sábado, 2 de abril de 2011

Vale a pena ver

Uma indicação para o fim de semana.

Documentário "Goleiro: entre o céu e o inferno".

Na verdade é um trabalho de conclusão de curso de dois ex-estudantes de Jornalismo da UniSantos, agora formados.

Marcelo Hazan, que hoje cobre com maestria o dia a dia do Santos FC para o Sistema A Tribuna de Comunicação e Eduardo Fernandes, excelente profissional que precisa ser visto com melhores olhos pelo mercado.

Os depoimentos são de quem conhece muito bem o assunto: Felipe (Santos), Deola (Palmeiras), Bosco (São Paulo), além dos preparadores de goleiros Barbirotto e Carlos Pracidelli e mestres como Marcão, Zetti e o espetacular Valdir Joaquim de Moraes.

São quase 15 minutos. Vale a pena conferir cada segundo.

E a seleção musical é um caso à parte.

Digamos que valeu o documentário.

Aí está...


sexta-feira, 1 de abril de 2011

É difícil acreditar

Foi rápido, de repente e muito bem escondido.

O sheik entrou por onde ninguém viu e saiu por onde poucos imaginavam.

Feliz, realizado. Levando três nomes na bagagem.

Neymar, Paulo Henrique Ganso e Elano.

Assim que a participação do Santos na Libertadores for encerrada, o dito sheik leva não só os nomes, como também os jogadores.

O destino? Futebol árabe.

Não havia como competir com o dinheiro do petróleo.

Pagou as multas por Neymar e Ganso. Pagou a rescisão de Elano.

E ofereceu salários que ninguém no Brasil ou na Europa poderiam sequer cogitar.

Pobre Santos. Pobre Chelsea. Pobre Inter de Milão...

Rico sheik...

Levou embora.

É o mundo do futebol dos negócios. Quem tem, leva.

Busquei uma informação mais precisa, alguém que pudesse detalhar melhor tudo isso.

Primeiro, por uma negociação tão grande e rápida.

Segundo, pelo impacto. O torcedor santista dificilmente entenderá.

"Preste atenção a um detalhe", disse minha fonte.

E fui verificar o pequeno detalhe.

O calendário.

E verifiquei que hoje é 1º de abril.

E se você leu este post até aqui, peço as mais sinceras desculpas.

Pode usar o espaço dos comentários para me xingar.

Eu mereço...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Valeu!


José Alencar está em todos os sites, jornais, rádios e TVs. Entrou com facilidade nos TTs do Twitter. E, desde o anúncio oficial do falecimento do ex-vice-presidente, fiquei eu cá com meus botões pensando em quais palavras definiriam o velho Alencar. Encontrei várias: lutador, guerreiro, batalhador etc etc etc. Na verdade, não há uma só que defina os últimos momentos do ex-vice. Sei que sou um dos últimos a entrar nesse assunto, como sei também que vocês já ouviram tudo e mais um pouco sobre Alencar. Mesmo sabendo que pouca gente o conhecia até 2002. Que ninguém venha com essa história de que há 30 anos o idolatrava e tal... O único vice conhecido é o que está na Prefeitura de São Bernardo do Campo: Frank Aguiar. O vice da Dilma pouca gente sabe quem é. Mas Alencar soube ser um vice. Ficou lá no cantinho dele, assumiu a coisa quando precisou (apenas 398 dias) e não se meteu na vida do Lula. Foi mais um detentor de um cargo do que um político propriamente dito. Aliás, sei lá se ele teve essa mente política algum dia. Alencar sempre pareceu mais um empresário que entrou nessa vida para ver no que ia dar. A atuação como empresário eu não conheci. Sei que muitos vão dizer que essa comoção nacional é falsa, que a mídia provocou isso, que Alencar só se manteve por receber tratamento de primeiro mundo, que ele era um tirano e coisa e tal. Mas, tanto para mim como para muita gente, ficou o exemplo de luta. Enfrentar um câncer não é para qualquer um. Quem perdeu os avós, vários amigos e vê outros amigos passarem por isso sabe o que está falando. Eu sei... E ver alguém que, ainda assim, luta até o fim, até não dar mais, não há como não se envolver. Alencar descansou. E deixou o exemplo. Lutem, lutem até onde der. E mesmo que não dê...

terça-feira, 29 de março de 2011

Ainda pulsa

Já ouviu falar do escafóide?

Bem, não tente colocar esse nome no seu filho.

Esse é o nome do osso que liga o pulso ao dedão.

O mesmo que Bia Figueiredo fraturou em São Petersburgo.

Foi o direito.

O carro dela tocou no de Graham Rahal, a suspensão quebou e o pulso foi junto.

Ainda assim, ela completou a prova."A adrenalina me ajudou", disse ela ao site Grande Prêemio.

Após cirurgia na manhã desta terça, em Indianápolis, serão duas ou três semanas de recuperação.

O companheiro de equipe dela, Justin Wilson, teve o mesmo problema em outro acidente.

Bia, além de competente, é muito gente fina.

Profissionalismo de lado por um instante, torço para que volte logo.

A propósito: os pilotos querem rever essa história de relargada side by side.

O sistema de largada mudou e está sendo aplicado inclusive na volta da bandeira amarela.

Em circuiro de rua, caso de São Petersburgo, é praticamente pedir uma nova interrupção.

Talvez dê certo nos ovais. A Nascar tem esse sistema há tempos, mas as provas só acontecem nos ovais.

Vamos ver se alguma coisa muda.

O sistema na Indy costuma ser um pouco mais democrático...

Mais tinta

Estava claro, antes mesmo do GP da Austrália, que seria muito difícil a identificação por completo dos tipos de pneus que seriam colocados nos carros, principalmente em meio às provas.

A ideia da Pirelli de pintar os compostos com cores específicas para cada tipo foi válida e inteligente, mas houve um pequeno problema na questão envolvendo os compostos prata (duro) e branco (médio).

É muito complicado diferenciar.

Por isso, Paul Hembry, diretor esportivo da fábrica italiana, já admitiu rever as marcações.

Foi o que ele disse à britânica Autosport.

Com relação aos amarelos (macios), nenhum problema. Ele até achou que iriam ficar claros na imagem, o que não aconteceu.

E é verdade, era muito mais fácil identificar os macios.

Ainda há muitas cores a serem usadas.

Basta um pouco de criatividade.

Mas que a ideia das cores é inteligente, isso é...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Em São Petersburgo

O pessoal da Fórmula Indy dormiu mais tarde no sábado, com certeza.

Acompanharam a Fórmula 1 e disseram: "Vamos copiar".

E, assim, deu Dario Franchitti na primeira prova do ano, em São Petersburgo.

Como havia dado no final de 2010.

Mas foi tudo muito confuso.

Primeiro, a prova é anunciada para as 13h (de Brasília), a programação no dia é aberta às 13h30 para uma largada que seria às 14h.

Vão enganar o outro.

Depois, cai o avião que estava fazendo piruetas e um narrador diz: "são coisas que acontecem".

Sim, claro, aviões despencam corriqueiramente; inclusive acabou que cair um aqui do meu lado...

Depois, inventaram essa largada "side by side".

É, com a primeira curva fechadíssima.

Bandeiras amarelas a rodo.

E às 15h a prova não estava nem na metade.

Enfim, depois andou e Franchitti venceu.

Com Will Power em segundo e uma menção mais que honrosa a Tony Kanaan, o terceiro na estreia pela KV.

Estou começando a achar que o narigudo blefou quando disse que não iria conseguir nada por estar em um carro novo.

Se não conseguisse mesmo, já tinha o motivo.

Como conseguiu, vira rei.

Deu certo.

Rafael Matos foi o 7º e Bia Figueiredo chegou em 14º.

Hélio Castroneves não completou.

Ah, em São Paulo tem uma curva pra lá de encardida depois do retão de Sambódromo.

Foi lá o primeiro acidente na prova do ano passado, a poucos metros de onde estava esqte que vos escreve.

E a largada não era side by side...


Depois de Melbourbe

Está claro que pouca coisa deve mudar na Fórmula 1 de 2011.

Estamos mais próximos de uma reedição de temporadas iguais a 2002 e 2004 do que do equilíbrio pelo qual tio Bernie tanto lutou.

Sem o Kers, a Red Bull já foi o que foi.

Ou melhor, Sebastian Vettel foi o que foi.

A diferença de carros é visível.

Mark Webber ainda não mostrou que a diferença está só nos carros, mas isso se deveu mais à insistência de Lewis Hamilton do que a qualquer outra coisa.

Embora as McLaren tenham andando muito bem.

Leia-se muito melhor que as Ferrari.

Basta ver a forma como o campeão de 2009 ultrapassou Felipe Massa em duas oportunidades.

Se o campeonato será resumido a Vettel contra a rapa, só o tempo vai dizer.

Mas seria interessante o restante do grid começar a se coçar.

Christian Horner já avisou: o Kers da Red Bull vem aí na Malásia...


domingo, 27 de março de 2011

Ah, Sauber...

A Sauber foi desclassificada do GP da Austrália. Os comissários encontraram irregularidades na asa traseira dos carros. O nível de curvatura da parte superior da peça é menor do que o limite permitido pelas regras, que é de 100 milímetros, o que infringiu os artigos 3.10.1 e 3.10.2. Assim, muda boa parte da classificação final. Massa herdou a sétima colocação. Olha só como ficaram as 10 primeiras posições: 1° Sebastian Vettel (Red Bull) 2° Lewis Hamilton (McLaren) 3° Vitaly Petrov (Renault) 4° Fernando Alonso (Ferrari) 5° Mark Webber (Red Bull) 6° Jenson Button (McLaren) 7° Felipe Massa (Ferrari) 8° Sébastien Buemi (Toro Rosso) 9° Adrian Sutil (Force India) 10° Paul di Resta (Force India)

Como fica

Classificação Pilotos 1º Sebastian Vettel (Red Bull) 25 pontos 2º Lewis Hamilton (McLaren) 18 pontos 3º Vitaly Petrov (Lotus - Renault) - 15 pontos 4º Fernando Alonso (Ferrari) - 12 pontos 5º Mark Webber (Red Bull) - 10 pontos 6º - Jenson Button (McLaren) - 8 pontos 7º Sergio Perez (Sauber) - 6 pontos 8º Kamui Kobayashi (Sauber) - 4 pontos 9º Felipe Massa (Ferrari) - 2 pontos 10º Sebastien Buemo (Toro Rosso) - 1 ponto Construtores 1º Red Bull - 35 pontos 2º McLaren - 26 pontos 3º Lotus - Renault - 15 pontos 4º Ferrari - 14 pontos 5º Sauber - 10 pontos 6º Toro Rosso - 1 ponto

Melbourne - de novidade, a mesmice

Novos pneus, Kers, asa móvel...e o que acontece na pista? Nada de novo. Ou quase nada... Em Melbourne, no GP da Austrália, deu Sebastian Vettel, como havia dado em Abu Dhabi, no final de 2010. Segurando a mesmice, Lewis Hamilton tentou se enfiar no meio dos candidatos ao título e ficou em segundo. E, enfim, a primeira novidade: Vitaly Petrov colocou a Lotus Renault em terceiro. Fernando Alonso foi o quarto e Mark Webber terminou em quinto. Isso porque a prova teve 48 paradas para troca de pneus. 48. Sim, os Pirelli desgastam rapidamente. Os brasileiros? Bom, a coisa tem tudo para ser tão ou até mais feia que em 2010. Felipe Massa foi o 9º e Rubens Barrichello nem completou. Porque fez besteira. Um minuto de silêncio pelas vítimas do terremoto/tsunami no Japão. Quando os motores, enfim, rocaram, o roteiro não mudou muito. as primeiras posições permaneceram inalteradas até chegar a Massa, que passou por aqui e por ali e chegou a quinto. Nessa mesma volta, Barrichello se enroscou, saiu da posta e voltou em último. Faria pior. Enquanto Michael Schumacher entrava pela primeira das muitas vezes que iria para os boxes até sair de uma vez, começou uma fantástica briga entre Massa e Jenson Button. O campeão de 2009 foi o primeiro autorizado a usar a asa traseira móvel. Usou, mas não passou. Só foi passar na volta 11, levando Alonso junto. É, o espanhol vinha em 7º e pegou a carona. Se Massa abriu ou não, sei lá. Mas que as coisas na Ferrari não devem mudar, não devem. Teve um probleminha aí: Button cortou caminho, passou Massa por fora da pista. E levou um drive-through. Logo depois, Mark Webber abriu o show de pit stops. Colocou pneus duros. Vettel, três voltas depois, foi de macios, junto com o pessoal que estava na briga pela ponta. Já em franca corrida de recuperação, Barrichello se empolgou: ao tentar tirar o oitavo lugar de Nico Rosberg, tentou ultrapassar o alemão fora do traçado. O choque foi inevitável, suficiente para tirar o alemãozinho da corrida e proporcionar um drive-through ao brazuca. a Williams de Barrichello aguentaria até a volta 52, quando abriu o bico. Mark Webber voltou aos boxes para colocar pneus macios. Os mesmos que iriam se desgastar depois e forçariam uma terceira parada. Vettel e Hamilton voltariam a optar pelos compostos duros. Ao mesmo tempo, Hamilton tinha problemas com o assoalho da McLaren se deteriorando no asfalto. Nesse espetáculo de pits, Vitaly Petrov foi se chegando, se chegando...e chegou. Em terceiro. E um fato curioso: Sérgio Perez colocou a Sauber em 7º. Ele só parou uma vez. Não fui só eu que fiquei sem entender... Agora, vamos para a Malásia. Nada mais é novidade. E algumas coisas jamais foram... A prova: 1º Sebastian Vettel (Red Bull) - 1h29min30s259 (58 voltas) 2º Lewis Hamilton (McLaren) - a 22s297 3º Vitaly Petrov (Renault) - a 30s560 4º Fernando Alonso (Ferrari) - a 31s772 5º Mark Webber (Red Bull) - a 38s171 6ª Jenson Button (McLaren) - a 54s300 7º Sergio Perez (Sauber) - a 1min05s800 8º Kamui Kobayashi (Sauber) - a 1min25s100 9º Felipe Massa (Ferrari) - a 1 volta 10º Sebastien Buemi (Toro Rosso) - a 1 volta 11º Adrian Sutil (Force India) - a 1 volta 12º Paul di Resta (Force India) a 1 volta 13º Jaime Alguersuari (Toro Rosso) a 1 volta) 14º Nick Heidfeld (Lotus-Renault) - a 1 volta 15º Jarno Trulli (Lotus) - a 2 voltas 16º Jerome d'Ambrosio (Marussia) - a 3 voltas Não completaram Rubens Barrichello (Williams) Timo Glock (Marussia) Nico Rosberg (Mercedes) Michael Schumacher (Mercedes) Heikki Kovalainen (Lotus) Pastor Maldonado (Williams)

E em São Petersburgo

Na ressaca de Melbourne, às 13h de domingo, a coisa toda começa também na Indy.
E parece que as duas categorias resolveram seguir o mesmo estilinho.
O mesmo Will Power que começou arrebentando em 2010 parece querer repetir a dose.
E fez a pole em São Petersburgo.
Com 1min01s962.
Mas Dario Franchitti sai em segundo (1min02s295) e vem para encrencar a vida do coelho de 2010.
Scott Dixon, em terceiro, mostra que a Ganassi vem para encher a paciência da Penske.
Entre os brazucas, o melhor é Tony Kanaan, que sai em oitavo com equipe nova, a KV Lotus.
Hélio Castroneves será o 9º.
Vitor Meira é o 13º, Rafael Marques o 16º e Bia Figueiredo sai em 20º.
Se quiser ver uma prévia do que vai acontecer em São Paulo, dia 1º de maio, às 13h, na Banda, TV aberta.