Planejamentos para 2012, porque 2011 já era.
Sebastian Vettel precisa de um ponto em cinco provas. Vamos para o futuro.
A McLaren planejou, executou e anunciou Jenson Button por mais um ano.
Ou melhor, pelo menos mais um ano. O pessoal de Woking não tem o hábito de divulgar duração de contratos.
Vai manter a dupla em 2012.
E poderia dar uma atenção especial a Button.
Inglês por inglês, ele também é. Talento por talento ele tem. Campeão por campeão, ele é.
E, cá pra nós, tem mais equilíbrio emocional.
Então o que falta?
Primeiro, o respaldo e a mão apadrinhadora e amparadora de Tio Ron. Button não é cria da McLaren, não foi formado lá. Chegou experiente, inglês e campeão.
Segundo, com base no primeiro, a confiança de que pode ser tão ou mais que Hamilton.
O número 1 da equipe (porque a McLaren tem seu número 1) ganha de Button no quseito ousadia, o mesmo critério que diferenciava Senna de Prost no final dos anos 80. Perde, entretanto, no equilíbrio. Hamilton é o estilo Senna. Quer vencer a qualquer preço. É passional, busca o impossível. E por vezes essa característica cobra seu preço. Button é Prost, pau a pau no talento, sem a mesma ousadia e sabe planejar uma corrida e suas consequências para o campeonato.
Ganha a McLaren por manter o companheiro ideal para seu piloto número 1. Button não vai, pelo menos de maneira pública, gritar, xingar e chiar. É um cara gente boa, amigo de todos, não quer arrumar confusão.
Sim, 2007 ainda respinga em Woking.
Agora, vamos para a pista.
Agora não, só em 2012...
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