sábado, 9 de outubro de 2010

Suzuka - que grid?

"The season has been abandoned. Qualifyng is postponed until Sunday".
Anúncio oficial no site da Fórmula 1.
Pois é, não teve treino. Não há grid.
A chuva, prometida, desabou em Suzuka. Forte o suficiente para ninguém conseguir dar uma volta rápida sequer pela manhã.
Ou melhor, Jaime Alguersuari deu. Levou mais de 2 minutos, mas completou.
À tarde, sem condições.
O safety car entrou uma vez na pista, deu uma volta e a ordem: não dá.
Às 14h20 locais, a segunda volta e a ordem: não dá.
Mais 30 minutos, a terceira volta e a ordem: não dá.
A última volta veio com a ordem derradeira.
Cancela!
Ou seja, o grid será formado no domingo, às 10 horas locais, 22 horas de Brasília, cinco horas antes da largada.
Não sei se é uma boa. Haverá pouco tempo para definição de pneus, estratégia, etc etc.
Mas era o que deveria ser feito. Do jeito que a pista estava, não havia a mínima condição.
Se bem que, se chover, esqueçam a estratégia.
E agradeçam se tiver corrida.
Em tempo: por motivos de força maior, o Autobola não informará o grid. Falaremos direto sobre a corrida.
Isso se a chuva permitr.
Isso se o Plano Tim Ganei permitir...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Suzuka - sexta-feira

Estava claro e evidente que isso iria acontecer.
Foi só eu afirmar categoricamente que Sebastian Vettel estava fora da disputa pelo título mundial que o alemãozinho resolveu voar na sexta-feira em Suzuka.
Foi o melhor nos dois treinos e fechou o dia com 1min31s465.
Só não arrebentou de vez porque ainda falta muito até a corrida e a companhia de Mark Webber é pública e notória.
Ele foi o segundo melhor, com 1min31s860.
Robert Kubica fechou em terceiro, com 1min32s200.
Coincidência ou não, o "pódio" da sexta-feira seguiu rigorosamente a mesma ordem pela manhã. Vettel fez 1min32s585, seguido por Mark Webber (1min32s633) e Robert Kubica (1min33s129).
O treino da tarde foi dividido entre pneus duros e macios. Sebastian Vettel cravava a pole com os dois compostos. Primeiros foram os duros, medida adotada por todos. Os macios ficaram para os minutos finais do treino.
Fernando Alonso e Felipe Massa tentaram atrapalhar, mas em momento algum ameaçaram a hegemonia do pessoal das asinhas.
Claro que o espanhol andou na frente do brazuca. Ficaram em 4º e 5º, respectivamente.
Lewis Hamilton andava bem pela manhã, mas deu uma pancada no final da atividade e teve sorte de treinar à tarde. A McLaren preparou o carro a tempo. Ele foi o 13º.
Rubens Barrichello foi o 14º, Lucas di Grass o 21º e Bruno Senna o 23º.
Vou manter a opinião (em outras palavras: ser teimoso): Vettel não leva o campeonato.
E Mark Webber vence a prova.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Melhor não entender

Não sei e não quero saber com quem Neymar e mais três ou quatro andaram depois do Santos ter vencido o Grêmio em Porto Alegre.
Só acho algumas coisas muito estranhas.
A primeira é o jogador aparecer em algumas igrejas da Baixada Santista tendo um comportamento desses. E os religiosos adoram mostrar que o atleta os escolheu. Nem se Jesus Cristo se materializasse e aparecesse ali eles ficariam tão abismados.
A segunda é a declaração dada pelo presidente Luís Álvaro Ribeiro ao repórter Thiago Bastos, do Jornal A Tribuna, de Santos.
"A recepção do hotel errou ao deixar as meninas entrarem. Os jogadores estavam liberados para fazer o que quisessem".
Ou seja: os jogadores fazem o que querem na concentração, quando teoricamente estão sob as ordens do clube.
Neymar faz o que quer, até convocar companhia para as noites de solidão. O erro é de quem deixa entrar.
Aí o clube perde o treinador porque o mesmo não aguentou um jogador que faz o que quer.
E o presidente diz que uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Entendeu?
Eu também não.
E quanto menos eu entender sobre o Santos, melhor eu vivo...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Acredite, se quiser

Agora inventaram essa.
Uma entrevista de Neymar ao 'The Sun'.
Curioso é o teor da conversa: o imenso desejo do jogador em atuar no Chelsea.
Vejam só algumas declarações atribuídas a ele:
"Seria ótimo ter a chance de jogar pelo Chelsea. Me sinto animado com isso. Seria uma honra. Tudo que o clube oferece é atraente para mim".
"Não era o momento certo (ir para a Inglaterra neste ano), mas estarei mais bem preparado para isso no próximo ano. Se eu saísse, não seria porque o Santos não é um bom lugar para estar, mas apenas porque a Premier League está em um nível superior".

Então vamos esclarecer algumas coisas.
Duvido que Neymar tenha dito tudo isso. E vou dar razões bem plausíveis para sustentar essa tese:
1- Desde o caso Dorival, Neymar não está concedendo entrevistas. Nem para as palhaçadinhas de CQC, Caldeirão do Huck, etc etc etc. Por qual motivo daria uma entrevista para um jornal inglês?
2- Mesmo que tivesse dado essa entrevista, por que faria declarações que fatalmente provocariam polêmica se Neymar anda quieto justamente para sair do foco?
3- Considerando a mega capacidade intelectual do jogador em questão, é impossível crer que ele tenha conseguido completar frases tão longas, principalmente utilizando termos como "honra", "atraente" e "a Premier League está em um nível superior".
Ou seja, está claro que a plantação de notícias ganhou novas sementes. É uma terra que jamais pode ser considerada improdutiva. E sempre tem alguém interessado em uma boa colheita...
Só gostaria de saber por quê...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pagou, entrou

A notícia não é novinha, mas também não é tão velha que não possa ser comentada.
Sergio Perez, mexicano de 20 anos de idade, será companheiro de Kamui Kobayashi na Sauber em 2011.
Ele vem da GP2.
Voce pode estar se perguntando de onde ele surgiu.
Resposta fácil.
Não importa. O que interessa é que ele tem apoio da empresa de telecomunicações Telmex.
Apoio = grana. Muita grana.
E alguém entra na Fórmula 1 atual por outro motivo?
Pois é, boa sorte para ele...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O início

Dia 4 de outubro de 1970.
No cockpit de uma Lotus, Emerson Fittipaldi venceu o GP dos Estados Unidos, marcando a primeira vitória de um brasileiro na Fórmula 1.
Não só abriu a história braisleira na principal categoria do automobilismo mundial, como garantiu o título mundial a Jochen Rindt, seu companheiro de equipe, que havia morrido em um acidente em Monza, quatro semanas antes.
Aliás, o único título póstumo da Fórmula 1.
Gripado e sem a menor vontade de correr, Emerson alinhou em terceiro lugar no grid. Caiu para oitavo na primeira volta e foi ganhando posições aos poucos. A oito voltas do fim, Pedro Rodriguez parou para abastecer e o brasileiro do carro 24 assumiu a ponta.
Aí foi só correr para o abraço.
A vitória impediu a aproximação do belga Jacky Ickx, da Ferrari...e o título para o companheiro falecido.
O resto da história, todos conhecem.
Tanto de Emerson, quanto de Nelson Piquet e Ayrton Senna.
E foi há 40 anos que tudo começou...

Ética?

Paulo César Carpegiani dirigiu o Atlético-PR na noite de sábado, no horroroso empate por 0 a 0 com o Cruzeiro.
Na tarde de domingo, foi anunciado como novo técnico do São Paulo.
Falta de ética do clube?
Faltou ética dos dois lados.
E como não há santo no futebol, entendamos que esse foi um processo normal e natural.
Como tantos que ainda veremos.
Envolvendo clubes e treinadores.
Pois treinadores largam os clubes em meio aos campeonatos atrás de cifras maiores.
E clubes aliciam treinadores empregados na cara dura.
Assim é.
Assim será.