sábado, 20 de agosto de 2011

Memória longa

O reencontro acontece.
E, como diria um cronista esportivo de Santos, rrrrrrrrrrrrrecordar é viver!!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Tão juntos

"Tamo junto, parça" não é só uma frase de efeito tuítica.
No mundo do futebol, representa a mais pura realidade.
Boleiro que é boleiro fecha com o outro boleiro e acabou.
Se brigar com o técnico, com o diretor, com a torcida, com a Imprensa, o jogador tem centenas de advogados de defesa, muitos dos quais não fazem a menor ideia do que aconteceu, mas estão lá para defender o parça.
Um fecha com o outro e fim de papo.
Nessa linha, vai ser quase impossível algum jogador do Santos responder à pergunta "o que está acontecendo com o time?"
Vão enrolar, dizer que a coisa não caminha, não anda, não está indo mais.
Mas alguma coisa tem.
Porque ninguém desaprende em menos de dois meses.
Não faz 60 dias que o Santos tornou-se o maior de todos na América
Não faz 60 dias que Ganso era o gênio tupiniquim, que a zaga era a mais segura do Brasil, que Rafael era um ótimo goleiro.
É evidente que as características permanecem, mas na cultura do futebol de resultados elas ficam enfraquecidas.
Porque os resultados não são mais os desejados.
E aí surgem os questionamentos.
Muricy é mesmo tão bom? A zaga é realmente segura? Paulo Henrique é esse craque que tanta gente diz ser?
Eu respondo.
Muricy é bom demais, a zaga caiu de produção, mas pode voltar a ser e, sim, definitivamente Ganso é gênio.
Mas alguma coisa tem.
E não são só os desfalques.
Não são só as mudanças nas escalações, seja por contusões, suspensões ou seleções.
Tem alguma coisa porque quando há consistência, por mais que você mude o time, o produto final permanece.
Tem alguma coisa porque os jogadores são os mesmos, o treinador é o mesmo e ninguém esquece o que sabe de uma hora para outra.
O problema é saber o que eles sabem.
Porque eles não vão contar.
Eles estão juntos.
São parças...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sacrilégio

Do Twitter do brilhante jornalista Maurício Noriega.
@norinoriega Encontrei Cuca no hotel aqui em Ipatinga. Ele me disse q estava voltando da igreja,foi pedir 1 força pro time dele
Ou seja, treinar, contratar direito, exterminar vaidades, contornar crise, pagar em dia...tudo é segundo plano, desde que venha uma forcinha divina.
O Pai deve olhar do alto de seu trono e dizer:
Pelo amor de mim!!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Gestor nega: assunto encerrado

Gerson Vieira, gestor do futebol da Portuguesa Santista (leia-se o cara que coloca a grana lá) foi veemente:
Jamais ousou interferir na escalação do time.
Segundo boatos que vivem rondando o clube, o homem-forte da bola pediria aos treinadores a escalação deste ou daquele jogador.
"Jamais. O treinador é quem escala e define o esquema tático. Se eu interferir, não tenho como cobrar depois", disse o gestor a este que vos escreve.
Douglas Neves, que até a semana passada era o técnico, disse que saiu porque não aceitava interferências em seu trabalho e que ele, Douglas, entrou em atrito com outras pessoas por impor sua condição de treinador.
"Ele (Douglas) perguntou a mim se poderia mudar o esquema tático do time. Dei liberdade a ele, por ele era o treinador e fazia o que julgasse melhor para o time", disse Gerson Vieira.
Com as versões do caso expostas, este blog dá o assunto por encerrado.

domingo, 14 de agosto de 2011

É...

“Esse UOL só dá traço. Quem lê o Lance? Oitenta mil pessoas? Traço. Quem vê essa ESPN? Traço. Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional”.
Ricardo Teixeira, presidente da CBF, à Revista Piauí, julho de 2011.


Jornal Nacional, sábado, 13 de agosto de 2011...

Esse é o futebol brasileiro!!

Douglas Neves era o técnico da Portuguesa Santista desde o final do ano passado.
Vinha comandando uma boa campanha na quarta divisão do futebol de São Paulo, com amplas possibilidades de conseguir o acesso para a terceirona.
Na segunda fase da competição, era o líder do grupo, com 100% de aproveitamento.
Tinha tanto controle do grupo de jogadores que trocava uma peça por outra e a qualidade não diminuía.
Tinha o grupo nas mãos.
Porém, pediram ao treinador um presente de Dia dos Pais.
Um presente que o treinador não quis dar.
Houve insistência.
E Douglas Neves achou melhor pegar o boné.
Por não ser lá muito adepto de interferências externas em seu trabalho.
Sem treinador, a Portuguesa Santista foi enfrentar o Votuporanguense no Interior.
E levou de 4 a 0.
Coincidência?
Talvez a certeza de que o sonho acabou...

Confusão úmida

Deu Ryan Hunter-Reay em New Hampshire.
E de uma forma pouco usual.
Explica-se:
Faltavam 18 voltas para o fim da prova e veio a chuva.
No decide-não decide, a pista foi reaberta a menos de 10 voltas para o fim.
Adivinha o que aconteceu?
Danica Patrick rodou e atingiu a Penske de Will Power, que estava em 5º.
Power mostrou o poder, os dedos e reclamou uma barbaridade com a direção de prova.
Deram bandeira vermelha e encerraram do jeito que a pista estava, com Hunter-Reay em primeiro, declarado vencedor.
Só que a reclamação foi tanta que depois decidiram outra coisa.
O resultado passou a ser a situação antes da relargada, quer dizer, com Power em quinto.
O que não tirou a vitória de Hunter-Reay.
Oriol Servià terminou em segundo, seguido por Scott Dixon, James Hinchcliffe e Will Power.
Do lado brazuca da força, Vitor Meira foi o décimo, Bia Figueiredo terminou na 14ª posição. Helio Castroneves foi o 17º e Tony Kanaan abandonou.
Dario Franchitti ainda é o líder do campeonato, com 443 pontos. Power é o segundo, com 396. Tony Kanaan é o melhor brasileiro, 5º lugar, com 295 pontos.
Próxima parada, dia 28, no GP de Sonoma.