Lembro como se fosse hoje de cada momento da Copa do Mundo de 1982.
Foi a primeira vez que vi todo aquele clima montado: ruas pintadas, camisas espalhadas, confiança. Um time espetacular, com a certeza do título.
Até aparecer um certo Paolo Rossi com a camisa 20 e acabar com o sonho de um moleque ainda na pré-escola.
Estava no primário quando a família reunida naquela tarde de sábado se decepcionou com a eliminação para a França, nos pênaltis, em 1986.
Já no início da adolescência, senti ódio com a frieza e falta de comprometimento do time de 1990, eliminado pela dupla Maradona/Cannigia. E, ao final da mesma adolescência, em 1994, enfim, acompanhei a realização. Alegria que não veio pelo título em si, mas por poder ver aquilo que os mais velhos contavam.
Havia nesta mente sonhadora e por várias vezes inocente demais a ideia de que a Seleção Brasileira era o máximo do máximo. Passar pela Seleção era algo para jogadores e treinadores colocarem no currículo e usarem como argumento até o fim da vida. "Digam o que disserem, mas eu passei pela Seleção".
Porém, como eu disse, esta mente é sonhadora e por vezes inicente.
Porque a Seleção poderia ser o máximo do máximo.
Mas não é.
Ou melhor, deixou de ser.
E deixou de ser porque o nome da Seleção Brasileira cresceu demais. Muitos nomes passaram a ser atrelados a ela. Sobretudo nomes de empresas, parceiros, patrocinadores, colaboradores. Alguns nomes que aparecem e muitos outros que não.
Nomes que decidem o andamento das coisas.
Então a Seleção começou a atender aos interesses desses nomes. Vieram os jogos esdrúxulos, em locais ermos, longe do calor da torcida, convocações estranhas, longe dos tais critérios técnicos, ou melhor, do momento. Porque Seleção é momento.
Sim, a Seleção virou um produto.
E virou um produto porque quem a comanda a trata assim. Não como um produto que deve ter qualidade, para resgatar o orgulho nacional. Mas um produto que lhe dê lucro. A ele, seus conchavos e a mais ninguém.
Na lista de conchavos, setores estratégicos, que apoiarão decisões e protegerão diante de eventuais suspeitas.
Políticos e empresários influentes e setores da Imprensa. Ou melhor, um setor da Imprensa. Um só. Aquele que comanda e dita as regras de um país.
Porque basta uma certo com um veículo de comunicação e pronto: oba-oba com a Seleção, está tudo bom, tudo bem, vai ser 3 para o Brasil e zero para o...o...o outro aí.
Pouco importam os meios. Não vale a pena saber se os votos na entidade máxima mundial são definidos por meio de acertos. O enriquecimento e a ostentação são consequências para quem trabalha.
Importa menos ainda se o veículo de comunicação dedica um programa inteiro, em horário nobre, para mostrar todas as irregularidades cometidas e, em menos de um ano, o mesmo veículo beija as mãos do mandatário.
Até porque não foi no Jornal Nacional que saiu. E ele só se preocupa se sair no Jornal Nacional.
E no Jornal Nacional não sai. Acusações inexistem. Suspeitas são ignoradas. Irregularidade é uma palavra desconhecida.
O UOL, segundo ele, dá traço. O mesmo se aplica ao Lance! e à ESPN Brasil, veículos que normalmente tentam mostrar os meios que não deveriam jstificar os fins.
E, diante da série de acusações desses mesmos veículos, ele mantém o hábito de defecar.
Como vem defecando no máximo do esporte nacional há 22 anos.
E é melhor parar de falar dele.
Porque ele pode não dar credencial para 2014, pode vetar as entradas de um e de outro nos estádios. E sabe o que vai acontecer? Nada, porque em 2015 ele sai e aí acabou.
Não sou eu quem diz. Ele disse à Revista Piauí.
Depois de ter classificado a Imprensa brasileira como vagabunda.
Este post foi só o primeiro produto de um dia de trabalho que deve ter mais ou menos 14 horas.
Não conheço um vagabundo que trabalhe 14 horas.
Conheço um profissional que trabalha 14 horas e que foi ofendido ao extremo.
Mas que tem a consciência tranquila.
Pois não precisa responder a acusações.
E nem vai passar o resto da vida sib suspeita...
Foi a primeira vez que vi todo aquele clima montado: ruas pintadas, camisas espalhadas, confiança. Um time espetacular, com a certeza do título.
Até aparecer um certo Paolo Rossi com a camisa 20 e acabar com o sonho de um moleque ainda na pré-escola.
Estava no primário quando a família reunida naquela tarde de sábado se decepcionou com a eliminação para a França, nos pênaltis, em 1986.
Já no início da adolescência, senti ódio com a frieza e falta de comprometimento do time de 1990, eliminado pela dupla Maradona/Cannigia. E, ao final da mesma adolescência, em 1994, enfim, acompanhei a realização. Alegria que não veio pelo título em si, mas por poder ver aquilo que os mais velhos contavam.
Havia nesta mente sonhadora e por várias vezes inocente demais a ideia de que a Seleção Brasileira era o máximo do máximo. Passar pela Seleção era algo para jogadores e treinadores colocarem no currículo e usarem como argumento até o fim da vida. "Digam o que disserem, mas eu passei pela Seleção".
Porém, como eu disse, esta mente é sonhadora e por vezes inicente.
Porque a Seleção poderia ser o máximo do máximo.
Mas não é.
Ou melhor, deixou de ser.
E deixou de ser porque o nome da Seleção Brasileira cresceu demais. Muitos nomes passaram a ser atrelados a ela. Sobretudo nomes de empresas, parceiros, patrocinadores, colaboradores. Alguns nomes que aparecem e muitos outros que não.
Nomes que decidem o andamento das coisas.
Então a Seleção começou a atender aos interesses desses nomes. Vieram os jogos esdrúxulos, em locais ermos, longe do calor da torcida, convocações estranhas, longe dos tais critérios técnicos, ou melhor, do momento. Porque Seleção é momento.
Sim, a Seleção virou um produto.
E virou um produto porque quem a comanda a trata assim. Não como um produto que deve ter qualidade, para resgatar o orgulho nacional. Mas um produto que lhe dê lucro. A ele, seus conchavos e a mais ninguém.
Na lista de conchavos, setores estratégicos, que apoiarão decisões e protegerão diante de eventuais suspeitas.
Políticos e empresários influentes e setores da Imprensa. Ou melhor, um setor da Imprensa. Um só. Aquele que comanda e dita as regras de um país.
Porque basta uma certo com um veículo de comunicação e pronto: oba-oba com a Seleção, está tudo bom, tudo bem, vai ser 3 para o Brasil e zero para o...o...o outro aí.
Pouco importam os meios. Não vale a pena saber se os votos na entidade máxima mundial são definidos por meio de acertos. O enriquecimento e a ostentação são consequências para quem trabalha.
Importa menos ainda se o veículo de comunicação dedica um programa inteiro, em horário nobre, para mostrar todas as irregularidades cometidas e, em menos de um ano, o mesmo veículo beija as mãos do mandatário.
Até porque não foi no Jornal Nacional que saiu. E ele só se preocupa se sair no Jornal Nacional.
E no Jornal Nacional não sai. Acusações inexistem. Suspeitas são ignoradas. Irregularidade é uma palavra desconhecida.
O UOL, segundo ele, dá traço. O mesmo se aplica ao Lance! e à ESPN Brasil, veículos que normalmente tentam mostrar os meios que não deveriam jstificar os fins.
E, diante da série de acusações desses mesmos veículos, ele mantém o hábito de defecar.
Como vem defecando no máximo do esporte nacional há 22 anos.
E é melhor parar de falar dele.
Porque ele pode não dar credencial para 2014, pode vetar as entradas de um e de outro nos estádios. E sabe o que vai acontecer? Nada, porque em 2015 ele sai e aí acabou.
Não sou eu quem diz. Ele disse à Revista Piauí.
Depois de ter classificado a Imprensa brasileira como vagabunda.
Este post foi só o primeiro produto de um dia de trabalho que deve ter mais ou menos 14 horas.
Não conheço um vagabundo que trabalhe 14 horas.
Conheço um profissional que trabalha 14 horas e que foi ofendido ao extremo.
Mas que tem a consciência tranquila.
Pois não precisa responder a acusações.
E nem vai passar o resto da vida sib suspeita...
Paulo, boa tarde! De toda essa história, o que dói é saber que realmente nada acontecerá a ele. Esse homem, o verdadeiro vagabundo, dá bananas às autoridades brasileiras, ao poder público, a cidadã comum há 22 anos. E, infelizmente, ele faz escárnio com tudo isso porque se deu conta de que ele sairá verdadeiramente iles, como sempre saiu. E ninguém com a devida autoridade fará alguma coisa. Com a palavra, as autoridades.
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