sábado, 27 de fevereiro de 2010

O que restou

Wayne Bridge deixou John Terry no vácuo. Esperou o zagueiro do Cheslea estender a mão na hora dos cumprimentos para deixá-lo falando sozinho.
Terry e o jogador do Manchester City eram amigos, até que o zagueiro confessou ter dado umas voltas com a mulher de Bridge.
Os dois se encontraram no sábado, com o confronto dos times pelo Campeonato Inglês.
Em campo, Bridge levou a melhor. O City venceu por 4 a 2.
Agora estão dizendo que a cena foi constrangedora.
Queriam que Bridge fizesse o quê??

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

É um Fenômeno!!

O Santos aproveitou o clássico com o Corinthians para faturar e os preços dos ingressos foram lá para o alto. Luiz Álvaro de Oliveira justificou sob o argumento de que o Cirque du Soleil também tem ingressos caros.
O Santos não é Cirque du Soleil; é um time de futebol.
O Cirque du Soleil é todo coberto; a Vila Belmiro está repleta de lugares sujeitos ao sol e à chuva.
O Cirque du Soleil não tem pontos cegos. Na Vila Belmiro há lugares onde só se vê a linha de impedimento. Atrás dos gols, então, esquece.
No Cirque du Soleil, há todo um trabalho para dar conforto ao público. Na Vila Belmiro, há todo um trabalho para que você não volte lá nunca mais.
Os artistas do Cirque du Soleil promovem espetáculo sempre, mesmo na presença de caravanas vindas de Rio Claro ou de Naviraí.
No Cirque du Soleil, o resultado é alcançado rapidamente e com eficiência. No Santos, nem sempre.
O Cirque du Soleil é garantia de espetáculo. O Santos, nem sempre.
O público que vai ao Cirque du Soleil tem um poder aquisitivo maior e sabe que os ingressos são caros. Dizem que o futebol é esporte do povo.
O público do Cirque du Soleil não reclama do preço dos ingressos. O do futebol reclama, protesta, xinga e...paga.
É, talvez seja possível comparar o Santos ao Cirque du Soleil. A diferença é que, no Cirque du Soleil, os palhaços estão no picadeiro...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Foi por isso

O Santos achou que poderia vencer quando e de quanto bem entendesse.
No futebol, ninguém acha nada.
Jamais ouviram falar do Naviraiense. Foram recebidos com festa em Campo Grande, até a torcida local apoiando. Era só chegar lá e fazer o resultado. Não fez.
E não fez porque achou que faria no momento em que quisesse. Não fez porque a oportunidade perdida não foi lamentada. Não fez porque o passar do tempo não causou preocupação, afinal, o resultado sairia a qualquer instante.
Robinho não colocou o pé. Domingo pode ter Corinthians para ele e, na terça, a seleção. Faltou avisar pra ele que a Copa do Brasil é mais importante que o Corinthians.
O Naviraiense estava na dele. Não tinha obrigação de vencer, menos ainda de se classificar. Se não perdesse de muito, conseguiria uma viagem ao Litoral Paulista. Iria aparecer em um grande centro e os jogadores teriam uma excelente oportunidade de mostrar valor. Conseguiram.
A oitava vitória seguida foi a mais amarga e a menos comemorada. Provocou o jogo de volta. E sem garantias de classificação. O Naviraiense é fraco? O CSA também era...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Chegou a hora

No belíssimo Memorial das Conquistas do Santos uma taça está em falta: a da Copa do Brasil. Criada em 1989, a competição reunia, no início, apenas o campeão e o vice de cada estado. Com os timecos que o Santos tinha na época, não ser rebaixado no estadual era uma honra.
Somente em 1996, com a adesão dos mais obscuros critérios, o clube conseguiu participar. De lá para cá, algumas eliminações óbvias (caso de Inter/RS em 1997), outras lamentáveis (Palmeiras 1998 e Cruzeiro 2000) e outras que nem merecem ser comentadas (Goiás 1999 e CSA 2009)
Em 2010, o Santos é o time da moda. Só se fala em Robinho, Neymar PH, Giovanni...isso quer dizer uma coisa: chegou a hora de ganhar a Copa do Brasil. O Santos precisa abraçar a competição e priorizá-la da mesma forma como Corinthians e São Paulo estão priorizando a Libertadores.
Muitos dirão: "ah, mas a Copa do Brasil não é Libertadores". Realmente não é, mas o prêmio ao campeão não se resume a uma taça, certo? Quem vencer a Copa do Brasil pode ignorar o Brasileirão. Basta não cair que estará tudo bem. Algo parecido com o que fez o Corinthians no ano passado. Uma campanha ridícula no Brasileiro, mas com o planejamento voltado para a Libertadores.
O Santos de hoje tem todas as condições de vencer a Copa do Brasil. Mesmo com a competição tendo Grêmio, Atlético-MG, Botafogo, Vasco, Fluminense, Palmeiras...se o Santos se planejar e se armar, vence. Mas precisa levar a sério.
Dos clubes tradicionais do Brasil, talvez o Grêmio seja o mais perigoso, pois montou um bom elenco. O Palmeiras pode crescer com Antônio Carlos e o Vasco...bem o Vasco tem Vágner Mancini, o mesmo que deixou o Santos ser eliminado pelo CSA para priorizar o Campeonato Paulista. Perdeu a chance de levar a Copa do Brasil para poder levar um vareio de Ronaldo & Cia na Vila Belmiro, na final do Paulistão.
O Santos ganha a competição. Mas tem que trabalhar, planejar e ficar de olho. Criciúma, Juventude, Santo André e Paulista estão aí para dizer que a Copa do Brasil pode ser bem surpreendente...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A profecia

"O prefeito está acompanhando tudo pessoalmente. Temos galerias na região que são limpas constantemente e as enchentes estão sendo evitadas. E tenho certeza de que não vai chover no dia da prova".
Palavras do secretário de Esportes da Cidade de São Paulo, Walter Feldman, a este repórter, há exatos 15 dias.
A etapa brasileira da Fórmula Indy está marcada para os dias 13 e 14 de março, no Anhembi, uma das regiões mais afetadas pelas fortes chuvas do verão paulistano.
Não é necessário ser um gênio para saber que março é um dos meses mais chuvosos do ano.
Walter Feldman é uma boa pessoa.
Mas espero que a profecia dele se cumpra e que não chova nos dias 13 e 14.
Não sei o que pode acontecer se a água vier...

Vá ser feliz

Edno fez um Campeonato Paulista brilhante em 2008, pelo Noroeste. Assim que a competição acabou, Santos e Portuguesa entraram na disputa por ele. A Lusa levou a melhor.
Mas Edno não ficou por lá. Logo foi emprestado ao Atlético-PR e só voltou ao Canindé em 2009.
Meia dúzia de marginais invadem o vestiário da Portuguesa armados. Edno, coberto de razão, abandona o clube e vai para o Corinthians, que montava o projeto para a Libertadores.
No Parque São Jorge, Edno seria o cara para encaixar no time da Libertadores. Não encaixou no Brasileirão, muito menos no Paulista. Ficou fora da lista de Mano Menezes.
Saiu a lista e ele começou a ver com bons olhos a ida para o Botafogo.
Eu já teria ido.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Cada uma

Já ouvi coisas do tipo: "É, o Santos não é tudo isso, já não foi bem contra o Mirassol".
Primeiro: na história, qual o time que dá show sempre, tirando os Harlem Globetrotters? Segundo, havia algumas circunstâncias na partida de domingo.
Pouco antes do jogo começar, o mundo desabou em Mirassol. Um tromba d'água atingiu a cidade e não havia gramado que resistisse. Quase não teve jogo. Campo pesado prejudica mesmo. Terceiro, o Santos estava "só" sem Neymar e PH Ganso. Ou seja, resultado de excelente tamanho.
Duas coisas a destacar: 1- Teve um pênalti a favor do Mirassol que o árbitro não deu. O jogador do Santos conduziu a bola com o braço no melhor estilo Marquinhos Capixaba/95, a água do gramado subiu, encobriu visão e tal, mas que foi pênalti, foi. 2- Como destacou Dorival Júnior, o Santos precisa aprender a sair de situações adversas. Quem bom que o Rio Claro saiu na frente no Pacaembu e melhor ainda que o Mirassol tenha empatado a partida. O time só aprende na prática.
Para o futuro: pega o cidadão que definiu o valor de R$ 80,00 para a arquibancada no jogo entre Santos e Corinthians e manda ele liderar a campanha "Torcedor, vá ao estádio".

Alerta

Já dizia o filósofo: uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
A notícia da internação de Ricardo Gomes, com suspeita de AVC (o São Paulo já descartou), é triste e preocupante, mas o time foi derrotado no clássico diante do Palmeiras, com direito a mais uma de Rogério Ceni: levou o primeiro gol e mandou reclamação em cima da arbitragem.
Já disse aqui umas duas ou três vezes: Rogério Ceni é o dono da bola. Ou a brincadeira sai de um jeito que ele vença, ou ele não brinca mais. Reparem como Robert cabeceia, Rogério espera a conclusão da jogada para então pedir toque de mão do atacante palmeirense.
Depois da partida, como sempre acontece quando o São Paulo perde, Rogério ficou mudo. Coube a Ricardo Gomes dizer que o jogo teve um só personagem: o árbitro.
A verdade é dura e alarmante: o São Paulo perdeu os dois clássicos que disputou. E se você considera que um duelo com a Portuguesa também é um clássico, serão três derrotas.
Estamos solidários e queremos a recuperação rápida e total de Ricardo Gomes, mas o treinador já entrou na filosofia do clube: nós nunca somos derrotados.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Perdeu a chance

Mano Menezes passou a semana reclamando por não poder escalar o Corinthians que considerava ideal para a Libertadores. Era uma contusão, uma suspensão, e os 11 nunca estiveram juntos.
Então chega a partida diante do Rio Branco, a última antes da estreia na competição continental. E o que Mano faz? Escala um time quase todo reserva. Não sai do 0 a 0 em Barueri.
Mano errou. Poderia ter escalado o time mais próximo daquele que considera ideal. Se dois ou três não estivessem em condições de jogo, coloca os titulares nas outras posições. Diante de um Rio Branco horroroso e candidatíssimo ao rebaixamento, os titulares ganhariam de olhos fechados. Com um pouquinho de seriedade enfiavam uma goleada. O Corinthians entraria em campo embalado diante do Racing-URU, na quarta-feira.
Mas Mano quis preservar os titulares. E perdeu a chance de testar o time que considera ideal. Só empatou a partida porque o adversário era péssimo. Fosse um time um pouquinho melhor e o Corinthians teria perdido.
A ideia foi não arriscar uma possível contusão? Pode ser, mas jogador pode se machucar em treino. Lembremos de Rogério Ceni, que no ano passado quebrou o tornozelo em um treino. O mesmo aconteceu com Fábio Costa, no Santos, em 2002. Iniciou qualquer atividade, corre risco.
Outra coisa: Ronaldo deveria ter jogado, nem que fosse por 45 minutos. O Fenômeno está completamente sem rítimo. Ok, ele é Fenômeno porque pode entrar em campo fora de forma, jogar 20 minutos e marcar três gols. Concordo. Mas precisava jogar. E essa história dele está estranha. Vai jogar hoje? Não, foi poupado. Na próxima vai? Não, foi poupado. Sei não, mas acho interessante o Corinthians se pronunciar sobre a real situação do jogador. Ou alguém acha que a torcida vai aceitar ter um jogador de enfeite no elenco?