quinta-feira, 3 de março de 2011

Sem alma

Independe da presença ou da ausência de um treinador.
Independe de um esquema defensivo demais diante de um adversário teoricamente mais fraco.
Há um fato inegável:
O Santos ainda não se deu conta de que está na disputa de uma Copa Libertadores.
Da mesma forma como foi bom empatar fora de casa com o Deportivo Táchira, foi péssimo empatar em casa com o Cerro Porteño.
E, no caso do Táchira, foi bom "naquelas", porque a vitória era, sim, possível.
O que espanta é o fato do time ter jogado da mesma forma nas duas partidas.
Sem pegada, sem vontade, sem alma.
Como se ninguém tivesse chegado a eles e dito: "Aí, pessoal, isso aqui é a Libertadores".
E por mais que dê para se classificar sem sustos (e ainda dá), essa falta de atitude não dá a menor esperança ao torcedor.
Falta liga, falta entrosamento, mesmo sendo um time que joga junto há algum tempo.
Diogo não encaixou. Neymar e Zé Eduardo parecem não falar a mesma língua dentro de campo. E Jonathan não mostrou ser o que o ex-treinador disse que seria.
E cabe a pergunta: onde está Maikon Leite?
Enfim, que dá, dá, mas se continuar assim não vai dar.
Odeio escrever com o coração, é nada profissional.
Mas tem horas em que é necessário.

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