sábado, 4 de junho de 2011

Há 49 anos

Numa dessas fuçadas internéticas, encontrei isto.
Dá uma noção de como as coisas funcionavam há quase 50 anos.
Decisão na Vila Belmiro e o terceiro jogo em caso de igualdade.
E o Santos tornando difícil o que estava fácil...
Em Buenos Aires foi fácil...
Veja aí...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

E vai ter Bahrein

Então teremos o GP do Bahrein.
Será dia 30 de outubro.
Empurraram o GP da Índia para 4 ou 11 de dezembro.
Ou seja, quem chegou agora não presenta nada. Os US$ 40 milhões de renda que o GP do Bahrein deve proporcionar falam muito mais alto.
O tempo para férias e tetes para 2012 será encurtado consideravelmente.
Várias temporadas foram encerradas antes de dezembro.
Mas estava na cara que isso iria acontecer.
Tio Bernie não abre mão...melhor, não abre a mão...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Deixou chegar...

O Santos de 2011 na Libertadores lembra um pouco o Boca Juniores na primeira década do Século 21.
Não pode deixar chegar.
O Boca, campeão em 2000, 2001, 2003 e 2007, nem sempre era espetacular na primeira fase.
E nem precisava ser.
Por vezes dava alguns sustos, ameaçava ficar de fora, tinha uma eliminação iminente.
Entrava.
E depois que entrava, ia embora.
Porque é um campeonato dentro de outro campeonato, como diria Emerson Leão.
Não importa em quais condições você chegou, qual o caminho, de que maneira, se foi fácil ou na base do sofrimento.
Você chegou.
E suas chances, a partir de agora, são iguais às do melhor time da primeira fase.
Porque o campeonato muda.
o Boca Juniores de 2003 classificou-se em segundo lugar no Grupo 7, atrás do Independiente Medellín.
Foi campeão ganhando do Santos nos dois jogos da final.
O Boca de 2007 ficou atrás do Toluca na fase de grupos (outra vez Grupo 7). Chegou a perder por 3 a 0 para o Cienciano.
Vê se alguém lembrou disso quando o time argentino levantou a taça no Estádio Olímpico, em Porto Alegre?
O Boca de 2008 sofreu para se classificar no Grupo 3 e foi cair diante do Fluminense nas semifinais.
E o Santos está assim. Eliminado ao perder para o Colo Colo no Chile, classificado ao vencer o Cerro Porteño no Paraguai, na fase de grupos, classificado.
E uma vez classificado, vai até o fim.
Vamos ver o que as finais dirão...



terça-feira, 31 de maio de 2011

Tristeza (ou não)

Eu não entendi nada até agora...

Mórbida semelhança

Será o Benedito que eu só fui perceber isso agora? César Tralli, repórter da Rede Globo e o piloto Hélio Castroneves...alguém já tinha reparado? Sou desligado demais...

Depois de Mônaco

O assunto esfriou, é evidente.
E continuará gelado pelos próximos 10 dias.
A Fórmula 1 só esquenta na semana da corrida e, mesmo assim, quando existe disputa aberta pelo título.
Mas podemos considerar a temporada 2011 atípica.
Há um virtual campeão, Vettel, mas sobram emoções e polêmicas.
Aliás, haja polêmica!
“Para Massa e Maldonado, com todo o respeito do mundo, peço desculpas se os ofendi. Ambos são pilotos fantásticos que eu os admiro muito”.
Foi uma tuitada de Lewis Hamilton.
Melhor ser político do que mandar a besteira que ele soltou ao comentar as punições que levou em Mônaco.
"Sei lá, vai ver que é porque sou negro".
Sim, claro, a Fórmula 1 está ligando muito para a cor da pele...
Negro, branco, amarelo, azul, verde ou roxo, Hamilton forçou a passagem sobre Felipe Massa no Hairpin. Foi isso, acabou, assunto encerrado.
E isso nada teve a ver com a ida do brasileiro para o lado sujo do túnel na sequência.
Como diz o filósofo, "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa".
Nota positiva: o monte de ultrapassagens nas ruas de Monte Carlo.
Prova de que só não ultrapassa quem não quer ou não tem capacidade para tal.
Agora é hora de colocar tudo no avião e seguir para Montreal.
Alonso disse que o título ainda é possível.
Sebastian Vettel tem 143 pontos e o ferrarista 69.
Então seria importante começar a se mexer desde já.
Ou fechar a boca...




Um belo negócio

A FIFA está prestes a escolher seu novo presidente?
Escolher? Novo?
É, o mesmo presidente de quase sempre (depois dos 150 mil anos da Era Havelange) e candidato único.
Mas vão escolher um novo dirigente e estamos conversados.
O presidente acusado de corrupção.
Em uma entidade acusada de tudo.
Não só ela, como suas ramificações.
Principalmente no Brasil.
Onde o mandatário, há 22 anos no poder, era a favor de uma mudança no comando da sub-entidade "porque a renovação é importante".
Onde o mandatário comanda sozinho o maior evento relacionado ao esporte.
E ficará com os lucros.
Essa é a paixão nacional.
Essa é a paixão mundial.
E tem imbecil brigando um com o outro por causa desse negócio.
E que negócio...

domingo, 29 de maio de 2011

Dan Wheldon, 100 mais...

Faz quase seis horas que as 500 milhas de Indianápolis terminaram.
E estou até agora tentando entender o que aconteceu.
Will Power, Dario Franchitti, Helio Castroneves, Scott Dixon...não...Danica Patrick, JR Hildebrand, Oriol Serviá...
Dan Wheldon...
Foi o piloto da Bryan Herta com Curb/Agajanian quem cruzou em primeiro. Foi ele o vencedor da edição número 100 da prova.
Bebeu leite, mas poderia ser champagne e das mais caras.
Hildebrand deve preferir uma cachaça, daquelas bem fortes e em doses sem noção.
Porque a vitória era dele até as últimas voltas, até as últimas curvas.
Até a última curva.
Até encontrar o muro.
Até arrastar o carro avariado e tentar cruzar a linha de chegada com o carro zoado mesmo.
Não deu tempo.
Dan Wheldon chegou.
Dan Wheldon herdou.
Dan Wheldon foi o vencedor.
Porque não importa como foi, de que forma aconteceu. O primeiro a cruzar a linha é o vencedor e acabou, fim de papo.
E poderia ser Danica. Sim, a musa andou na frente a poucas voltas do fim, mas não tinha tanto cumbustível. Chegou em 10º.
Poderia ser Grahan Rahal, que andou na frente e chegou em terceiro. Poderia ser Serviá, que andou na frente e chegpu em 5º
Foi Wheldon, que andou lá atrás e chegou na frente.
Tony Kanaan foi o melhor brazuca, em 4º lugar. Vitor Meira foi o 15º. Hélio Castroneves o 17º. Bia Figueiredo chegou em 21º.
Dan Wheldon tem mais é que comemorar mesmo.
A vitória valeu por 100...

Monte de tudo em Monte Carlo

Até agora, a melhor corrida do ano havia sido o GP da China.
Não é mais.
Mônaco, com todas as possibilidades de dar sono, foi a que deixou todo mundo acordado.
Não por mais uma vitória de Sebastian Vettel, a quinta no ano, que só o deixa mais perto do bi antecipado.
Mas por tudo o que envolveu a etapa monaquiana.
Trocas de posições, três pilotos brigando pau a pau pela ponta, acidente, bandeira vermelha e tudo o mais.
Só Lewis Hamilton veio para destoar o negócio.
As coisas caminhavam como todos imaginavam até a 15ª volta. Vettel pulou na frente e deixou a briga para os outros. Alonso passou na frente de Mark Webber e Jenson Button se segurou em segundo.
Na 15ª volta, Button entrou nos boxes. Vettel entrou na volta seguinte e a Red Bull (sim, a poderosa Red Bull) se atrapalhou. O que seria um pit stop demorou demais. Webber entrou na mesma volta e as coisas pioraram mais ainda. Alonso entrou na volta 17.
Passada essa janela, a situação era Button, Alonso e Vettel nas primeiras posições. Até Button entrar de novo na volta 33 e Alonso assumir a ponta.
Aí apareceu Hamilton.
Lá atrás, muito atrás dos líderes, tentou passar Felipe Massa no hairpin (logo onde) e por dentro. O toque foi inevitável. Os dois foram para o túnel e, na briga pela posição, Massa caiu no lado sujo da pista. Suficiente para perder o controle e bater no guard rail. Massa fora da prova, safety car e drive-through para Hamilton.
Na mesma volta, a Mercedes de Michael Schumacher apagou na entrada dos boxes. Schumacher que foi ultrapassado de modo fácil por Rubens Barrichello na briga pela 9ª colocação.
Alonso aproveitou o safety car para ir aos boxes.
Vettel agradeceu.
Na volta 39, quando a prova recomeçou, o alemãozinho era o primeiro, com Button em segundo e Alonso em terceiro.
Button ainda entrou pela terceira vez na volta 48.
A partir da volta 50, a corrida virou...corrida. Vettel, Alonso e Button brigavam pela primeira posição por centímetros de diferença. Eram os três no enquadramento da transmissão. A Red Bull clamava pela presença do alemãozinho nos boxes e ele se fez de surdo. Não quis entregar a prova facilemente.
Acertada decisão.
Porque na volta 69 houve uma confusão entre líderes e retardatários. Os três mosqueteiros passaram, mas Vitaly Petrov subiu com a Renault na chicane pós túnel (a mesma de Rosberg e Sergio Perez no sábado) e acertou a Toro Rosso de Jaime Alguersuari. Os dois foram para o guard rail. Petrov, com fortes dores na perna, não conseguiu sair do carro sozinho.
Bandeira vermelha.
Beleza, carros no grid, com autorização para serem mexidos. Todo mundo trocou os pneus.
Inclusive Vettel.
Na relargada, a cinco voltas do fim, manteve a ponta.
Aí apareceu Hamilton,
Para se enroscar com Pastor Maldonado na entrada da Sint-Devote.
Na frente, Vettel administrou até vencer, com Alonso em segundo e Button em terceiro.
Barrichello em 9º. Dois pontos!!
E falta pouco para o alemão ser bicampeão por antecipação.
A rima foi boa.
Mas o GP de Mônaco foi melhor...