sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Comum

Então, o mistério foi desfeito.
Paulo Henrique Ganso é humano.
E, como tal, sujeito a lesões.
E aí a pergunta torna-se inevitável: como fica o Santos sem ele?
Passa a ser um time comum.
Não que o Santos não seja um time comum, mas toda equipe que tem um jogador como Ganso leva uma vantagem natural sobre qualquer adversário.
Ganso é o jogador cerebral, aquele que para a bola, observa o posicionamento dos companheiros e aciona quem estiver em melhores condições.
Quando é possível, dribla, avança, arrisca o chute a gol.
A definição mais fácil: craque.
E o Santos, sem ele, torna-se comum, com objetivos comuns.
Faturar o título brasileiro, por exemplo, fica muito mais difícil. Há jogos nos quais você precisa do jogador que faça a diferença e nem sempre Neymar é esse jogador. Até porque anda visado e marcado pelos adversários.
Ganso é esse jogador.
Marquinhos seria o subtituto natural de Ganso. É um bom jogador e está numa fase excepcional no Santos, mas não é Paulo Henrique.
O problema não é Marquinhos; é Paulo Henrique.
Marquinhos é um ótimo jogador; Ganso é craque, é acima da média.
Dá para o Santos buscar o título brasileiro sem Ganso.
Mas, com ele, daria muito mais.

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