Dagoberto não é craque. Nunca foi.
Poderia ser. Acharam que seria. Não foi.
É um bom jogador. Bom, útil, importante. Fundamental, não.
Era para ter sido em 2004. Disputava com Robinho a condição de craque do Campeonato Brasileiro.
A contusão o atrapalhou. O vice do Atlético-PR decretou o fim.
Voltou da contusão. "Agora vai".
Passa pelo São Paulo antes; dali, vai explodir para o mundo.
2005, 2006, 2007...2011, quase 2012.
Não foi...
Continua bom, últil, importante. Não se torna fundamental.
Joga para si, não para o time. Quer ser o melhor, não fala em ver o time campeão. Não toca a bola quando há companheiros em melhores condições.
Provoca arrepios no comportamento. Leva cartões vermelhos por motivos esdrúxulos. É multado pelo clube e reclama da multa.
Reclama da multa, do técnico, dos companheiros.
Marca um gol espetacular contra o Flamengo e tira a camisa para comemorar. Leva o amarelo. O vermelho, por uma falta desnecessária, não veio, com agradecimentos a Sandro Meira Ricci.
Agora, plantam a saída dele do Morumbi.
Não seria para o Real Madrid, Manchester United, Internazionale, Barcelona.
Seja onde for, seria para tentar, ao menos, mudar o estilo de ser.
Porque craque...não foi...
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