Jamais gostei da rotina.
Não nasci para fazer as coisas todos os dias no mesmo horário.
Teria problemas se trabalhasse das 8 às 12h e das 14 às 18h de segunda a sexta.
Fatalmente começaria a fazer as mesmas coisas nas horas livres.
Não haveria mais sentido nas coisas. Seriam feitas por osmose.
Prefiro o inesperado, as mudanças radicais e repentinas, as alterações nas programações.
Mas o preço é alto.
A Fórmula 1 chegou à quarta etapa e somente em uma houve um post correspondente neste espaço.
No GP da Malásia, as voltas finais foram vistas em lugar incerto e não sabido. Ou melhor, certo, sabido e não revelado.
Enquanto Rosberguinho vencia na China, a rota em direção ao aeroporto estava sendo elaborada.
Enfim, o ano tem alguns fatores especiais, que esgotaram com as horas dedicadas às pistas.
Continuo com a opinião de que não dá para cravar muita coisa.
O triunfo Mercediano em Xangai mostrou-se mais um lapso do que o retorno triunfante de Ross Brown. Mas prefiro aguardar a abertura da temporada europeia, com pistas conhecidas.
O mesmo vale para a vitória de Sebastian Vettel em Sakhir.
Não há como cravar se o alemãozinho voltou. A corrida foi vencida por quem soube estabelecer a melhor estratégia com os pneus.
Foram quatro etapas e há temporadas em que quatro etapas determinam como será o campeonato.
Não é o caso de 2012.
Porque ninguém sobressai. Tivemos quatro vencedores diferentes. Não há um domínio.
Agora sim, a coia toda começa. É na Europa, no quintal de mutia gente.
O que vamos observar:
1 - Vettel ainda é o mesmo? E a Red Bull?
2 - A Mercedes evoluiu ou mandou bem na China e só?
3 - Até quando a Ferrari aguentará Felipe Massa? O carro é ruim, Fernando Alonso venceu uma e tem andando muito na frente do brazuca.
Enquanto isso, vamos ao Anhembi cobrir a Fórmula Indy. Sem estrelismos, sem frescuras, com maior equilíbrio.
E que a chuva dê sossego neste ano...
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