sábado, 19 de fevereiro de 2011

E em Barcelona...

A temporada 2011 está começando a se desenhar.
Sem muittas novidades em relação a 2010.
Em suma: Red Bull/Sebastian Vettel, com Fernando Alonso tentando alguma coisa.
Foi mais ou menos o que aconteceu no segundo dia de treinos em Barcelona.
Alonso teve uma manhã ruim, com duas panes, uma tarde bem melhor, fez o primeiro tempo do período, mas não superou Vettel na contagem geral.
Vettel fez 1min23s315, em 104 voltas.
Jaime Alguersuari colocou a Toro Rosso em segundo, com 1min23s519 em 97 voltas.
Alonso foi só o terceiro, com 1min23s978 em 90 voltas.
E Rubens Barrichello ficou em 4º, com 1min24s008 em 118 voltas.
O comentário de Alonso:
"Tem um mecânico nosso que diz que quando vamos bem em Barcelona o campeonato fica ruim. Quando vamos mal o campeonato fica muito bom para a Ferrari. Não é que estivesse esperando por um problema, mas quando o carro parou, fiquei contente dizendo que este ano vamos bem".
Entendeu?
Eu também não...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Vai enrolar

Bernie Ecclestone vai aguardar até o último instante para tomar uma decisão sobre o GP do Bahrein.
Não vai cancelar assim, a esmo.
Não se cancela corrida por qualquer motivo.
E para a F1, um protesto qualquer contra o governo local, que tenha um saldo de mortos e feridos, é um motivozinho qualquer.
Mr. Ecclestone fará de tudo para que o GP aconteça.
E a primeira medida será enrolar bastante.
Estamos falando de uma Fórmula 1 com contratos estratosféricos.
Na qual se organiza uma etapa como a da Malásia em 2009, na época mais chuvosa do ano e em um horário no qual chove na região desde o Big Ben.
Tudo para adequar a prova aos horários londrinos e parisienses.
E choveu...e a prova foi interrompida...e Ecclestone afirmava categoricamente que não choveria...
Para haver um cancelamento, então, só se uma grande explosão dizimar o Bahrein.
Fora isso, no máximo teremos uns treininhos cancelados.
Mas isso não envolve TV.
E os euros são bem diminutos...

Arrá!!


"Biografia revela que chefe da F-1 apanhava da ex-mulher e era chamado de 'anão'"
E eu achando que tinham sido os ladrões...

Não agora

Se este blogueiro, que jamais jogou futebol profissionalmente, sabe que jogador gosta de bola e não liga a mínima para o cansaço, um cara experiente como Adilson Batista sabe mais ainda.
Por isso, não sei se seria uma boa a decisão de poupar alguns jogadores para o clássico diante do Corinthians.
São dois motivos: é um clássico e diante do Corinthians.
O corintiano que vive em São Paulo talvez não saiba disso, mas o que vive na Baixada Santista sabe: a rivalidade entre Santos e Corinthians é ferrenha nas praias.
E uma derrota no clássico representa meses de chacota constante.
É o jogo que determina uma série de fatores.
Ou seja, se o treinador poupa jogadores e perde, aguenta depois.
Todos os motivos são plausíveis. Neymar sem dúvida está cansado e o Santos tem uma prioridade, que é a Libertadores.
Assim, poupar atletas em jogos de menor expressão é perfeitamente aceitável.
Mas para um clássico não é o ideal.
E jogador não liga. Quer jogar e pronto.
Veremos o que irá acontecer.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Acusado

Rubens Barrichello tinha o melhor tempo da semana passada em Jerez de la Frontera.
E todo mundo estranhou.
A estranheza foi tanta que coemçaram a desconfiar.
Tanque quase vazio, pneus extremamente macios e a retirada do Kers, deixando o carro abaixo do peso.
Foram apenas algumas das acusações.
Sam Michael, diretor-técnico, negou tudo à revista Auto Motor und Sport.
As acusações insinuam que tudo foi armado para atrair patrocinadores, o que anda escasso na Williams.
Sabemos que nada é impossível nesse mundo chamado Fórmula 1.
Por outro lado, os gigantes jamais aceitam ficar para trás...

Sobre Ganso

Este blog não vai comentar o imbróglio Paulo Henrique Ganso/Santos FC.
Primeiro porque as informações estão muito desencontradas, sobretudo no que diz respeito à porcentagem que cada um tem sobre os direitos federativos do jogador.
Segundo, porque este que vos escreve não dispõe das 24 horas do dia livres para as atualizações.
Terceiro e principal, porque esse assunto ganhou toda a conotação política necessária e é mote deste espaço não ficar do lado de chapas.
Você, leitor, faça o julgamento.
Muito obrigado pela compreensão.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O Corinthians sem Ronaldo

Mais do que as dores musculares ou um hipotireoidismo que os médicos afirmam ser perfeitamente tratável sem que o exame antidoping acuse algo errado, a retirada de Ronaldo dos gramados remete à pergunta:
Como fica o Corinthians sem ele?
Que o clube sempre existiu e continuará existindo, é fato. A pergunta leva para o momento do atual time, que jogava de uma forma diferente com o Fenômeno em campo. Por menor que fosse a mobilidade de Ronaldo, o time sabia que poderia deixar a responsabilidade com ele. Isso aconteceu em várias partidas.
Liédson é bom, resolve, mas não é Ronaldo. Não por culpa dele, mas porque pouquíssimos são como Ronaldo.
O Corinthians sem Ronaldo pode reagir com naturalidade ou levar um tempo para a readaptação.
Foi assim com o Santos na metade dos anos 70. Depois do dia 2 de outubro de 1974, quando Pelé ajoelhou-se no gramado da Vila Belmiro na partida diante da Ponte Preta, o time levou um tempo para ter vida sem ele. Só foi levantar uma taça em junho de 79, por mais que a conquista representasse o Campeonato Paulista de 78.
O Flamengo, sem Zico, foi um pouco mais feliz. Menos de 10 meses depois da despedida do Galinho, conquistava a Copa do Brasil de 1990. E, dois anos depois, foi campeão brasileiro.
No Vasco houve dois momentos. No ano da retirada de Roberto Dinamite, 1993, foi campeão carioca, um título que se repetiria em 94 e formaria o tri, aliado à conqusista de 92. Porém, no mesmo 2008 em que Romário disse "parei", o Vasco foi rebaixado no Campeonato Brasileiro.
Raí deixou o São Paulo em 1993. Não para se aposentar, mas para jogar no Paris Saint-Germain. Como o clube já havia montado uma estrutura para viver sem ele, foi campeão do mundo no final daquele ano. Porém, com várias mudanças que viriam depois, só foi levantar uma taça em 1998, a do Campeonato Paulista.
Coincidência ou não, com Raí jogando a final diante do Corinthians.
A Argentina de Maradona, campeã do mundo em 1986 e vice em 1990, jamais foi além das quartas de final nas Copas depois de 1994. E o Brasil, sem Pelé, esperou 24 anos por um novo título.
Como o Corinthians reagirá sem Ronaldo, só o tempo dirá.
Mas a história mostra que tudo é possível.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

As estreias

As estreias do Santos na Copa Libertadores da América desde o retorno à competição, em 2003.
2003
Data: 5 de fevereiro
Local: Cali (Colômbia)
América de Cali 1 x 5 Santos
Curiosidade: Um dos maiores espetáculos de Robinho com a camisa do Santos. Ao ser substituído no segundo tempo, o atacante foi aplaudido pela torcida adversária
Até onde o Santos foi: finais, perdendo o título para o Boca Juniors

2004
Data: 5 de fevereiro
Local: Cochabamba (Bolívia)
Jorge Wilstermann 2 x 3 Santos
Curiosidade: Túlio Maravilha jogava pelo Wilstermann na ocasião e marcou um dos gols daquela partida.
Até onde o Santos foi: quartas de final, sendo eliminado pelo Once Caldas, campeão daquela edição

2005
Data: 16 de fevereiro
Local: La Paz (Bolívia)
Bolívar 4 x 3 Santos
Curiosidades
1 - Primeira estreia com derrota do Santos desde a volta à Libertadores
2 - Contratado como campeão da edição anterior, pelo Once Caldas, o goleiro Henao, jogando pelo Santos, falho no primeiro gol boliviano
Até onde o Santos foi: quartas de final, sendo derrotado pelo Atlético-PR

2007
Data: 31 de janeiro
Local: Ramón Aguilera (Bolívia)
Blooming 0 x 1 Santos
Curiosidade: Foi a primeira participação do Santos na pré-Libertadores, criada dois anos antes. Classificado, o Santos estreou na fase de grupos no dia 22 de fevereiro diante do Deportivo Pasto, fora de casa e venceu por 1 a 0.
Até onde o Santos foi: semifinais, sendo eliminado pelo Grêmio
2008
Data: 13 de fevereiro
Local: Cúcuta (Colômbia)
Cúcuta 0 x 0 Santos
Curiosidade: O Santos só se classificou nos últimos minutos da sexta rodada da fase de grupos, com um gol de Mariano Trípodi nos últimos minutos do confronto diantes do mesmo Cúcuta na Vila Belmiro. O time colombiano também seria o adversário do Santos nas oitavas de final
Até onde o Santos foi: quartas de final, sendo eliminado pelo América do México

Curiosidade-mor: Em todas as edições, o Santos estreou fora de casa. E não será diferente em 2011.
Nos anos de 2006, 2009 e 2010, o Santos não participou da Libertadores