Luis Alvaro Ribeiro enfrenta a primeira crise desde dezembro de 2009.
De lá até aqui, administrou a herança que recebeu. O que era bom, manteve e melhorou. O que não vinha tão bem mudou.
Não houve até agora tempo para uma avaliação, um balanço da administração. O Santos estava muito ocupado, levantando taças em sequência. Muito por consequência do que já havia no clube e outro tanto pelo que foi administrado e melhorado.
Neymar e Paulo Henrique, no clube desde a gestão anterior, foram mantidos. Robinho, cujo embrião surgiu duas administrações atrás, foi contratado.
Não havia nem 120 dias de gestão e uma taça a mais para o Memorial. Mais quatro meses e uma nova taça. Veio o tri paulista, veio a Libertadores.
Quem estava preocupado com a administração?
Dentro da cultura do futebol de resultados estava tudo maravilhosamente certo.
Um time que jogava por música, um treinador considerado um dos melhores do Brasil.
Mas futebol é resultado.
E quando o resultado é de 4 a 0 para o Barcelona, não é todo mundo que considera o adversário praticamente imbatível.
Entra o 'perder da forma como perdeu'.
Mas perder para o arquirrival na competição continental é inaceitável. Provoca lembranças.
Já não vinha bem, já não marcava tantos gols.
Mas futebol é resultado.
E o resultado abriu os olhos.
Agora, provoca revolta. Está tudo errado, é muita incompetência junta, do máximo mandatário ao menor dentre a ralé.
E se ganhar duas ou três em sequência?
Ah, sabe, futebol é resultado...