Santos, Vasco, Internacional e Corinthians saíram em desvantagem nos confrontos de mata-mata, seja por Libertadores ou Copa do Brasil. E, dos quatro, o Santos foi o que se deu melhor.
A derrota por 3 a 2 para o Atlético-MG, no Mineirão, deu ao santista uma sensação de "tem nada, não", ou seja, é um resultado reversível. Vejam bem: reversível, não disse "garantido".
1 a 0 ou 2 a 1 classificam o Santos. Vencer por dois gols de diferença não é impossível. Mas o Galo mostrou que não é nenhum timinho, sabe dosar bons nomes com um bom esquema tático e pode envolver o Santos na Vila Belmiro. Além disso, tem um treinador que tem uma capacidade de montar uma boa estratégia tão grande quanto sua prepotência. E está louco para eliminar o Santos.
No Mineirão, o Galo foi além de um Diego Tardelli inspirado. Foi além de um Ricardinho que continua sabendo ditar o andamento de uma equipe. O Galo foi bem nas laterais, ao contrário do Santos. Com George Lucas, que não se encaixa nunca no time e Pará, que em anos de clube só jogou bem contra o São Paulo, a vida do Atlético ficou mais fácil.
Dois fatores também ajudaram o Galo: marcar um gol logo no início da partida e contar com a falha gortesca de Durval no terceiro gol. Reparem que Tardelli puxa para um lado e o zagueiro vai bisonhamente para o outro. Só falou fizer: "Faz, meu filho".
Sorte do Santos ter Paulo Henrique Ganso. Ele não se intimidou com o placar adverso e conseguiu o mínimo: deixar a decisão da vaga nas semifinais em aberto. Não fez gol e nem precisou. Preparou para que Edu Dracena aparecesse.
Semana que vem, teremos um bom jogo na Vila Bemiro. Sem previsões. Não dá.
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