Mais do que as dores musculares ou um hipotireoidismo que os médicos afirmam ser perfeitamente tratável sem que o exame antidoping acuse algo errado, a retirada de Ronaldo dos gramados remete à pergunta:
Como fica o Corinthians sem ele?
Que o clube sempre existiu e continuará existindo, é fato. A pergunta leva para o momento do atual time, que jogava de uma forma diferente com o Fenômeno em campo. Por menor que fosse a mobilidade de Ronaldo, o time sabia que poderia deixar a responsabilidade com ele. Isso aconteceu em várias partidas.
Liédson é bom, resolve, mas não é Ronaldo. Não por culpa dele, mas porque pouquíssimos são como Ronaldo.
O Corinthians sem Ronaldo pode reagir com naturalidade ou levar um tempo para a readaptação.
Foi assim com o Santos na metade dos anos 70. Depois do dia 2 de outubro de 1974, quando Pelé ajoelhou-se no gramado da Vila Belmiro na partida diante da Ponte Preta, o time levou um tempo para ter vida sem ele. Só foi levantar uma taça em junho de 79, por mais que a conquista representasse o Campeonato Paulista de 78.
O Flamengo, sem Zico, foi um pouco mais feliz. Menos de 10 meses depois da despedida do Galinho, conquistava a Copa do Brasil de 1990. E, dois anos depois, foi campeão brasileiro.
No Vasco houve dois momentos. No ano da retirada de Roberto Dinamite, 1993, foi campeão carioca, um título que se repetiria em 94 e formaria o tri, aliado à conqusista de 92. Porém, no mesmo 2008 em que Romário disse "parei", o Vasco foi rebaixado no Campeonato Brasileiro.
Raí deixou o São Paulo em 1993. Não para se aposentar, mas para jogar no Paris Saint-Germain. Como o clube já havia montado uma estrutura para viver sem ele, foi campeão do mundo no final daquele ano. Porém, com várias mudanças que viriam depois, só foi levantar uma taça em 1998, a do Campeonato Paulista.
Coincidência ou não, com Raí jogando a final diante do Corinthians.
A Argentina de Maradona, campeã do mundo em 1986 e vice em 1990, jamais foi além das quartas de final nas Copas depois de 1994. E o Brasil, sem Pelé, esperou 24 anos por um novo título.
Como o Corinthians reagirá sem Ronaldo, só o tempo dirá.
Mas a história mostra que tudo é possível.
Como fica o Corinthians sem ele?
Que o clube sempre existiu e continuará existindo, é fato. A pergunta leva para o momento do atual time, que jogava de uma forma diferente com o Fenômeno em campo. Por menor que fosse a mobilidade de Ronaldo, o time sabia que poderia deixar a responsabilidade com ele. Isso aconteceu em várias partidas.
Liédson é bom, resolve, mas não é Ronaldo. Não por culpa dele, mas porque pouquíssimos são como Ronaldo.
O Corinthians sem Ronaldo pode reagir com naturalidade ou levar um tempo para a readaptação.
Foi assim com o Santos na metade dos anos 70. Depois do dia 2 de outubro de 1974, quando Pelé ajoelhou-se no gramado da Vila Belmiro na partida diante da Ponte Preta, o time levou um tempo para ter vida sem ele. Só foi levantar uma taça em junho de 79, por mais que a conquista representasse o Campeonato Paulista de 78.
O Flamengo, sem Zico, foi um pouco mais feliz. Menos de 10 meses depois da despedida do Galinho, conquistava a Copa do Brasil de 1990. E, dois anos depois, foi campeão brasileiro.
No Vasco houve dois momentos. No ano da retirada de Roberto Dinamite, 1993, foi campeão carioca, um título que se repetiria em 94 e formaria o tri, aliado à conqusista de 92. Porém, no mesmo 2008 em que Romário disse "parei", o Vasco foi rebaixado no Campeonato Brasileiro.
Raí deixou o São Paulo em 1993. Não para se aposentar, mas para jogar no Paris Saint-Germain. Como o clube já havia montado uma estrutura para viver sem ele, foi campeão do mundo no final daquele ano. Porém, com várias mudanças que viriam depois, só foi levantar uma taça em 1998, a do Campeonato Paulista.
Coincidência ou não, com Raí jogando a final diante do Corinthians.
A Argentina de Maradona, campeã do mundo em 1986 e vice em 1990, jamais foi além das quartas de final nas Copas depois de 1994. E o Brasil, sem Pelé, esperou 24 anos por um novo título.
Como o Corinthians reagirá sem Ronaldo, só o tempo dirá.
Mas a história mostra que tudo é possível.
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