Em tempos de bruxas, falamos dos mágicos.
No dia 1º de novembro de 1987, Nelson Piquet conquistava o tri.
No dia 30 de outubro de 1988, Ayrton Senna conquistava o primeiro título.
Vamos dizer que o período outubro/novembro é um tanto quanto abençoado para o automobilismo tupiniquim.
Tudo bem que, depois de 1991, houve apenas a batida na trave de Felipe Massa em 2008, mas não dá para esquecer o que passou.
Porque falamos de um cara que mudava a configuração do carro aos 44 do segundo tempo porque sabia que aquele sistema o faria vencer.
Falamos de outro que chegou em um time com regras consolidadas e passou por cima delas.
Insubordinação? Pode ser. Prefiro dizer "personalidade".
Coisa que hoje não há. O que rola em 2012 é o "vou ajudar o time, cumprir o que determinarem".
Não foi só a genialidade. Foi também a forma como lidar com as circunstâncias.
Por uma questão de idade foi impossível entrevistar Ayrton. Houve e há tempo para entrevistar o sobrinho, a irmã, alguns amigos.
Nelson, sim, foi entrevistado. Falou daquele jeito debochado, irônico, autêntico.
Ganhou um "muito obrigado" ao final da conversa. Não só pela entrevista, mas pelo que fez anos antes de ser entrevistado...
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