Até agora, a melhor corrida do ano havia sido o GP da China.
Não é mais.
Mônaco, com todas as possibilidades de dar sono, foi a que deixou todo mundo acordado.
Não por mais uma vitória de Sebastian Vettel, a quinta no ano, que só o deixa mais perto do bi antecipado.
Mas por tudo o que envolveu a etapa monaquiana.
Trocas de posições, três pilotos brigando pau a pau pela ponta, acidente, bandeira vermelha e tudo o mais.
Só Lewis Hamilton veio para destoar o negócio.
As coisas caminhavam como todos imaginavam até a 15ª volta. Vettel pulou na frente e deixou a briga para os outros. Alonso passou na frente de Mark Webber e Jenson Button se segurou em segundo.
Na 15ª volta, Button entrou nos boxes. Vettel entrou na volta seguinte e a Red Bull (sim, a poderosa Red Bull) se atrapalhou. O que seria um pit stop demorou demais. Webber entrou na mesma volta e as coisas pioraram mais ainda. Alonso entrou na volta 17.
Passada essa janela, a situação era Button, Alonso e Vettel nas primeiras posições. Até Button entrar de novo na volta 33 e Alonso assumir a ponta.
Aí apareceu Hamilton.
Lá atrás, muito atrás dos líderes, tentou passar Felipe Massa no hairpin (logo onde) e por dentro. O toque foi inevitável. Os dois foram para o túnel e, na briga pela posição, Massa caiu no lado sujo da pista. Suficiente para perder o controle e bater no guard rail. Massa fora da prova, safety car e drive-through para Hamilton.
Na mesma volta, a Mercedes de Michael Schumacher apagou na entrada dos boxes. Schumacher que foi ultrapassado de modo fácil por Rubens Barrichello na briga pela 9ª colocação.
Alonso aproveitou o safety car para ir aos boxes.
Vettel agradeceu.
Na volta 39, quando a prova recomeçou, o alemãozinho era o primeiro, com Button em segundo e Alonso em terceiro.
Button ainda entrou pela terceira vez na volta 48.
A partir da volta 50, a corrida virou...corrida. Vettel, Alonso e Button brigavam pela primeira posição por centímetros de diferença. Eram os três no enquadramento da transmissão. A Red Bull clamava pela presença do alemãozinho nos boxes e ele se fez de surdo. Não quis entregar a prova facilemente.
Acertada decisão.
Porque na volta 69 houve uma confusão entre líderes e retardatários. Os três mosqueteiros passaram, mas Vitaly Petrov subiu com a Renault na chicane pós túnel (a mesma de Rosberg e Sergio Perez no sábado) e acertou a Toro Rosso de Jaime Alguersuari. Os dois foram para o guard rail. Petrov, com fortes dores na perna, não conseguiu sair do carro sozinho.
Bandeira vermelha.
Beleza, carros no grid, com autorização para serem mexidos. Todo mundo trocou os pneus.
Inclusive Vettel.
Na relargada, a cinco voltas do fim, manteve a ponta.
Aí apareceu Hamilton,
Para se enroscar com Pastor Maldonado na entrada da Sint-Devote.
Na frente, Vettel administrou até vencer, com Alonso em segundo e Button em terceiro.
Barrichello em 9º. Dois pontos!!
E falta pouco para o alemão ser bicampeão por antecipação.
A rima foi boa.
Mas o GP de Mônaco foi melhor...
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