quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ah, essa Copa do Mundo...

E finalmente chegou a decisão da Copa do Brasil.
Por causa de uma outra Copa, uma tal de "do Mundo", Santos e Vitória jogam só agora.
Para o Santos, o pior que poderia acontecer.
Faz o primeiro jogo da decisão uma semana após a classificação, com aquela vitória épica sobre o Grêmio nas semifinais, e o time baiano teria sido atropelado sem dó. Ali, o Santos estava no topo das questões física, técnica, tática e de concentração.
Ganharia na Vila Belmiro e no Barradão.
Não há como fazer esta afirmação neste momento.
Física você recupera, técnica não falta e tática você dá um jeito. Mas o Santos de agosto está infinitamente menos concentrado que o de junho.
Evidente que a fama e a badalação mexeriam com os principais jogadores. São garotos, é normal.
O problema foi ter afetado no campo.
O Santos não fez mais partidas memoráveis, não jogou mais por música, não encantou mais.
Ok, a Copa do Brasil não é para encantar. É para fazer o resultado e pronto. Mas o Santos não perderia se tivesse um futebol envolvente.
Hoje não tem esse futebol. E pode perder.
Primeiro porque o Vitória não é nenhum timinho, como não era em junho, quando o Santos estava sobrando. Segundo porque o Santos não tem mais aquela concentração.
Existe uma maneira básica para ser campeão: fazer um bom resultado na Vila Belmiro para jogar com o relógio a favor no Barradão.
Problema.
O Santos não faz mais tantos gols, mas continua levando um monte.
Na Copa do Brasil, o critério de desempate são os gols.
O Santos pode ser campeão? Sem dúvida, mas que poderia ser, digamos, menos difícil, poderia...

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