sábado, 26 de setembro de 2009

Ê, Barrichello!!!




Administrar 26 segundos da vida, buscar o melhor e ser feliz. Rubens Barrichello não conseguiu. Bateu o carro nos últimos instantes dos treinos oficiais para o GP de Cingapura e terá um prejuízo maior que o esperado: vai largar em 10º lugar. Ainda assim, à frente de Jenson Button, o 12º.
Lewis Hamilton ficou com a pole position, marcando 1m47s891. Sebastian Vettel colocou a Red Bull em segundo e Nico Rosberg larga em terceiro. Barrichello estava em quinto, mas perdeu cinco posições por trocar o câmbio da Brawn GP.
A decisão da troca aconteceu entre os dois treinos de sábado. O câmbio era aquele mesmo que quase foi trocado em Monza, foi mantido e proporcionou a vitória a Barrichello. Porém, dificilmente o equipamento aguentaria as 70 trocas de marcha que são feitas a cada volta em Cingapura. Risco assumido, Barrichello teria de fazer o melhor que pudesse na pista para evitar um prejuízo maior.
No Q1, mandou bem, ficando em 6º lugar. Hamilton ficou em primeiro (1m48s977), com Button em segundo e Kimi Raikkonen em terceiro. Mas Giancarlo Fisichella avisou que o dia não ia ser da Ferrari ao ficar em 18º lugar.
Quando foi para o Q2, Barrichello deu o primeiro susto: com o tempo esgotado, ele era o 11º e estaria fora da última parte. Resolveu pisar forte e marcou o sétimo tempo. Nico Rosberg cravou o primeiro lugar, com 1m48s197, com Mark Webber em segundo e Vettel em terceiro. Button estava só em 12º e abriu o caminho para o companheiro de equipe. E Raikkonen? Só em 13º.
E no Q3, parecia que o prejuízo seria mínimo. E tinha tudo para ser, pois Barrichello estava em quinto. Dificilmente Hamilton seria superado. E a 26 segundos do final, entrou na curva, pegou sujeira, perdeu a traseira e bateu. Vai lá para 10º e deixou o quinto lugar para Fernando Alonso.
Barrichello fica, portanto, duas posições à frente e Button e a duas posições da zona de pontuação. Será uma corrida de recuperação em uma pista sem pontos de ultrapassagem. As respostas, domingo, a partir das 9 horas.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Onde a farsa reinou (ou Renault)




Eis que a Fórmula 1 chega ao palco da vergonha. Não que Cingapura tenha alguma coisa a ver com a farsa da Renault, mas foi lá que a categoria viu seu lado mais negativo.
Mas bola pra frente; esta é a edição de 2009. E o alemão Sebastian Vettel mostrou que é possível, sim, acreditar nele e na Red Bull. Foi dele o melhor tempo da sexta-feira, na segunda sessão de treinos: 1m48s650. Fernando Alonso colocou a envergonhada Renault em segundo lugar. Heikki Kovalainen ficou em terceiro, Nick Heidfeld em quarto e Jenson Button (sim) em quinto. Rubens Barrichello ficou com o 11º tempo.
Na primeira sessão, Barrichello fez bem melhor: cravou a pole, com 1m50s179, carro pesado e pista sem emborrachamento. Button ficou em segundo (1m50s356) e Mark Webber em terceiro (1m50s416).
E foi na primeira sessão que algo inusitado ou irônico mesmo aconteceu: Romain Grosjean, aquele mesmo que era muito melhor que Nelsinho Piquet, bateu o carro. Sabem onde? Sim, lá mesmo. No mesmo muro onde Piquetzinho consumou a farsa no ano passado. Coincidência? Talvez. Por que alguém teria interesse em interromper a primeira sessão de treinos da sexta? Curioso? Demais...
A propósito: o ING já não patrocina mesmo a Renault. O banco holandês ia sair só depois da temporada, mas não aguentou o escândalo e retirou o apoio antes da hora. Os carros tiveram a pintura retocada a toque de caixa e agora figura o nome da equipe. Só não deu tempo de trocar as camisas dos mecânicos. Nelas, o ING aparecia.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

No Santos pratica-se o quê?


Estrutura de primeiro mundo, comissão técnica a custo exorbitante, elenco caro...e nada de engrenar.
É difícil tentar entender o que acontece com o Santos. Depois de tentar se candidatar ao título brasileiro de 2007, o clube entrou em uma fase de mediocridade sem fim. Campanhas medianas, desempenhos pífios e elencos até badalados. Em 2008, passou longe do título paulista, caiu na Libertadores em plena Vila Belmiro e por pouco, muito pouco, não foi rebaixado no Brasileiro. Em 2009, foi finalista do Paulistão e permitiu que Ronaldo desse um show na Vila Belmiro. Na Copa do Brasil, caiu na segunda fase ao perder para o CSA (atenção: CSA) em casa e vejam o que acontece no Brasileiro.
Quando Vanderlei Luxemburgo chegou, mandou o recado: se conseguisse a vaga na Libertadores, era para comemorar. E onde está essa vaga? Longe, muito longe. Nos últimos dois jogos, uma vitória e um empate em casa. Apenas um gol marcado. E a sequência de jogos é a menos agradável possível. Domingo, é o Atlético-MG, fora. Depois, Palmeiras em casa. Na sequência, Sport fora. E aí o Vitória, na Vila.
A verdade é que o torcedor não pode se iludir: o Santos virou um coadjuvante, um daqueles times que pouca gente lembra que está na Série A. E o pior: um time que, se cair, pouca gente vai sentir falta.
E a culpa é de quem? Do Santos, que permite a entrada de dirigentes incapazes, treinadores/donos do clube e de líderes religiosos com carta branca na tomada de decisões.
Roberto Brum já foi. Em breve dirá por quê. Fabiano Eller seguiu o mesmo caminho. E agora, Domingos. Depois da diretoria da Portuguesa dizer que negociaria Edno com qualquer clube, menos com o Santos, para onde foi Domingos? E com o Santos ajudando a pagar os salários...isso sem contar com o encostado Wagner Diniz, que recebe salários para não fazer nada.
Enquanto isso, recebo por e-mail o convite para prestigiar o evento no qual Marta recebeu um carro importado para circular pela Cidade. Essa é a preocupação do Santos: enaltecer a Rainha. Com todo o respeito ao futebol feminino, mas é só ver o quanto cada modalidade movimenta em termos de torcida, paixão, audiência de TV e dinheiro.
Há quem lembra que chegaram Emerson, Edu Dracena e Jean. Tudo bem, dá para elaborar um planejamento para o ano que vem, mas 2009 ainda não acabou, ao contrário da paciência do torcedor...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Existem coisas...


Este é um daqueles posts que podem mudar a trajetória de um blog. Falar do Botafogo quando alguns dos leitores mais fieis deste espaço são botafoguenses, é pedir para ser xingado, abandonado...ou não. De qualquer maneira, algumas coisas precisam ser ditas. E peço licença ao Saulo e ao Fernando Gonzaga para falar do Alvinegro.
Quer dizer que o presidente Mauricio Assumpção e alguns torcedores fizeram umas contas, levantaram a história e concluíram que o Fogão poderia estar bem mais tranquilo no Brasileirão se não fosse a arbitragem. Ok, mas já se foram 25 rodadas e sinceramente não soube de 25 erros que prejudicassem o Botafogo.
Fui pesquisar e encontrei dois (esses, sim) erros grosseiros: um foi na derrota para o Atlético-PR, quando o Botafogo teve um gol invalidado porque o bandeirinha deu impedimento após uma cobrança de lateral. O outro foi no empate por 3 a 3 com o Grêmio. No segundo gol dos gaúchos, até minha mãe que, coitada, nada entende de futebol, viu que a bola saiu no cruzamento que originou o gol.
No mais, me perdoem os torcedores, são lances interpretativos. Vi muitas reclamações sobre pênaltis não marcados. Por mais que revolte, pênalti é lance interpretativo. Tirando o Javier Castrilli (Corinthians x Portuguesa, 1998) e o Márcio Rezende (Corinthians x Inter, 2005), é difícil o árbitro tomar uma decisão contrária ao que o mundo inteiro viu. Se analisarmos os pênaltis não marcados a favor do Botafogo e os marcados contra o Alvinegro, dá para discutirmos. Não são pênaltis escandalosos.
Outra coisa: o "se" não joga. Quer ver?
"Se" o ataque fizer quatro, cinco gols, um possível pênalti não marcado será esquecido.
"Se" o Castilho não fosse estabanado, não levaria gols bobos. E é um bom goleiro.
"Se" o Lúcio Flávio não tivesse feito a besteira de ir para o Santos, teria começado o Brasileiro em General Severiano.
"Se" o André Lima não tivesse feito e besteira de ir para o São Paulo, teria começado o Brasileiro em General Severiano.
"Se" o clube não trocasse tanto de treinador, Estevam Soares teria chegado antes, com mais tempo para trabalhar.
"Se" Reinaldo não passasse tanto tempo no Departamento Médico...
Galera, isso é opinião. O espaço para comentários está aberto. Podem discordar, xingar, enfim, o espaço é de vocês...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Puxa os olhos e acelera


Estava na Fernão Dias, sentido São Paulo, mais exatamente no município de Perdões (MG), quando fui informado da decisão da FIA no Caso Renault: Briatore banido da Fórmula 1, Symonds suspenso por cinco anos e só. A Renault será suspensa por dois anos só e somente só fizer tudo de novo. Para Nelsinho, nada...é brincadeira!
Isto posto, saiu o calendário para 2010. A Austrália não abre mais a temporada; a primeira etapa será no Bahrein, dia 14 de março. O Brasil recebe a última prova (excelente), em 14 de novembro. O Canadá volta, por enquanto; a França continua fora e vejam quem surgiu: Coreia do Sul! Está montando um autódromo a 400 km de Seul, com 5,6 km de extensão e sentido anti-horário. Será em 17 de outubro do ano que vem. Haja café e energético...segue o calendário

14 de março: Bahrein
28 de março: Austrália
4 de abril: Malásia
18 de abril: China
9 de maio: Espanha
23 de maio: Mônaco
30 de maio: Turquia
13 de junho: Canadá
27 de junho: Europa
11 de julho: Inglaterra
25 de julho: Alemanha
1º de agosto: Hungria
29 de agosto: Bélgica
12 de setembro: Itália
26 de setembro: Cingapura
3 de outubro: Japão
17 de outubro: Coréia do Sul
31 de outubro: Abu Dhabi
14 de novembro: Brasil

domingo, 20 de setembro de 2009

Pode ser



Férias em Belo Horizonte, domingo, Campeonato Brasileiro chatinho chatinho, fim de semana sem Fórmula 1...qual a chance de aparecer uma notícia relevante? Ela veio...
Diz o jornal inglês "Mirror" que Kimi Raikkonen teria assinado um pré-contrato com a McLaren já para 2010. Realmente, ele não anda satisfeito com a Ferrari desde 2008 e, principalmente, o povo de Maranello não está satisfeito com ele. Kimi esteve em Woking por quatro anos e iria para o lugar do outro finlandês: Heikki Kovalainen.
Isso facilita? Em termos. Raikkonen tem contrato com os italianos até o final do ano que vem e não pensa em sair com uma mão na frente e a outra atrás: quer receber os salários a que teria direito, o que daria a bagatela de R$ 88 milhões. Vejam bem: R$ 88 milhões para ele nem aparecer em Maranello, mas contratos são contratos.
Se Raikkonen sair mesmo, pronto: Fernando Alonso assina e bota um ponto final nesta novela. O Santander já chegou e pagaria os salários dele. Depois da briga do espanhol com Felipe Massa, depois do GP da Europa de 2007, a próxima temporada seria, no mínimo, curiosa.