sábado, 18 de junho de 2016

Quem é que sooooobe???

Toninho Carlos e Márcio Rossini
Nildo e Davi
Camilo e Rogério
Pedro Paulo e Luis Carlos
Marcelo Fernandes e Maurício Copertino
Narciso e Ronaldo Marconato
Argel e Claudiomiro
André Luiz e Alex
André Luiz e Ávalos
Edu Dracena e Durval
Tem mais, muito mais. Antes e depois. Antes, não vi. Depois, foram muitas formações.
Duplas de zaga do Santos. Em boa fase ou não. E um problema em comum: 
Bolas aéreas

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Azerbaijânicas

GP da Europa de volta, mas desta vez no Azerbaijão.
Tudo novo e diferente...até a página 2.
Na sexta-feira deu Mercedes na frente, com Hamilton em primeiro e Rosberguinho em segundo.
Normalmente não esperaríamos novidades para domingo, mas elas podem vir, sim.
Circuito 100% novo, 100% de rua, bem mais largo que Mônaco, MAS...até passar no tal castelo.
O vídeo, disponível no site oficial da F1, foi gravado no medical car.
Simplesmente, muito louco...
http://www.formula1.com/content/fom-website/en/video.html

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Brinca não, Tio Bernie!!

Em entrevista à jornalista Julianne Cerasoli, do Uol, Felipe Massa reconheceu que o Brasil pode perder sua etapa no Mundial de Fórmula 1 em breve. O quase campeão em 2008 acha que Tio Bernie não costuma brincar em serviço. E, de acordo com a revista alemã Auto Motor und Sport, o chefe teria feito algumas ameaças, como acabar com a brincadeira interlagástica já em 2017.

"A gente sabe como funcionam as negociações do Bernie. Ele gosta de colocar pressão, como já vimos que aconteceu com Monza e em outras ocasiões. Quando tem alguma coisa que não está acontecendo do jeito que ele quer, ele fala o que tem de falar. Por outro lado, sabemos como está a situação. O momento do Brasil é muito difícil. Então não é impossível que acabe a F-1 no Brasil. É bem possível. Nesse momento, é muito difícil você ter certeza de alguma coisa", disse Massa à colega do Uol.

Fato é que há um contrato que garante a corrida até 2020 e os contratos na Fórmula 1 costumam ser cumpridos à risca, mesmo contra a vontade de alguma parte. Uma segunda verdade, ainda mais forte, é que nenhum prefeito de São Paulo quer ficar marcado pelo fim da etapa brasileira da categoria. Era o evento mais rentável da cidade até a Parada do Orgulho Gay ganhar força, mas vamos dizer que ainda tem muito potencial.

E há algumas razões para acreditar nisso: em 2012, ano em que cobri o GP do Brasil in loco pela última vez, o então prefeito Gilberto Kassab, ao chegar a Interlagos no dia da corrida, disse aos jornalistas (e eu estava entre eles) que dias antes fizera questão de apresentar Bernie Ecclestone ao prefeito eleito, Fernando Haddad. Raciocinemos: Kassab ia sair dia 31 de dezembro, não tinha feito o sucessor e poderia apertar aquela tecla. Não só não apertou como aproximou o futuro prefeito, opositor dele, do homem que negocia as coisas na Fórmula 1. Quando o assunto é importante aproxima os opostos. E ninguém vai abrir mão do que Luiza Erundina conseguiu depois de ouvir um certo Ayrton.

Mais uma: há muita gente (leia-se empresas e dinheiro) envolvida. Foi por uma empresa que acabei indo a Interlagos em 2015. Com um campeonato decidido, sem nenhuma chance a qualquer brasileiro e várias empresas investiram pesado na corrida. E Interlagos estava cheio. Fui de trem e ele estava lotado na volta.

A verdade é que, por uma influência midiática, o Brasil (ou a maior parte dele) não gosta de esportes, mas sim de brasileiros vencendo nos esportes. Não é cultural gostar de Fórmula 1. Há uns malucos que montam até blogs para falar de automobilismo, mas, perto de quase 200 milhões em ação, somos poucos.

Rumores são comuns na Fórmula 1. Alguns se concretizam. A nós resta a esperança de um desencontro de informações.

Até 2021...

terça-feira, 14 de junho de 2016

O clamor pelo depois

O clamor é visível e a ida de Tite para a Seleção Brasileira é favas contadas dentro do quesito clamor popular.
E, em termos técnicos, trata-se do melhor treinador brasileiro no momento.
A ida de Tite para a Seleção Brasileira não é favas contadas porque a Seleção Brasileira não segue termos técnicos, nem critérios profissionais. Aliás, é melhor desconhecer os critérios.
A discussão passa a ser o que esperar de Tite na Seleção. Se for um treinador apenas e tão somente, basta dar tempo e esperar pelos resultados. Se for obrigado a atender os interesses daqui e de lá, será mais do mesmo.
Não é do perfil de Tite adotar a segunda medida. E esse é mais um ponto a favor dele.
As mudanças vão acontecer. E os gritos globais mostraram que sim. Até outro dia atingiam somente treinador e jogadores e sempre depois da tragédia. Os berros mais novos também chegaram depois, bateram nas cabeças de maneira direta.
Ou teremos alterações drásticas, ou um novo documentário a respeito do enriquecimento do mandatário será arquivado depois de ir ao ar...

segunda-feira, 13 de junho de 2016

As várias faces de um 7x1


Um 7x1 nem sempre é um 7x1.
Pode ser um 0x0, com erro do árbitro a favor. Pode ser um 0x1, com erro do árbitro contra. Na mão grande, tirando a vaga das mãos do time que representa a instituição conhecida por meter a mão enquanto mete os pés pelas mãos nas decisões, aconteçam elas antes, durante ou depois de um 7x1 qualquer.
O 7x1 tornou-se 10x1 no exato instante em que o 7x1 foi tratado como um singelo acidente de percurso, daqueles que acontecem, fazem parte e são inerentes. Jamais foi reconhecido como o produto final de uma série de escolhas equivocadas e decisões insanas que foram mostrar seus resultados quando o resultado surgiu na hora de uma decisão. 
E como lidar com um singelo acidente de percurso? Com uma discreta (e considerada radical) mudança na comissão técnica. Simples assim. Problemas resolvidos, viveremos novos tempos, uma nova era, é o futebol apertando o Reset e começando tudo do zero, em que pesem os mesmos dirigentes e uma comissão nova que por um desses acasos era a comissão antiga, atuante até 2010 e retirada de maneira veemente após um acidente de percurso na África do Sul.
Só que um 7x1 nem sempre é um 7x1. E esse veio no discurso dos novos tempos, protagonizados por antigos roteiristas, diretores e atores, exercendo o mesmo papelão de outrora, no qual o personagem submete-se aos caprichos e às exigências de engravatados calçados em seus sapatos italianos enquanto cuidam dos próprios interesses, disfarçados de enchuteirados brasileiros com residências espalhadas por Europa e Ásia.
Um 7x1 nem sempre é um 7x1 porque uma decisão por pênaltis não termina com um placar de 7x1, mas elimina com uma derrota pelo placar mínimo. Um acidente de percurso, menos importante que as negociatas disfarçadas de exportações dos nossos melhores produtos. Importava o Coutinho do Século 21 ir atuar na terra onde os Beatles mudaram a história da música no mundo, na mesma época em que outro Coutinho, que jamais ousou valorizar mais uma negociação do que a busca por uma conquista, mudava a história do futebol ao lado de um outro gênio (este com a camisa 10) e, assim, ajudavam a tornar o Brasil a potência que julga ser até hoje.
Um 7x1 nem sempre é um 7x1. E será quando uma nova mudança radical for anunciada. Em busca da moralização, torque-se a comissão. E rumo ao ouro! Se não subir a Serra Pelada, haverá quem considere um novo 7x1. Não será porque há outro 7x1 desenhado, projetado, encaminhado e, acima de tudo, com possibilidades concretas de tornar-se real. Afinal, 2018 é logo ali. Ou não. E se não for, talvez as verdadeiras mudanças radicais tenham início. Porque uma vez fora, pela primeira vez de fora, não serão os corações esperançosos dos brasileiros que irão sofrer, mas sim os bolsos daqueles que têm todo o interesse em ver braços levantados e sorrisos em rostos pintados de verde e amarelo, enquanto aumentam a audiência e consomem os diversos produtos acoplados ao produto Seleção.
Esse, fatalmente, será o 7x1 mais sofrido da história. 
Mas hoje, talvez, bastante necessário...

Foto: Jim Rogash/AFP