sábado, 5 de fevereiro de 2011

Inovou

Basicamente, o carro ficou a mesma coisa.
Mas vi umas aberturas a mais no bico.
De qualquer forma, a apresentação foi inovadora.
Saiu do padrão dos pilotos tirando o pano.
Veja se você gostou.


Esse é o motivo

Se há algo que os quilômetros rodados me ensinaram foi:
Nenhum protesto de torcedor é espontâneo.
Coloque aí uns 5%, no máximo, de torcedores indignados.
A maioria dos torcedores indignados guarda a indignação para si ou a compartilha com os amigos. Não vão para a porta do clube.
Em outras palavras: protestos são encomendados.
E há duas motivações para a encomenda:
A primeira é política, sobretudo quando o clube vive o clima de eleições.
Uma chapa promove a "revolta" para prejudicar a outra.
Normalmente, parte da oposição.
A segunda motivação é ainda pior.
Chutar do clube três ou quatro jogadores, o treinador ou todos juntos.
E jogadores ídolos, queridinhos, daqueles que a cartolagem vive elogiando.
Normalmente são os mais onerosos para o clube.
Principalmente quando o clube não está ganhando nada.
É muito mais fácil forçar a saída do jogador sob a alegação de falta de segurança do que pura e simplesmente demití-lo.
Se o clube manda embora, tem que pagar a multa.
Se o jogador sai por conta própria, o clube faz um acordo, a multa fica por isso mesmo e o atleta segue a vida dele.
Sem custar mais nada aos cofres do clube.
Não estou acusando ninguiém.
Apenas estou dando um alerta.
A surpresa será menor quando e verdade aparecer...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mais uma volta

Nesta data, abrimos a volta nº 34.
Não foi fácil chegar até aqui. Houve falhas no motor, acidentes e outros problemas mais.
Algumas entradas nos boxes e seguimos em frente.
Até porque parece que o diretor de prova não fez nem menção de pegar a bandeira quadriculada.
Vamos em frente...

E em Valencia...

Começaram os testes da F1 em Valencia.
No primeiro dia, deu Sebastian Vettel.
No segundo, Fernando Alonso.
E já sabemos quem vai brigar por alguma coisa em 2011.
"Mas são apenas testes", dirão alguns.
É fato, mas poucos carros são Red Bull.
E menos carros ainda querem ser Red Bull.
Mas a Ferrari quer.
E Alonso quer o lugar de Vettel.
Não na Red Bull, mas na galeria dos campeões.
Até agora, ninguém falou dos pneus.
Aí, só os próximos dias vão dizer alguma coisa

E a culpa?

De quem é a culpa?
É impossível apontar para um só.
Tem a diretoria, que não contratou à altura.
Tem Tite, que não armou a equipe da maneira que seria necessária.
Tem a contusão de Roberto Carlos...estranha, muito estranha...
Tem Ramirez e o cotovelo assassino.
Tem Ronaldo e a eterna dificuldade para entrar em forma...
Lamentável pelo lado do torcedor, que ainda acreditava em alguma coisa.
E agora vai ter que aguentar as piadinhas.
Mas não há problema.
Porque o Carnaval está aí.
E todos os problemas serão esquecidos.
Ou encobertos...



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Razia; razoável...

Aí está a Lotus 2011.
A Lotus Malasya, não a inglesa...ainda...
Aparentemente, nada de novo.
Mas tem novidade tupiniquim.
O baiano Luiz Razia, de 22 anos, será o terceiro piloto da equipe.
No time titular permanecem Heikki Kovalainen e Jarno Trulli.
E diz a chefia que o brazuca não vai ficar jogado às traças nos autódromos.
A ideia é utilizá-lo naqueles treinos de sexta-feira.
Razia tinha a mesma função na Virgin no ano passado.
Vamos ver como ele e a equipe se portam na temporada.
Ser o terceiro é melhor do que nada e sempre aumenta as possibilidades de uma titularidade futura.
Só o tempo irá responder.
Filosófico isso...

É que deu certo

Se você olhar somente para o resultado do clássico Santos x São Paulo, irá concluir que o Santos foi melhor, o São Paulo não esteve tão bem assim e a consequência foi o placar de 2 a 0 a favor dos santistas.
Não foi bem isso.
Digamos que o Santos foi mais eficiente, embora tenha se arriscado ao extremo.
Ao abrir o placar no início da partida, o Santos, naturalmente, obrigou o São Paulo a atacar. E isso facilitaria os contra-ataques.
Nada além do que já se conhece no mundo da bola.
A questão aí está em Adilson Batista.
O treinador apostou demais nesse sistema...aliás, demais, não. Apostou tudo nesse esquema. O Santos não jogava de outra forma.
E venceu porque a medida deu certo.
Tirando a bola na trave de Jean (azar, puro azar), o São Paulo atacou. E não foi pouco. Dagoberto se movimentou bem, o próprio Jean subiu bastante e Fernandão tentava subir no meio dos zagueiros santistas. Mesmo com o São Paulo indo para o ataque, quem se expôs foi o Santos, que levou sufoco, sim, embora a defesa estivesse em um dia bem melhor do que na semana passada, no empate com o São Caetano.
Deu certo também porque o Santos soube encontrar a hora de sair para o contra-ataque. Tanto que o gol saiu depois dos 30 do segundo tempo.
Um período em que o São Paulo estava começando a cansar.
Deu certo, mas que o Santos se arricou demais, se arriscou.
Poderia dar errado.
Fica a dica para a Libertadores...