sábado, 3 de abril de 2010

Sepang - treinos oficiais

Surpresa!! Deu Mark Webber na pole position na Malásia. O australiano da Red Bull cravou 1min49s327 e sai na frente. Nico Rosberg é o segundo e Sebastian Vettel sai em terceiro. Rubens Barrichello colocou a Williams em sétimo e Michael Schumacher larga em oitavo.
Talvez um dia os promotores da Fórmula 1 entendam que a realização de uma corrida é muito mais importante do que oferecer conforto a ingleses e franceses. Explica-se: o GP da Malásia começará às 16 horas locais, estúpidas 5 da matina de Brasília. Isso significa 8 da manhã em Londres e 9 em Paris. A ideia da organização da categoria é dar aos europeus a oportunidade de uma boa noite de sono e uma corrida em um bom horário, garantindo assim a audiência. Problema dos brasileiros se o país não está tão bem localizado geograficamente e, principalmente, não importa se, nesta época do ano, todos os dias, às 16 horas, chove na Malásia.
Como a chuva não está preocupada em agradar ninguém, ela veio. E veio forte. Resultado: um monte de gente rodou. Na pista e no grid. Gente graúda. Ao final do Q1, estavam fora três títulos mundiais e um vice: Fernando Alonso larga em 19º, Lewis Hamilton em 20º e Felipe Massa em 21º. Robert Kubica fez o melhor tempo; 1min46s283, seguido por Jaime Alguersuari, Sebastien Buemi e Vitaly Petrov. Rubens Barrichello estava em 11º com a Williams.
Só para termos uma noção da diferença para a pista seca, no treino livre Mark Webber deu a volta mais rápida com a Red Bull: 1min35s542, sendo 0,017s mais rápido que Hamilton, que havia dominado os treinos de sexta, também praticados com pista seca.
Jenson Button rodou no Q1, teve o carro rebocado, tinha o 17º tempo, mas nem voltou para a pista. Mais um título mundial largando no pelotão do fundo. Sem Ferrari e McLaren, o caminho ficou livre para Sebastian Vettel, o mais rápido com a Red Bull: 1min46s828. Prestem atenção: tempo superior ao de Kubica no Q1, mas foi a marcação que valeu. Barrichello, que chegou a andar na frente, ficou em 9º.
O Q3 já começou com a atitude estranha de Kubica, que alinhou a Renault ao lado da Force India de Adrian Sutil, o primeiro da fila dos que esperavam o início das atividades. Pois o polonês pulou na frente e não pegou aquele aguaceiro na cara; mandou para os outros.
O troco veio. Kubica ia completar a volta quando veio a bandeira vermelha por falta de condições da pista. Faltavam 7 minutos e 17 segundos. Na volta da bandeira verde, as Force India vinham na frente, depois Vettel tomou a pole position e então apareceu Webber, que não só não foi superado como ainda baixou o próprio tempo na última volta.
Bruno Senna largará em 23º e Lucas di Grassi em 24º.
Resta esperar. Que vai chover na hora da corrida é quase certo. O que essa chuva pode provocar, não se sabe. Em 2009, simplesmente acabou com a prova e deixou os pontos pela metade. O que vai acontecer em 2010? Vamos aguardar...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tirem novas conclusões

"Eu errei, agora sei que errei. Me arrependo de não ter entrado. Conversei com meu pai e ele disse que eu errei".
Palavras de Neymar a Benjamin Back, durante o Programa "Jogo Aberto", da TV Bandeirantes.
Neymar referiu-se à batucada no Baleia 77 com Robinho, André e mais alguns astros, enquanto os coadjuvantes do Santos faziam uma visita a crianças portadoras de paralisia cerebral, no Lar Espírita Mensageiros da Luz, em Santos, para quem o clube doou 600 ovos de Páscoa.
Ao ser perguntado por quê, Neymar não respondeu. "É, teve algumas coisas, não foi só a questão religiosa".
Uns falam em direitos de imagem; outros em uma certa represália, já que teve jogador impedido de treinar por chegar atrasado.
É isso que faz o encanto diminuir...

Sepang - sexta-feira

Só deu Lewis Hamilton na Malásia. O inglês da McLaren dominou os treinos livres de sexta. Marcou 1min34s175 e não foi superado por mais ninguém, nem mesmo por um alemãozinho que está começando agora na Fórmula 1, um tal de Michael Schumacher, que por um minuto ocupou a primeira colocação. Ficou em quinto. Sebastian Vettel insiste em ficar na frente e terminou em segundo. Nico Rosberg, leão de sexta, terminou o dia em terceiro e o companheiro de Hamilton, Jenson Button, ficou em quarto.
A chuva de quarta e quinta não veio na sexta e a maioria dos pilotos foi para a pista com pneus macios. Menos Hamilton. Schumacher andou na frente até o inglês completar a volta com um tempo que ninguém mais tirou. Para se ter uma noção, Vettel foi 0,2s mais lento, mesmo com o talento dele e com uma Red Bull nas mãos.
No primeiro treino, ainda sem o devido emborrachamento da pista, Hamilton havia feito 1min34s921, seguido por Rosberg, Button e Schumacher. Felipe Massa, que por duas vezes saiu da pista, fechou em 11º, Barrichello em 18º, Lucas di Grassi em 21º e Bruno Senna em 23º.
Ao fim do dia, Massa, que continua com dificuldades para aquecer os pneus, estava em 15º com a Ferrari. Rubens Barrichello colocou a williams em 16º. Lucas di Grassi deixou a Virgin em 22º e a Hispania deixou Bruno Senna em 24º.
Sábado, às 5h (de Brasília), o treino oficial. E domingo, no mesmo horário, a largada para as 56 voltas. Muito cholocate na madrugada...

Tirem suas conclusões

Jogadores, comissão técnica e diretoria do Santos estavam com tudo programado para realizarem a entrega de 600 ovos de Páscoa ao Lar Espírita Mensageiros da Luz, uma das entidades mais sérias da Baixada Santista.
Nenhum jogador foi obrigado a ir. Roberto Brum e Giovanni não foram. Todo o restante do elenco entrou no Baleia 77. Ao chegarem ao local, alguns desceram do ônibus, outros não. O motivo? Ninguém sabe.
Felipe, Wladimir, Edu Dracena, Zé Eduardo, Arouca, Pará, Gil, Maikon Leite, Breitner, Zezinho e Wesley entraram e se divertiram com crianças portadoras de paralisia cerebral. Enquanto isso, Fábio Costa, Durval, Léo, Marquinhos, Neymar, Robinho e André aguardavam dentro do ônibus. Alguns reclamavam da demora. Outros preferiram matar o tempo batucando. Paulo Henrique Ganso foi com o próprio carro. Quando entrava na entidade, foi chamado para dentro do ônibus
Dorival Júnior, Jamelli e até Luís Álvaro de Oliveira foram chamá-los. Nenhum deles (nenhum) obteve sucesso.
Há duas correntes: uma diz que um tal de direito de imagem estaria em atraso. Outra aponta estrelismo nu e cru. Seja qual for o motivo, houve, no mínimo, uma indelicadeza.
O pior estaria por vir: ávido por uma boa imagem e preocupado em obter audiência ao preço que for, um repórter de TV lançou de forma irresponsável que a recusa dos jogadores em entrar no local teria cunho religioso. O mesmo "jornalista" acusou Roberto Brum de liderar esse movimento, por tratar-se de uma entidade espírita. "O Luxemburgo estava certo", chegou a dizer.
Querer audiência é uma coisa. Fazer o que for para obtê-la...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Foi um até logo

Ok, ok, a Portuguesa Santista não caiu...ainda. Mas não esqueçam que ainda faltam dois jogos.
A história de 2009 se repete: na bacia das almas chega um treinador que faz o time jogar. Os resultados aparecem, mas já era tarde demais. Foi assim com Balu em 2009 e assim será com Paulinho Kobayashi em 2010.
Ficará aquela eterna sensação: ah se tivesse jogado desta forma durante o campeonato todo...certamente não cairia e quiçá buscaria a classificação...
Como o futebol não vive de "se", não tem "se" a Portuguesa Santista cair. E, depois que se for, não tem "se" fosse de outra forma.
Recebi uma nova garantia de que o futebol não será desativado. Espero que seja mantida. Pelo bem de todos...

quarta-feira, 31 de março de 2010

Adeus, Briosa!

A Portuguesa Santista foi rebaixada para a quarta divisão do futebol de São Paulo. Não foi na prática, mas será, questão de tempo. Diria de horas. Basta não vencer o Juventus em Ulrico Mursa. E dificilmente vencerá. Já era. Não dá mais. Não há como.
A campanha na terceira divisão é das piores. Em 16 partidas, apenas três vitórias e dois empates. O resto, 11 jogos, terminaram com derrotas. A curiosidade: a Briosa levou apenas 27 gols nas mesmas 16 partidas, média inferior a dois gols por partida.
Entender ou tentar entender é fácil. Mau planejamento, time sem identidade e interferências no trabalho do treinador. O primeiro, Wagner dos Anjos, foi embora por não aceitar a interferência. Transferiu-se para o Força (da Força Sindical) e hoje luta por uma vaga na fase seguinte. Rogério Delgado, Ivo Secchi e Paulinho Kobayashi (sim, ele mesmo) pegaram a vaca já no brejo. E pouca gente entendeu por quê Wagner foi embora. Ele gostaria de ser treinador e escalar o que tinha de melhor; não o que mandavam escalar.
Por que o momento é tão triste? Porque em 2003 a Portuguesa Santista disputava a semifinal da primeira divisão com o São Paulo, uma posição que nem o Santos campeão brasileiro do ano anterior e finalista daquela edição da Libertadores conseguiu. Três anos depois, em 2006, foi rebaixada para a segunda, onde ficou até 2009.
Neste ano, fez exatamente o caminho inverso do Red Bull. Os dois times passaram direto pela terceira divisão, mas o pessoal das asas está voando para a segunda, enquanto a Briosa teve o sonho de Ícaro e voou perto do sol. As asas derreteram e ela caiu.
O medo do futebol ser desativado já ronda Ulrico Mursa, algo parecido com o que aconteceu nos anos 80. O presidente disse para mim que não, isso não vai acontecer. Em seu primeiro ano de administração, o time estava na segunda. Em seu último ano (2011), disputará a quarta. Por obrigação, deveria devolver onde deixou, no mínimo.
O que reforça a tese da desativação? Se o clube se licenciar e voiltar no futuro, volta na última divisão, a mesma que ocupará em 2011 por conta do fracasso deste ano. O que enfraquece a mesma tese? A promessa do presidente, que fatalmente será lembrada neste espaço a todo instante, pois a palavra de um homem tem ou deveria ter valor.
Mas que é duro, é. E a palavra de hoje é...tristeza...

terça-feira, 30 de março de 2010

Aquele Palmeiras foi mais longe.

Em 17 jogos pelo Campeonato Paulista, o Santos marcou 54 gols; média de de 3,18 gols por partida. O Palmeiras de 1996 fez 102 gols em 30 partidas, média de 3,4 por jogo.
A comparação do Santos de 2010 com o Palmeiras de 96 foi inevitável a partir da sequência de goleadas aplicadas pelo time de Dorival Júnior. Porém, em termos de números, os experientes de Vanderlei Luxemburgo levam vantagem.
O Santos levou 17 partidas para marcar 54 gols. Em 96, quando o zagueiro Cléber marcou o terceiro gol palmeirense justamente sobre o Santos, na Vila Belmiro, fez o Palmeiras chegar aos mesmos 54 gols na 14ª rodada. A partida terminou 6 a 0 para o Verdão.
Na 17ª partida do Palmeiras, diante do Novorizontino, no Parque Antártica, a vitória por 4 a0 levou o Alviverde aos 70 gols, média de 4,12 gols por partida. No 19º compromisso do Palmeiras, diante do União São João, os 5 a 0 deixaram o time com 77 gols anotados, uma média de 4,06 por partida. A primeira fase do Campeonato Paulista de 2010 tem 19 rodadas.
O Palmeiras foi campeão em 96 porque eliminou qualquer possibilidade de um quadrangular final ao vencer os dois turnos da competição, uma medida criada pela Federação Paulista de Futebol para corrigir o erro cometido com a Portuguesa em 95, quando a Lusa foi campeã dos dois turnos e acabou elminada pelo Corinthians nas semifinais. O Santos de 2010 não vai eliminar o quadrangular. E pode ser eliminado nessa fase, já que entrará em um mata-mata que não permite erros. E não será mais comparado ao Palmeiras de 96. Ficará mais fácil ser lembrado, ou esquecido, como a Portuguesa de 95.

He's got the power

O australiano Will Power só mudou de lugar. Em São Paulo ele apareceu ao ser o mais rápido no warm up e ao vencer a prova. Foi a São Petersburgo e fez o quê? A pole position e venceu a prova.
Prova, por sinal, disputada em plena segunda-feira. Estranho para os padrões automobilísticos, que há décadas têm o domingo como principal dia. Coerente pela chuva que caía no local da prova no dia da macarronada. Não havia a menor condição de ter corrida.
Power mais uma vez apareceu na hora certa. Não era favorito e manteve a condição de coadjuvante até conseguir o primeiro lugar em uma janela de pit stops. Na frente, não foi ultrapassado por mais ninguém e mereceu a vitória. Disparou na liderança. Se continuar aparecendo sempre na hora certa, levanta a taça.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Era empate

O Corinthians não deveria ter vencido o clássico. E por uma razão muito simples: o clássico não deveria ter um vencedor.
Jogo aberto, franco, como há muito tempo não se via no Brasil. O Corinthians mereceu os três gols porque atacou durante todo o primeiro tempo; tomou a iniciativa do jogo. O São Paulo mereceu os três gols porque foi buscar um resultado quase impossível, quando perdia por 3 a 1. Até nas expulsões os times ficaram iguais. Um atacante a menos de cada lado. 3 a 3 era o resultado, mas não foi. A cabeça de Alex Silva não deixou.
Para o campeonato, três pontos para o Corinthians e nenhum para o São Paulo. Fosse 3 a 1 o placar e os pontos seriam os mesmos. Fica para o São Paulo a moral de ter ido buscar o resultado. E para o clássico, um dos momentos mais belos do Campeonato Paulista.

Nascar de lascar

A tentativa da Rede Globo promover o automobilismo brasileiro é válida, afinal, a modalidade não pode ser resumida à Fórmula 1. A tentativa de tornar a Stock Car uma espécie de Nascar tupiniquim, ainda que forçada, precisa ser considerada. Guardadas as devidas proporções, é um categoria que pode ser boa.
Pode. Ainda não é.
Como detentora dos direitos de trasmissão e, provavelmente, único grande veículo de comunicação que explora a categoria, a Rede Globo precisa de uma aproximação maior com os organizadores da Stock Car. Não é possível que uma categoria pregada como boa, ótima e excelente (isso mesmo, tudo junto) tenha tantos problemas grotescos de estrutura.
Na etapa de estreia em 2009, Interlagos viu os capôs voadores. Vários pilotos ficaram com os motores expostos em meio à prova de abertura e os que vinham atrás correram riscos sérios de levar com esses capôs no meio da fuça. Enquanto isso, o narrador Luiz Roberto tentava explicar o inexplicável, dizendo que o fabricante dos carros havia mudado e que aquela era uma fase de adaptação. Veio a etapa de Salvador e a chicane que mudou de lugar e traçado três vezes e os treinos que começaram com horas de atraso, sem contar as equipes que não estiveram em todas as etapas por falta de dinheiro.
Começa a temporada 2010 e a Stock Car viveria melhor se seus carros tivessem apenas três rodas. Pobre pneu traseiro direito! Cacá Bueno, Thiago Camilo e Allam Khodair que o digam. Os três tiveram problemas.
Stock Car. Quer promover? Ótimo. Mas tente melhorar.

Obrigado, Armando!

Armando Nogueira se foi aos 83 anos. Deixou por aqui um legado sem tamanho. Foi um dos maiores incentivadores do jornalismo esportivo.
Enquanto alguns se aproveitam desse jornalismo esportivo para satisfação pessoal e econômica, Armando nos ensinou a chegar ao real oibjetivo do jornalismo. Sem necessidade de autoafirmação, inovou sempre, buscou atingir o maior número de pessoas, sempre em busca de um jornalismo isento.
Que desacanse em paz!

domingo, 28 de março de 2010

GP da Austrália - a velha F-1

Não conseguiu ficar acordado? A chatice que foi o Bahrein tirou a motivação para acompanhar a etapa da Austrália? Perdeu. A Fórmula 1 voltou a ser grande. Deu Jenson Button, com Robert Kubica em segundo e Felipe Massa em terceiro.
Sentiu a falta de alguém? Pois é, eu disse que Sebastian Vettel tinha tudo para vencer, desde que não errasse ou fosse traído pelo carro. Saiu na pole, livrou-se da loucura que foi a primeira curva e liderava com facilidade, até rodar sozinho na volta 26. Disse ele que houve problemas nos freios dianteiros esquerdos. Há quem aposte em falha humana. Button, que vinha em segundo depois da mais inteligente das decisões, herdou a liderança e partiu para o abraço.
E como o atual campeão do mundo foi parar em primeiro? Na largada, a pista molhada fez todo mundo colocar pneus intermediários. Na primeira curva, Massa já tinha passado Alonso, que rodou e a confusão foi armada. Massa ainda passaria Mark Webber, colando na Red Bull de Vettel.
Um acidente entre Kamui Kobayashi, Sebastien Buemi e Nico Hulkenberg obigou a entrada do safety car. A corrida foi retomada na quinta volta. Duas voltas depois, a pista começava a secar e Button foi para os boxes da McLaren, para colocar pneus para pista seca. "Decisão errada", disseram. Ele realmente deu umas patinadas, mas se manteve. Na volta seguinte, um pelotão invade o pit lane, menos as Red Bull, que deixaram as entradas para a 10º (Vettel) e 11º voltas (Webber).
Na volta 16, Lewis Hamilton, que fez uma corrida excepcional até errar no fim, passou Massa. Fernando Alonso tentou ir na carona, não olhou no espelho e foi ultrapassado por Mark Webber.
Nessa mexida de posições, Button, que entrou antes de todo mundo, estava em segundo. Com o erro fatal de Vettel, o inglês assumiu a ponta, com Kubica e uma surpreendente Renault em segundo e Massa em terceiro. As posições ficaram inalteradas.
O melhor viria nas voltas finais. Massa era seguido por Alonso, Hamilton e Webber. Faltavam menos de duas voltas para o final quando Hamilton buscava o vácuo para ultrapassar Alonso. Estava quase conseguindo quando Webber chegou e disse: "dá licença aí que vou passar também". Não passou. Webber tocou na traseira de Hamilton e os dois rodaram. Voltaram para a pista com a corrida toda comprometida. Pior para Hamilton, que largou em 11º e fazia uma prova maravilhosa, mesmo com os pneus completamente desgastados.
Button comemorou. Kubica também. Alonso ficou contente por se manter em quarto e Nico Rosberg deixou a Mercedes com a quinta colocação. Dos brasileiros, Rubens Barrichello ficou em oitavo; Lucas di Grassi e Bruno Senna não completaram.
Como ficou a prova:
1º Jenson Button (McLaren)
2º Robert Kubica (Renault)
3º Felipe Massa (Ferrari)
4º Fernando Alonso (Ferrari)
5º Nico Rosberg (Mercedes)
6º Lewis Hamilton (McLaren)
7º Vitantonio Liuzzi (Force India)
8º Rubens Barrichello (Williams)
Mundial de Pilotos
1º Fernando Alonso (Ferrari): 37
2º Felipe Massa (Ferrari): 33
3º Jenson Button (McLaren): 31
4º Lewis Hamilton (McLaren): 23
5º Nico Rosberg (Mercedes): 20
6º Robert Kubica (Renault): 18
7º Sebastian Vettel (Red Bull): 12
8º Michael Schumacher (Mercedes): 9
9º Vitantonio Liuzzi (Force India): 8
10º Mark Webber (Red Bull): 6
11º Rubens Barrichello (Williams): 5