segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Destino

O ano era 1999.
A data, 28 de novembro.
O local, Estádio Cícero Pompeu de Toledo.
O jogo, São Paulo x Corinthians, primeira partida das semifinais daquele Campeonato Brasileiro.
O Corinthians vence por 3 a 2 e a partida apresenta um fato histórico: o goleiro Dida defende dois pênaltis cobrados por Raí no segundo tempo.
Duas faltas bem marcadas, por sinal, pelo árbitro...sim, Edilson Pereira de Carvalho.
Este que vos escreve, na época repórter de campo da Rádio Atlântica de Santos, estava posicionado atrás do gol defendido por Dida.
Alguma dúvida sobre o que iria acontecer?
A edição do jornal Lance! do dia 29 estampava a foto de Dida operando o milagre. E a cara do repórter observando o acontecimento.
Os anos passam e o Corinthians inaugura o Memorial das Conquistas.
No dia 29 de fevereiro de 2008, o clube lança o carro com o qual disputaria a Fórmula Superliga.
E vai este repórter ao evento.
Ao adentrar no Memorial, o susto:
A tal foto do Dida estava lá, estampada em tamanho gigantesco.
O que fez com que a cara daquele repórter, até então magro, ficasse imensa.
Então o Timão chega aos 100 anos e faz um filme oficial: Todo Poderoso.
Que conta com depoimentos de diversas personalidades ligadas ao clube.
Entre esses, Tobias.
Que grava seu testemunho dentro do Memorial.
Com a tal foto de fundo.
E lá está a fuça do repórter mais uma vez.
No Memorial do Santos, nenhuma foto, nenhuma referência.
Na história recente do Corinthians...

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