.
Bruno Senna está garantido...nesta corrida.
Na próxima, nem ele sabe. Nem ele, nem ninguém.
Motivo oficial para a mudança: os resultados do japonês em Silverstone foram bastante satisfatórios, se comparados com o desempenho do indiano na Inglaterra.
Concordo.
Yamamoto foi mais lento que o Chandhok em todos os treinos, largou atrás do companheiro e chegou depois dele na corrida.
Realmente, uma estatística para ser admirada.
Mas quem disse que a Hispania estava falando de pistas?
Pobre Chandhok...
Pobre Senna...
Rico Yamamoto...