terça-feira, 26 de julho de 2011

RJ

O blog deve ficar meio esquecido nos próximos dias.
Enquanto escrevo este post, a mala está pronta para ser fechada, o espaço na mochila para o notebook está reservado, a bateria reserva do celular está carregada.
Logo mais, sigo para o Rio de Janeiro.
Vou trocar quatro todas por duas e o motor por pedaladas.
Acompanharemos o Tour do Rio de Clclismo.
Na pauta, Angra dos Reis, Volta Redonda, Três Rios, Teresópolis, Rio das Ostras...
Mais de 800 km de competição.
Volto só no fim de semana, quando o GP da Hungria estiver com sua história construída e escrita.
Se der, se as horas permitirem e se as conexões não me traírem, passo por aqui para dizer como estão as coisas.
Caso contrário, a gente se fala depois da Hungria.
Sobre a Hungria...

Segunda volta

26 de julho de 2011.
O Autobola completa dois anos de existência.
Foram quase 900 postagens até aqui.
Algumas inteteressantes, outras nem tanto.
Algumas aproveitando os assuntos da ocasião, outras mostrando o que pouca gente sabia, mas que muita gente precisava saber.
Mas o que não muda e o que sempre foi o mote deste espaço é o compromisso com você que acessa este endereço.
Porque um blog é uma ferramente muito pessoal em todos os sentidos.
Tanto de quem escreve, quanto de quem lê e comenta.
Não foi um ano bom, eu sei.
Não foi igual ao primeiro ano, eu sei.
No primeiro ano, havia muito acessos, muitos comentários, muita polêmica.
Muita gente concordou comigo, discordou, mas todos com elegância, como deve ser.
Não foi o caso deste ano.
Os acessos caíram demais, praticamente deixaram uma bola de feno aqui.
Penso em desistir. me mantenho pelo prazer de escrever sobre o que gosto.
Tem o Maurício Branzani como único comentarista fiel deste espaço. Comenta sobre quase tudo.
Tenho pessoas que dizem acompanhar, embora não os veja por aqui.
Ainda não desisti, mas não sei até quando a paciência vai durar.
De qualquer forma, se você leu este post até aqui, é porque acessou o blog.
E fica a você o meu agradecimento.
Você deve ser um dos motivos para continuar.
Muito obrigado...

Telê, 80

Se estivesse entre nós, Telê Santana completaria 80 anos.
Diziam que ele era pé frio.
Pergunte a qualquer torcedor do São Paulo se isso era verdade.
Gratidão eterna...

Depois de Nürburgring

A Ferrari prometeu um carro agressivo para 2012.
Em que pese ter um piloto agressivo desde 2010, que se mostra muito mais agressivo em 2011.
Ou desistiu de vez de tentar qualquer coisa nesta temporada, ou tirou a própria responsabilidade.
Se vencer depois desse discurso, conseguiu mais do que se esperava. Caso contrário, ninguém esperava nada mesmo...
Nick Heidfeld errou sozinho em Nürburgring.
Há quem diga que perdeu o respeito na Renault.
Há quem acredite que Bruno Senna tirou o macacão do guarda-roupa só para tomar um ar...
A Fórmula 1 segue para a Hungria.
O campeonato continua decidido, mas agora com um pouco mais de graça...

domingo, 24 de julho de 2011

Power decolou

Deu Will Power no aeroporto em Edmonton.
Não tomou conhecimento da pole de Takuma Sato, ultrapassou o japonês na 20ª volta e seguiu para a vitória.
Levou uma pressão imensa de Hélio Castroneves nas últimas 14 voltas, mas soube suportar as ameaças do companheiro de Penske.
Lá não tem jogo de equipe. "Se matem na pista e parabéns a quem vencer".
Castroneves foi ao pódio, em segundo e levou Dario Franchitti em terceiro.
Tony Kannan cruzou em quatro lugar.
Na classificação, Franchitti é o líder, com 353 pontos. Power tem 298 e Scott Dixon 270.
Próxima etapa, Mid-Ohio, dia 7 de agosto.

#Uruguai

Nem sempre um campeonato eliminatório dá o título ao melhor.
Não foi o caso da Copa América.
O Uruguai mereceu a taça.
Não por apresentar um futebol de encher os olhos, mas o suficiente para vencer a competição.
Tem talentos individuais? Sim, mas o conjunto faz a obra.
Tem Forlán, mas que andava de mal com as redes. Foi à forra...
Tem Suárez, ótimo, excelente, decisivo.
Tem Alvaro Pereira, um armador como há pouco se via.
Tem Cáceres, leão na marcação e excelente condutor na via defesa/ataque.
Tem Lugano na defesa. Não precisa falar muito mais.
Tem Muslera no gol. Uma muralha.
Tem Oscar Tabarez. Ovacionado ao receber a medalha. O 'cara' que deu a cara ao time.
Foram 16 anos de espera, de decadência, de angústia.
O Uruguai reviu os conceitos, buscou, lutou, se reergueu.
Foi ao Mundial de 2010. Chegou em quarto.
Foi à Copa América. Eliminou os donos da casa. Foi ao título.
Sim, a Copa América quase premiou o futebol feio. Quase deu o título a quem não venceu nenhuma.
Mas nem sempre um torneio eliminatório premia os retranqueiros.
Que bom que essa foi a história da Copa América 2011...

Nürburgring - a graça da F1

Não foi uma das melhores corridas da temporada. Foi uma das melhores corridas de todos os tempos.
E não é ironia. É fato.
Não só pela vitória de Lewis Hamilton, muito menos por Sebastian Vettel ter cruzado em quarto lugar, quando poderia ser quinto, o que aumenta um pouco mais a graça do campeonato.
O que tornou o GP da Alemanha  sensacional foi a forma como a corrida se desenhou. Passou longe de ser aquela prova da fila indiana, das posições inalteradas, do sono.
Foi impossível dormir.
Mark Webber, por exemplo, cochilou e a pole conquistada no sábado foi para o vinagre. Hamiolton largou em segundo, foi mais esperto e pulou na frente. Fernando Alonso, que saiu em quarto, ganhou a posição de Vettel, o terceiro.
Já seriam mudanças suficientes, mas tinha muito mais por vir. Alonso espalhou e Vettel retomou o terceiro lugar. A briga continuou e Alonso passou novamente.
Vettel, então, mostrou ser o bom e velho Vettel, aquele que sob pressão ou tendo que pressionar se precipita. Rodou sozinho. Não comprometeu nada, mas rodou sozinho.
Lá atrás, Sebastien Buemi tocou estranhamente na Renault de Nick Heidfeld e tirou um dos seis alemães da prova.
Até aí, apenas 10 voltas haviam passado.
Na volta 12, quando a janela de pits deveria ser aberta, Webber foi para cima e passou Hamilton na entrada da reta dos boxes. Na saída da mesma resta, a briga continuou e Hamilton tomou a primeira colocação de volta.
Enquanto isso, Massa começava a fazer jus à menção honrosa ao ultrapassar Nico Rosberg e pegar a quinta colocação.
Os pits começaram na volta 15, com Webber. Mas o melhor viria na volta seguinte, quando Hamilton e Alonso entraram ao mesmo tempo. Os dois saíram dos boxes nessa sequência, quase juntos e encontraram Webber, àquela altura o primeiro e Massa, herdando a segunda colocação por ainda não ter parado.
Os quatro quase se tocaram. A sequência ficou Webber, Massa, Hamilton e Alonso.
Massa entrou na volta seguinte e conseguiu voltar à frente de Vettel.
As coisas não mudaram muito até a volta 30, quando Webber entrou novamente, levando Hamilton junto. Melhor para o inglês, que voltou na frente.
O melhor viria na volta 33, quando Alonso entrou nos boxes e saiu centímetros à frente de Hamilton e Webber. A voltinha a mais do inglês deu a ele o aquecimento ideal dos pneus para ultrapassar o espanhol. A coisa foi montada com Hamilton, Alonso e Webber.
Como todo mundo estava decidido a ir de pneus macios, mais rápidos, os compostos duros ficaram para as últimas 10 voltas, o que poderia, em tese, mudar a história.
Não mudou.
Hamilton, líder, entrou na volta 51 e Alonso assumiu a ponta. Três voltas depois, foi a vez do espanhol entrar. Webber assumiu, mas teve de entrar na volta 57. E a sequência ficou como estava: Hamilton, Alonso e Webber.
Acabou?? Não...
Massa e Vettel entraram nos boxes na última volta.
A Red Bull realizou uma excelente troca de pneus.
A Ferrari não...
Melhor para o alemão, que tomou o quarto lugar no pit lane.
Enquanto isso, Hamilton festejava a 15ª vitória da carreira, com Alonso em segundo e Webber em terceiro.
Vettel continua disparado na frente, com 216 pontos, seguido por Webber (139), Hamilton (134) e Alonso (130).
Mudou o campeonato?
Não.
Mas os conceitos mudaram bastante...