segunda-feira, 14 de junho de 2010

Depois de Montreal

Falar sobre o depois do Canadá sem ter falado nada antes e quase não ter nenhuma referência sobre o durante é estranho, porém, nada impossível.
Montreal protege os pés contra os micróbios, mas não protege ninguém das polêmicas.
Mais de 1.500 casos de investigação e Emerson Fittipaldi comendo uma pizza atrás da outra. Nenhum caso investigado depois da corrida deu em alguma coisa. Nem a tal sujeira de Schumacher pra cima de Felipe Massa.
O ferrarista foi tentar ultrapassar o alemão a seis voltas do fim e não conseguiu. Houve quem entendesse que Schumacher fechou a porta mais de uma vez, o que não pode. Fittipaldi, convidado para ajudar nesses casos (como Damon Hill em Mônaco) disse que o alemão jogou sujo. E não deu em nada.
Na opinião deste humilde blogueiro, não deu em nada porque Schumacher não fez nada. Defendeu a posição dentro do regulamento. Só que dois problemas envolvem o alemão: um é o nome dele ser Michael e o outro é que o sobrenome é Schumacher. Fama, só isso. Se Kaká der um carrinho por trás, é falta de jogo, acontece. Se for Felipe Melo ou Gattuso, é um animal irresponsável. Fama.
Kubica que entrou nos boxes de maneira totalmente irresponsável, Alguersuari que bateu no carro de Barrichello...não, nada deu em nada.
Ah, Felipe Massa teve 20 segundos acrescidos ao seu tempo de prova. Excedeu a velocidade nos boxes. Estava em 15º e...continuou em 15º. E que diferença faria se ele caísse para 18º? Considere que o brasileiro faz uma péssima temporada e anda com azar. Foi no carro dele que Liuzzi tocou na largada. Ele perdeu tempo tentando ultrapassar as Force India, mesmo tendo mais carro. Não venceu nenhuma, enquanto Alonso, estupendo e estúpido, briga por alguma coisa. Não, o ano não é bom para Massa, que ainda assim conseguiu renovar o contrato. Veste o macacão vermelho até 2012.
Daqui a duas semanas, Valencia. Circuito de rua, disputa em aberto. Vai ser boa. Valerá a pena ver.

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