O Santos de 2011 na Libertadores lembra um pouco o Boca Juniores na primeira década do Século 21.
Não pode deixar chegar.
O Boca, campeão em 2000, 2001, 2003 e 2007, nem sempre era espetacular na primeira fase.
E nem precisava ser.
Por vezes dava alguns sustos, ameaçava ficar de fora, tinha uma eliminação iminente.
Entrava.
E depois que entrava, ia embora.
Porque é um campeonato dentro de outro campeonato, como diria Emerson Leão.
Não importa em quais condições você chegou, qual o caminho, de que maneira, se foi fácil ou na base do sofrimento.
Você chegou.
E suas chances, a partir de agora, são iguais às do melhor time da primeira fase.
Porque o campeonato muda.
o Boca Juniores de 2003 classificou-se em segundo lugar no Grupo 7, atrás do Independiente Medellín.
Foi campeão ganhando do Santos nos dois jogos da final.
O Boca de 2007 ficou atrás do Toluca na fase de grupos (outra vez Grupo 7). Chegou a perder por 3 a 0 para o Cienciano.
Vê se alguém lembrou disso quando o time argentino levantou a taça no Estádio Olímpico, em Porto Alegre?
O Boca de 2008 sofreu para se classificar no Grupo 3 e foi cair diante do Fluminense nas semifinais.
E o Santos está assim. Eliminado ao perder para o Colo Colo no Chile, classificado ao vencer o Cerro Porteño no Paraguai, na fase de grupos, classificado.
E uma vez classificado, vai até o fim.
Vamos ver o que as finais dirão...
Paulo, boa tarde! Eu vejo este time do santos um tanto confiante, parece saber de seu potencial e sabe da capacidade de seu treinador, confiando naquilo que ele traça. Vejo um time que não se abalou quando perdeu seu maestro, por confiar que o companheiro que entra dará conta do recado. E um grupo que confia em sua principal estrela, pois sabe que ele decidirá em algum momento (como decidiu ao sofre a falta do 1º gol, pressionar o zagueiro no 2º e fazer o 3º). Acho que toda essa confiança pode sim dar ao Santos o título, porque o grupo aprendeu como se faz em mata-mata e tem mais time que Velez ou Peñarol. Abraços!
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