domingo, 24 de julho de 2011

#Uruguai

Nem sempre um campeonato eliminatório dá o título ao melhor.
Não foi o caso da Copa América.
O Uruguai mereceu a taça.
Não por apresentar um futebol de encher os olhos, mas o suficiente para vencer a competição.
Tem talentos individuais? Sim, mas o conjunto faz a obra.
Tem Forlán, mas que andava de mal com as redes. Foi à forra...
Tem Suárez, ótimo, excelente, decisivo.
Tem Alvaro Pereira, um armador como há pouco se via.
Tem Cáceres, leão na marcação e excelente condutor na via defesa/ataque.
Tem Lugano na defesa. Não precisa falar muito mais.
Tem Muslera no gol. Uma muralha.
Tem Oscar Tabarez. Ovacionado ao receber a medalha. O 'cara' que deu a cara ao time.
Foram 16 anos de espera, de decadência, de angústia.
O Uruguai reviu os conceitos, buscou, lutou, se reergueu.
Foi ao Mundial de 2010. Chegou em quarto.
Foi à Copa América. Eliminou os donos da casa. Foi ao título.
Sim, a Copa América quase premiou o futebol feio. Quase deu o título a quem não venceu nenhuma.
Mas nem sempre um torneio eliminatório premia os retranqueiros.
Que bom que essa foi a história da Copa América 2011...

Um comentário :

  1. Paulo, boa noite! Realmente, que não é paraguaio também torceu para o Uruguai (falo por mim, não sei do resto...) porque, quando alguém realiza um trabalho sério, bem feito, a longo prazo e bem planejado merece vencer. É claro que isso não resolve nada, porque é um exemplo que nunca será seguido aqui. Mas eu vi um documentário onde mostra que a Federação Uruguaia, representada por Oscar Tabarez, moldou um trabalho baseado na educação e formação dos jovens atletas. Começa nas categorias de base, rendendo frutos para a seleção principal. Com isso, o Uruguai forma homens, cidadãos, que independente de darem certo ou não, serão pessoas de bem. Mas isso aqui nunca dará certo, por questões ideológicas e pela falta de interesse de quem comanda não só o futebol. Mas aí é outra história. PArabéns à Celeste!

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