sábado, 7 de maio de 2011

Istanbul - o grid

Deu Sebastian Vettel na pole position em Istanbul.
Cravou 1min25s049.
Mark Webber sai em segundo, com 1min25s454 e Nico Rosberg em terceiro, com 1min25s574.
A primeira frase, assim, nua e crua, não é nova, mas tem seus motivos para ser realidade.
O alemão da Red Bull já tinha sido o mais rápido no último treino livre e foi o primeiro a andar na casa de 1min25s.
Até então, Felipe Massa era o mais rápido. No Q1, fez 1min27s013.
Entretanto, alguns "fatos estranhos" precisam ser registrados.
1- A McLaren sumiu. Lewis Hamilton sai em 4º e Jenson Button em 6º.
2- Não houve a guerra pela pole nos últimos segundos do treino. Ao contrário. Ou o pessoal desistiu ou economizou pneus. Webber, por exemplo, recolheu a pouco mais de 2 minutos para o fim e saiu do carro. Fernando Alonso e Felipe Massa entraram para a última tentativa e...não tentaram...foram para os boxes...
A propósito: o espanhol sai em 5º e o brasileiro em 10º.
Rubens Barrichello é o 11º
Vou entrar em débito com vocês a partir deste instante.
A primeira dívida será em relação ao grid. Felipe Massa trocou o motor antes do Qualifyng. Não foi punido até lá, mas vai que...
E Jerome D'Ambrosio largaria em último.
Além disso, Massa não registrou tempo no Q3.
Ou seja, uma salada só.
A segunda e mais dolorida dívida está diremante relacionada à corrida, à qual não poderei comentar da maneira como aconteceu nas primeiras três etapas.
Tão logo termine a prova, estarei a caminho do Pacaembu, a trabalho.
Se for possível, mandarei alguns pitacos de lá, mais tarde.
E depois comentaremos tudo em um pacotão.
Embora pareça que não haverá grandes novidades a serem comentadas nesse mundo da F1.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Istanbul - sexta-feira

Jenson Button resolveu mostrar que ainda existe.
E foi o mais rápido da sexta-feira em Istanbul.
Mandou 1min26s456.
Nico Rosberg voltou a ser o leão de sexta e cravou 1min26s521.
Lewis Hamilton foi o terceiro, com 1min27s033.
Sebastian Vettel não foi para a pista. Deu uma pancada forte pela manhã. Não aconteceu nada com ele, mas ficou só de boa à tarde.
Na Ferrari, um dado curioso: Felipe Massa ficou bem à frente de Fernando Alonso.
O brazuca ficou em 6º (1min27s340) e o espanhol em 11º (1min28s069).
Isso não quer dizer nada em termos de corrida, mas fica o resultado aí para os eternos insatisfeitos.
Pela manhã, Alonso foi o mais rápido, em uma pista totalmente molhada, que contribuiu para a batida de Vettel.
À tarde, com pista seca, mas ainda com muito frio em Istanbul, as configurações foram alteradas e os tempos baixaram muito.
Só para ter uma ideia, Alonso, o mais rápido pela manhã, tinha 1min38s670. À tarde, Jerome D'Ambrosio, 20º colocado, cravou 1min31s035.
Curioso foi ver a pole passando de mão em mão.
Os dois alemães da Mercedes estiveram com ela.
Rubens Barrichello foi o 16º.
No sábado, Vettel está de volta.
Com pista seca, tem mais chances. Em caso de chuva, a coisa iguala um pouco mais.
É o que tempos por enquanto.
Não sabemos como ficará a cobertura nos próximos dias, sobretudo domingo, quando o blogueiro provavelmente não tenha a oportunidade de dar uma grande dedicação às informações sobre a corrida.
Agradeça ao Santos.
Cobertura da primeira final do Campeonato Paulista in loco...

Frases da semana

"Depois dessa classificação heroica, o Fluminense vai longe".
"O Cruzeiro venceu fora. Só tem que esperar o tempo passar".
"Se o Santos passar pelo América, para no Cruzeiro. Se passar, ninguém segura".
"O Inter já está classificado. Empatou fora, ganha em casa".
"Vencer 23 seguidas jogando o Campeonato Paranaense e pegando time pequeno na Copa do Brasil é fácil. Quero ver quando pegar um time grande".

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Aqui é Libertadores, meu filho!

Libertadores não é lugar para espetáculo, para encher os olhos, para o chamado futebol-arte.
O regulamento e os adversários não permitem.
Via de regra, Libertadores é competição para jogar pelo resultado, fazer 1 a 0 em casa e segurar o quanto puder no campo do inimigo.
É aguentar pancada, pressão, vistas grossas da arbitragem.
É dar a pancada quando for necessário, quando o relógio corre a seu favor e o placar lhe agrada.
Se não der espetáculo, que saia classificado, pois isso é o que importa.
Luiz Felipe Scolari ganhou duas. Jogando bonito? Jamais. Mas fazendo com que Luís Carlos Goiano, Dinho, Rivarola, Júnior Baiano, Galeano e mais alguns outros se tornassem peças fundamentais.
E as torcidas de Grêmio e Palmeiras jamais o esquecerão.
Porque fez o time jogar bonito?
Não.
Porque fez times campeões.
E na Libertadores é assim.
O futebol pode ser feio.
Bonita é a taça que vai para a sua galeria...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Istanbul

Istanbul Park
58 voltas
5.338 metros
14 curvas
Recorde da pista: 1min24s770, estabelecido por Juan Pablo Montoya em 2005
Os horários
Treino Livre 1: sexta-feira, 4 horas
Treino Livre 2: sexta-feira, 8 horas
Treino Livre 3: sábado, 5 horas
Qualifyng: sábado, 8 horas
Corrida: domingo, 9 horas

Valeu

Eis que a SP Indy 300, com todos os patrocinadores no nome oficial, se foi.
E se foi depois da data em que era para ter ido.
Porque a chuva segurou todo o esquema por mais um dia.
A chuva que resolveu dar as caras no ano passado.
A chuva que, em duas edições, não permitiu que o povo desse as 75 voltas.
Não foi fácil elaborar todo um esquema em poucas horas. As coisas não são decididas assim, na base do "eu vou e pronto". É preciso pensar em carro, motorista, repórter-fotográfico etc.
Mais difícil ainda foi chegar em casa perto das 22 horas para sair novamente às 5h15 para voltar ao Anhembi.
Só gostando muito.
E eu gosto.
Gosto dessa loucura chamada velocidade, gosto de caminhar quilômetros em autódromos, gosto de perder a audição gradativamente com o ronco dos motores. Gosto de chegar de manhã a um autódromo e sair sabe Deus a que horas.
No Anhembi é bom chegar cedo. A distância entre o estacionamento e a entrada é considerável. Dá pra queimar umas gorduras. Mas o ar condicionado da sala de Imprensa funciona bem, tanto quanto a internet.
Ah, e de fome você não morre. Vai por mim...
A Fórmula Indy proporciona algumas sensações especiais.
As exigências para o credenciamento não são tão rigorosas. Os acessos às áreas do Anhembi são liberados conforme a segurança vê seu crachá. A revista é na base do "por favor, coloque sua mochila ali porque preciso olhar, é procedimento".
Sim, com educação e sem truculência.
Na Indy não tem frescura. Você fica a poucos metros da pista, sabendo, claro, dos riscos a que está exposto. O acesso à garagem é livre. As equipes não têm biombos. Um time trabalha ao lado do outro. Os pilotos estão ali ao seu lado. Entrevistá-los ou não depende de você e deles. Você toma a iniciativa e eles dizem se falam naquele instante ou não. Não tem assessor para blindar. Se o cara falar, é responsável pelo que disser. Se não quiser se comprometer, não fala. Acabou.
E não é porque o cara não falou agora que ele é mascarado. Em outro momento ele fala numa boa. O tratamento é assim: com respeito. Você não está lá para tietar, mas para buscar informações. O piloto quer que o público ou veja. Dos dois lados, o caminho é esse.
Com os brazucas, então, é só alegria. Se faltou alguma informação na coletiva, você espera o cara na saída e pergunta. E eles te falam tudo, numa boa. A não ser, é claro, que tenham algum compromisso.
Provoca trânsito em São Paulo? Sim, assim como a Fórmula 1, as decisões de campeonato no Morumbi e os grandes shows. São Paulo é assim. Na segunda-feira foram 20 minutos no corredor norte-sul. Normalmente, seria 1 horas ou mais. E sem a Indy, que acontece um fim de semana por ano.
Enfim, vale a pena. Com erros, problemas e tudo o mais, fica uma vasta experiência. Que não foi a primeira. E que fatalmente não será a última.
E vamos adiante...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Power, outra vez

E deu Power de novo em São Paulo.
Outra vez na chuva, outra vez no tempo, pela primeira vez em uma segunda de manhã.
Foi curioso atravessar o corredor norte-sul em plena segunda para cobrir uma corrida da Indy. As pessoas indo para o trabalho e um monoposto passando ali ao lado.
Mas foi o que a chuva permitiu.
Power correu pela segunda vez em São Paulo. Quase todos correram pela segunda vez em São Paulo.
Alguns pela primeira.
Mas o australiano parece conher a pista como ninguém. Sabe que uma boa classificação determina a corrida. E foi o pole nas duas edições.
Há ultrapassagens, mas são raras. Porque a pista não permite tanta ousadia.
E ele sabe controlar o carro quando está na frente. Sabe a hora de atacar quando está para trás.
Por isso, venceu mais uma vez.
Mais uma vez com méritos.
É o líder do campeonato.
E vai para Indianápolis na condição de favorito.
Mesmo que não seja favorito nos ovais.
Daqui, encerro minha participação na SP Indy 300.
Na qual adorei trabalhar.
Contarei detalhes em breve. Aqueles que a memória permitir.
O trabalho não deixou que esses detalhes fossem contados antes...

Merecia algo melhor

Esta é a postagem número 800 do blog.

Deveria falar sobre a corrida, mas não teve corrida.

Estamos seguindo para o Anhembi em breve, para continuar o que deveria estar encerrado.

E torcendo para que as coisas caminhem para a frente.

É gratificante trabalhar em um grande evento.

Sobretudo quando ele acontece...

domingo, 1 de maio de 2011

De novo, Indy, de novo...

Falo da sala de Imprensa do Anhembi, onde há mais de duas horas a SP Indy 300 está interrompida.
E é lamentável sob todos os aspectos.
Porque tirar a Fórmula Indy dos Estados Unidos é difícil. Porque a ideia de organizar uma corrida nas ruas de São Paulo é válida. Porque a festa é bonita. Porque a liberdade que temos aqui não encontramos nos clubes mais ou menos do futebol. Na Fórmula 1, nem pensar.
Entrei e saí da garagem quantas vezes quis. Os caras trabalhando nos carros e eu ali, ao lado.
Porque sou bom? Sou privilegiado? Não, porque o sistema permite.
Tem problemas? Tem erros? Tem, mas Interlagos também tem. Os jogos no Morumbi e no Pacaembu também têm. O ideal seria ninguém ter, mas já que existem, falemos de todos.
O público está aqui, quase 42 mil pessoas. Muitos jamais viram um carro desses de perto. Tinham esse sonho. Estavam realizando.
Veio a chuva. Como tinha vindo no ano passado. Um fator que ajudou a empurrar a data para maio. Quem sabe não chovesse?
Choveu.
E tinha sol no sábado. E tinha sol e calor de manhã.
Mas ela veio. No mesmo horário do ano passado. Para interromper, assim como no ano passado.
Atrasou tudo, todo o esquema.
Ponto para quem é contra, para quem não gosta.
O que dá uma ponta de esperança é que os interessados (leiam autoridades e empresariado) bancam a ideia assim mesmo.
Assim, fica difícil ter a repetição de 1996, com um evento único, com o fim em si mesmo.
Mantemos a esperança.
Mas que é difícil, é.
Só gostando muito para continuar.
Eu continuo...