sábado, 9 de julho de 2011

Silverstone - o grid

A chuva continuou sobre Silvertone.
Não tão forte quanto na sexta-feira. Não tão fraca a ponto de manter as coisas como sempre estiveram desde o início da temporada.
Mudou um pouco a formação do grid, mas só um pouco.
Pode não alterar muita coisa para a corrida.
Mark Webber fez a pole, com 1min30s399, mas a Red Bull formou a dobradinha, com Sebastian Vettel em segundo, 1min30s431.
Silverstone tem sentido horário, ou seja, primeira curva à direita, onde estará o alemãozinho.
Na segunda fila, as duas Ferrari, com Fernando Alonso (1min30s516) e Felipe Massa (1min31s124), necessariamente nesta ordem.
Rubens Barrichello sai em 15º, 1min33s119.
Webber foi o mais rápido no Q1, disputado sob chuva, o que obrigou todo mundo a recolher antes da hora.
A chuva deu uma pausa no Q2, os tempos foram diminuindo e deu até para optar por pneus macios, o que deve ser o mote da corrida caso a pista esteja seca.
No Q2, deu Felipe.
A água só voltou no finalzinho do Q3, quando as coisas estavam definidas.
A indefinição ocorre justamente com relação à chuva. Não dá para cravar o que vai acontecer. O mais provável é que ela venha.
Se vier, tempos maiores de volta e possíveis bizarrices, pois Vettel já mostrou não ser lá muito amigo da água.
Em caso de pista seca, vamos de pneus macios e possibilidades muito maiores para o alemãozinho.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Silverstone - sexta-feira

Se um dia Felipe Massa andar na frente, vai cair um temporal.
O temporal caiu antes do treino em Silverstone.
E Felipe Massa foi o mais rápido.
Mandou 1min49s967.
Nico Rosberg, com a Mercedes, foi o segundo, com 1min50s744. Kamui Kobayashi foi o terceiro, 1min51s395.
Molhada era pouco. Digamos que a pista de Silverstone estava encharcada. Caiu muita água antes do Pratice 2 e, principalmente, durante a atividade.
Pegou mais da metade do tempo destinado.
Quando os carros puderam ir para a pista, ninguém andava abaixo de 1min55s, em uma pista onde a média costuma ser de 1min30s, 1min32s.
E aí aparecem bizarrices, como Jaime Alguersuari e Adrian Sutil disputando a ponta. Depois, a briga era Mark Webber/Jenson Button.
Os tempos começaram a diminuir quando o pessoal passou para pneus intermediários. Enquanto usram os compostos para pista extremamente molhada, era carro pesado.
O problema era pilotar no terceiro setor com os intermediários.
No finalzinho, a pole era de Michael Schumacher. Porém, Rosberguinho cravou um tempo menor e parecia que não seria superado.
Aí apareceu Massa.
E cravou o tempo que ninguém mais diminuiria.
E o japoronga se colocou em terceiro.
Sebastian Vettel foi só o 18º. Fernando Alonso o 15º. E Rubens Barrichello foi o 8º.
Há, sim previsão de chuva pesada para o fim de semana.
Se isso acontecer, aumenta a possibilidade de novas surpresas.
Mas aí estaremos no sábado.
E Vettel saberá muito bem disso.
Não sei se estaremos aqui para acompanhar a formação do grid.
Talvez o Santos FC não permita...

Estarrecedor

Lembro como se fosse hoje de cada momento da Copa do Mundo de 1982.
Foi a primeira vez que vi todo aquele clima montado: ruas pintadas, camisas espalhadas, confiança. Um time espetacular, com a certeza do título.
Até aparecer um certo Paolo Rossi com a camisa 20 e acabar com o sonho de um moleque ainda na pré-escola.
Estava no primário quando a família reunida naquela tarde de sábado se decepcionou com a eliminação para a França, nos pênaltis, em 1986.
Já no início da adolescência, senti ódio com a frieza e falta de comprometimento do time de 1990, eliminado pela dupla Maradona/Cannigia. E, ao final da mesma adolescência, em 1994, enfim, acompanhei a realização. Alegria que não veio pelo título em si, mas por poder ver aquilo que os mais velhos contavam.
Havia nesta mente sonhadora e por várias vezes inocente demais a ideia de que a Seleção Brasileira era o máximo do máximo. Passar pela Seleção era algo para jogadores e treinadores colocarem no currículo e usarem como argumento até o fim da vida. "Digam o que disserem, mas eu passei pela Seleção".
Porém, como eu disse, esta mente é sonhadora e por vezes inicente.
Porque a Seleção poderia ser o máximo do máximo.
Mas não é.
Ou melhor, deixou de ser.
E deixou de ser porque o nome da Seleção Brasileira cresceu demais. Muitos nomes passaram a ser atrelados a ela. Sobretudo nomes de empresas, parceiros, patrocinadores, colaboradores. Alguns nomes que aparecem e muitos outros que não.
Nomes que decidem o andamento das coisas.
Então a Seleção começou a atender aos interesses desses nomes. Vieram os jogos esdrúxulos, em locais ermos, longe do calor da torcida, convocações estranhas, longe dos tais critérios técnicos, ou melhor, do momento. Porque Seleção é momento.
Sim, a Seleção virou um produto.
E virou um produto porque quem a comanda a trata assim. Não como um produto que deve ter qualidade, para resgatar o orgulho nacional. Mas um produto que lhe dê lucro. A ele, seus conchavos e a mais ninguém.
Na lista de conchavos, setores estratégicos, que apoiarão decisões e protegerão diante de eventuais suspeitas.
Políticos e empresários influentes e setores da Imprensa. Ou melhor, um setor da Imprensa. Um só. Aquele que comanda e dita as regras de um país.
Porque basta uma certo com um veículo de comunicação e pronto: oba-oba com a Seleção, está tudo bom, tudo bem, vai ser 3 para o Brasil e zero para o...o...o outro aí.
Pouco importam os meios. Não vale a pena saber se os votos na entidade máxima mundial são definidos por meio de acertos. O enriquecimento e a ostentação são consequências para quem trabalha.
Importa menos ainda se o veículo de comunicação dedica um programa inteiro, em horário nobre, para mostrar todas as irregularidades cometidas e, em menos de um ano, o mesmo veículo beija as mãos do mandatário.
Até porque não foi no Jornal Nacional que saiu. E ele só se preocupa se sair no Jornal Nacional.
E no Jornal Nacional não sai. Acusações inexistem. Suspeitas são ignoradas. Irregularidade é uma palavra desconhecida.
O UOL, segundo ele, dá traço. O mesmo se aplica ao Lance! e à ESPN Brasil, veículos que normalmente tentam mostrar os meios que não deveriam jstificar os fins.
E, diante da série de acusações desses mesmos veículos, ele mantém o hábito de defecar.
Como vem defecando no máximo do esporte nacional há 22 anos.
E é melhor parar de falar dele.
Porque ele pode não dar credencial para 2014, pode vetar as entradas de um e de outro nos estádios. E sabe o que vai acontecer? Nada, porque em 2015 ele sai e aí acabou.
Não sou eu quem diz. Ele disse à Revista Piauí.
Depois de ter classificado a Imprensa brasileira como vagabunda.
Este post foi só o primeiro produto de um dia de trabalho que deve ter mais ou menos 14 horas.
Não conheço um vagabundo que trabalhe 14 horas.
Conheço um profissional que trabalha 14 horas e que foi ofendido ao extremo.
Mas que tem a consciência tranquila.
Pois não precisa responder a acusações.
E nem vai passar o resto da vida sib suspeita...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Teste

Lucas di Grassi está confirmado como piloto de testes da Pirelli.
Uma espécie de cobaia para testar os compostos que ainda serão utilizados neste ano e os que virão para 2012.
Ele mesmo já disse que poderia estar na Indy ou na DTM.
Mas aí vejo a questão do sonho. É tão difícil chegar à Fórmula 1 que largar tudo de uma hora para outra seria quase um crime.
Então, se é pra ser cobaia, que seja.
Já dizia Al Pacino, no filme O Advogado do Diabo:
"Melhor reinar no inferno do que servir no céu".
Com relação aos testes, o que se espera não pneus que não esfarelem em pistas quentes e secas. Que não provoquem a popular farofa.
O resto, di Grassi vai dizer depois de testar.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Silverstone


Inglaterra
Circuito de Silverstone
52 voltas
5.891 metros em cada volta
Recorde da pista: 1min18s739, estabelecido em 2004 por Michael Schumacher (Ferrari)
Em 2010: 1º Mark Webber (Red Bull); 2º Lewis Hamilton (McLaren); 3º Nico Rosberg (Mercedes)
Programação (horário de Brasília)
Sexta-feira, 5 horas - Pratice 1
Sexta-feira, 9 horas - Pratice 2
Sábado, 6 horas - Pratice 3
Sábado, 9 horas - Qualifyng
Domingo, 9 horas - Largada (52 voltas)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Again

Sandro Rossell, ex-diretor da Nike para a América Latina e atual presidente do Barcelona, foi acompanhar Brasil x Venezuela em Cordoba.
No ônibus da Seleção Brasileira...
A mesma Seleção Brasileira que voltou a ser chamada de "nossa" nos textos dos controladores da mídia e das mentes tupiniquins.
Afinal, matérias "oba-oba" estão liberadas novamente. Sorrisinhos, brincadeiras, exclusividade para mostrar a suíte do treinador na concentração, está tudo bom, está tudo bem, é a nossa Seleção, vai ser 3 a 0 Brasiiiiiiiiiiiiil...está tudo mais que liberado.
Curiosamente, no exato instante em que o mandatário sofre as acusações mais graves em 22 anos de império.
Curiosamente, nos anos que antecedem uma Copa do Mundo à qual o escrete canarinho entrou sem precisar passar pelas Eliminatórias.
Foi assim antes da Copa de 1998.
Oba-oba, amistosos diante de adversários insignificantes em locais sem nenhuma tradição, oba-oba, sorrisinhos, nossa Seleção, oba-oba, tudo pode e pode tudo.
Foi assim durante a Copa de 2006.
"Olha que lindo, a torcedora invadiu o campo para agarrar o jogador!"; "A nossa Seleção não treinou; trocou a atividade por uma balada"; "Fomos eliminados. Estava tudo errado desde o início e todo mundo sabia disso".
Dunga tentou mudar essa história. Ficaram esperando a primeira oportunidade para execrá-lo.
Já vimos este filme, conhecemos o final dele. E, pelo andar da carruagem, apertaram o botão "again".

domingo, 3 de julho de 2011

Fogo

Forte essa imagem.
O carro de Tuka Rocha virou uma bola de fogo em Jacarepaguá, na etapa carioca da Stock Car.
O macacão protege contra o fogo, mas não livra os pulmões de aspirar fumaça.
Felizmente, está tudo bem com ele...



Em tempo: Cacá Bueno venceu a corrida e Popó Bueno ficou em segundo.
Papai gostou...