Está nas mãos da presidenta Dilma Roussef a lei que prevê o uso de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) nas obras para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Pelo Congresso já passou. Depende agora da caneta da presidenta.
Se ela sancionar, já era. Se vetar, volta ao Congresso.
A farra do boi estava prevista desde o anúncio de que o Mundial aconteceria em terras tupiniquins.
Uso de dinheiro público, desvio do que poderia ir para o que realmente o país necessita.
Dilma pode até vetar, mas não vai evitar.
E não vai evitar porque há muita gente interessada e interessante.
Há garantias de votos, aparições, popularidade.
Mesmo no momento em que Mr. Walckie anda na direção contrária.
É o momento de bater no peito, falar do orgulho de ser brasileiro. Dizer que aqui não é a terra de ninguém.
O povo pegará essa carona no momento devido, ou seja, quando a bola rolar no estádio que saiu mais ou menos muito mais caro que o previsto.
Não que alguém ligue para isso, afinal, no carro da carona há ar condicionado.
E ninguém se atreve a questionar no momento em que a pátria calça chuteiras, afinal, não se pode dar margem às dúvidas do amor à nação.
E nem precisa dar uma resposta a Walckie.
Basta mostrar que as obras estão de vento em popa.
Há quem faça isso sorrindo...
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