sábado, 26 de novembro de 2011

Em Interlagos, in loco

Sim, meus amigos, aqui, Interlagos.
Outra vez, mais uma vez, graças ao bondoso Senhor mais uma vez.
Foram dois dias para ir a um baile em Assunción, capital del Paraguay.
O Santos, na teoria, se deu bem no sorteio da Libertadores, assim como o Vasco. Agora precisamos saber quem ocupa os números referentes ao Brasil para saber onde vão parar.
Um deles, se vencer o Colômbia 3 na pré-Libertadores, cai no grupo do Santos.
Depois de muito utilizar meu ridículo espanhol, estamos em Interlagos praticando o indecente inglês.
Há imensas possibilidades de chuva e Sebastian Vettel, é claro, deve ficar com a pole, vencer e coisa e tal.
Não vou me desgastar transmitindo tempos de treino, porque com a audiência maciça deste espaço, não vale a pena.
Prefiro prazeres maiores, como o que senti há pouco ao entrevistar Nelson Piquet.
Pois é...
Não vi Fittipaldi na Fórmula 1 e sou de uma geração anterior à de Ayrton Senna.
Ou seja, Piquet.
Três ou quatro perguntas, mas o cara estava bem humorado, só isso já basta. Brincou, tirou a onda dele, normal.
Estamos por aqui e ficaremos até o domingo, graças ao bom Deus, com café na máquina, sanduíches e almoço na Ferrari e tudo o mais.
Vou contando aos poucos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Interlagos, só sábado

Antes de Interlagos, uma pausa rápida em Assunção.
Sim, Paraguai, para a entrega do Troféu Fair Play da Libertadores ao time mais disciplinado da fase final da edição 2011 (o Santos) e, na sexta, soretio da Libertadores 2012.
Ou seja, não vou ao treino de sexta, em Interlagos.
Por enquanto, fiquemos com a volta virtual em Interlagos.
O circuito é fácil de decorar, mas é sempre importante dar uma volta nele.
Repare que falta o camarote da Globo no final da reta oposta.
Acho que o pessoal da Alianz nunca o viu lá


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Todo novo de novo

Vamos nós para mais uma semana de GP do Brasil de Fórmula 1.
Para empatar o jogo em 2 a 2 (entre espectador e profissional).
Como foi dito no post anterior (por sinal já esquecido, depois de tanto tempo), há algumas questões a serem discutidas até domingo: definição do vice, Barrichello, Bruno, Toro Rosso etc etc etc.
Porque muita gente defende que não há mais novidades e, na verdade, não há mesmo.
Isso se você pensar somente em termos de campeonato.
Mas há outras questões que também não são nem um pouco novas. Por sinal, são muito mais velhas, batidas e manjadas do que o título conquistado por Sebastian Vettel e a provável vitória do alemãozinho.
Teremos o efeito novidade/acontecimento universal da presença dos pilotos no Brasil. Algo curioso; simplesmente pelo fato do Brasil receber uma etapa da Fórmula 1, um piloto titular de uma equipe de Fórmula 1 pisa em terras tupiniquins. Realmente, o Brasil é demais.
Vamos ver os equipamentos chegando pela Rodovia dos Bandeirantes. Sim, meus amigos, basta uma etapa de Fórmula 1 em São Paulo para as equipes enviarem toda a estrutura necessária para uma corrida!!
Vamos levantar as apostas sobre o primeiro piloto a chegar a Interlagos, a primeira equipe a trabalhar (e em segredo), o primeiro ronco de motor, os comissários dizendo que o asfalto de Interlagos é um exemplo a ser seguido, veremos a ação da fenomenal segurança, as belezas no entorno do autódromo (que por sinal começaram a ser feitas nesta semana, leia-se maquiagem), o maravilhoso esquema de trânsito (porque trânsito ruim São Paulo só tem no fim de semana da Indy), o ônibus circular a R$ 20,00 para a pessoa não ir de carro ao autódromo.
Porque tudo é novidade.
Flanelinhas serão ignorados. Assaltos serão transformados em pequenos furtos. Engarrafamento será chamado de paixão do brasileiro pela categoria máxima do automobilismo.
Tudo novidade. Desde 1990 tem sido novidade. E assim será pelo menos até o fim do contrato.
Temos a prova. Recebemos a prova. Acontece no quintal.
Ótimo, tem que ter mesmo.
Mas não é só o título de Vettel a novidade do fim de semana.
Porque na segunda-feira teremos a matéria sobre o morador que vê a corrida da janela da casa dele...