quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Aos moldes


A Agência Estado saiu com essa: não só o caso Oscar/São Paulo está longe do fim, como a história de Diogo pode ser apenas a segunda de muitas que estariam por vir.
Vamos ajudar a memória: Oscar entrou com uma ação na Justiça para rescindir o contrato com o São Paulo. Segundo o advogado, o jogador não poderia ter assinado vínculo por mais de três anos porque era menor de idade. O São Paulo alega que ele era emancipado. Marco Aurélio Cunha deixou um recado, digamos, não muito agradável, no celular do menino (eu ouvi). A Justiça tinha dado razão ao jogador, mas o São Paulo cassou a liminar.
Na semana passa, veio Diogo. Alegou ter um contrato de cinco anos com o clube, o que é proibido por lei.
E pode vir mais por aí. Oscar é empresariado por Guliano Bertolucci, que também responde por Henrique (profissional) e Casemiro, que vem arrebentando na Copa SP de Juniores. Ou seja...
Aí vem a pergunta: o jogador não sabe o que está assinando? Às vezes, sim, mas o Santos FC, por exemplo, sofreu diversas acusações de elaborar contratos de gaveta. O jogador assinava por um período e o clube já batia outro contrato prorrogando aquele primeiro. O Santos sempre negou, mas perdeu alguns jogadores debaixo desse argumento.
Não há provas contra o São Paulo, mas é importante para a imprensa começar a conhecer melhor as instituições hoje classificadas como modelos de administração. Chegar na televisão e ficar falando bem por mais de meia hora é fácil. Apurar e saber como as coisas funcionam é uma outra história.

Um comentário :

  1. Como podemos acreditar na perfeição ?? Vamos ficar com a atenção voltada para o campo , no ano passado começo ruim e melhorou. Se o Time de base tem esse comportamento , isso é preocupante . Qual será o futuro do São Paulo ?

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