segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tudo posso; é mesmo?

Não, definitivamente não.
O Santos não desaprendeu a jogar, não perdeu o encanto, nem virou um timinho comum.
Escutei isso na sexta-feira. Analistas dizendo que o Cirque du Soleil nunca foi tudo isso e que eles já sabiam desde o início.
Não era isso que essas mesmas pessoas diziam tempos atrás...
O que acontece com o Santos de hoje é um probleminha conhecido em várias áreas da vida: excesso de confiança.
O Santos pode vencer quando quiser, da forma que bem entender.
É isso que os jogadores pensam.
Se a bola não entrou nesta jogada, entra na próxima. Somos craques, somos gênios, todo mundo fala bem da gente. Até o fim do jogo esse gol sai.
Futebol não é assim.
Principalmente diante de um time formado por Muricy Ramalho, malandro, boleiro.
Muricy armou o Fluminense para não deixar espaços. E não deixou. Apenas Robinho criou alguma coisa e mesmo assim não foi o suficiente.
Até porque não pode jogar sozinho.
Ganso foi muito bem marcado. Ficou difícil para o garoto.
Neymar continua o mesmo: excesso de firulas e pouca objetividade.
E parece que não adianta falar.
André precisa embarcar agora para a Ucrânia.
Não está jogando nada desde que acertou a ida para lá.
Sei lá se tudo isso mexeu ou não mexeu com a cabeça dele, mas houve uma estranha e triste coincidência.
Acompanhei Vitória x São Paulo no sábado.
O time baiano não tem nada de mágico, mas não é nenhum timinho. Sabe tocar a bola e sabe chegar na frente.
O Santos que não vá para a final da Copa do Brasil achando que vai pegar uma galinha morta.
E que não haja atletas imaginando quantas galinhas vivas pegarão na Boa Terra.
Que estejam focados na taça.
Galinha morta o Vitória não é.
E Peixe morto não é nem um pouco agradável...

Nenhum comentário :

Postar um comentário