sábado, 10 de julho de 2010

Sobre a superlicença

Os leitores e seguidores deste espaço, de modo inteligente, como sempre, questionaram os "critérios" para a obtenção da superlicença, a "carteira de habilitação" dos pilotos de Fórmula 1.
O problema: Bruno Senna fora do GP da Inglaterra e o japonês Sakon Yamamoto no lugar dele. Tudo porque a Hispania quer mais dinheiro e o japonês conseguiu. Ninguém entendeu como pode ser tão "fácil" arrancar alguém do cockpit e tomar o lugar dele.
Bom, fui buscar. Pesquisa daqui, pergunta ali e não se chega a grandes conclusões.
Na verdade, não há muitos critérios. Quase nenhum. Talvez possamos resumir todas as exigências a uma só palavra: dinheiro.
Uma superlicença tem o preço fixo de 1.700 euros. Isso para quem está começando na categoria. No ano seguinte, acrescente aí uns 2 mil euros (sim, isso mesmo) a cada ponto conquistado. Isso quer dizer que o vencedor de uma corrida já sai do carro devendo 50 mil euros para a FIA. Daqui a pouco vamos ter que rever o conceito do nome "Grande Prêmio".
Há critérios técnicos: andar o mínimo de 300 km em um carro de Fórmula 1, em testes, ou apresentar resultados de outras categorias, como GP2, Fórmula 3000 etc.
E é só. Dinheiro, apenas e tão somente.
Se o japonês conseguiu alugar uma vaga no cockpit, deve pegar o troco para pagar a superlicença.
Essa é a Fórmula 1...

Um comentário :

  1. Valeu pela atenção em esclarecer a dúvida sobre a superlicença. Já deu para perceber que , o que conta é o dinheiro sempre .
    Portanto o caso o último GP ficou declarado que o dinheiro para algumas equipes menores é fundamental e qualquer ajuda é possivel .

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