Sandro Rossell, ex-diretor da Nike para a América Latina e atual presidente do Barcelona, foi acompanhar Brasil x Venezuela em Cordoba.
No ônibus da Seleção Brasileira...
A mesma Seleção Brasileira que voltou a ser chamada de "nossa" nos textos dos controladores da mídia e das mentes tupiniquins.
Afinal, matérias "oba-oba" estão liberadas novamente. Sorrisinhos, brincadeiras, exclusividade para mostrar a suíte do treinador na concentração, está tudo bom, está tudo bem, é a nossa Seleção, vai ser 3 a 0 Brasiiiiiiiiiiiiil...está tudo mais que liberado.
Curiosamente, no exato instante em que o mandatário sofre as acusações mais graves em 22 anos de império.
Curiosamente, nos anos que antecedem uma Copa do Mundo à qual o escrete canarinho entrou sem precisar passar pelas Eliminatórias.
Foi assim antes da Copa de 1998.
Oba-oba, amistosos diante de adversários insignificantes em locais sem nenhuma tradição, oba-oba, sorrisinhos, nossa Seleção, oba-oba, tudo pode e pode tudo.
Foi assim durante a Copa de 2006.
"Olha que lindo, a torcedora invadiu o campo para agarrar o jogador!"; "A nossa Seleção não treinou; trocou a atividade por uma balada"; "Fomos eliminados. Estava tudo errado desde o início e todo mundo sabia disso".
Dunga tentou mudar essa história. Ficaram esperando a primeira oportunidade para execrá-lo.
Dunga tentou mudar essa história. Ficaram esperando a primeira oportunidade para execrá-lo.
Já vimos este filme, conhecemos o final dele. E, pelo andar da carruagem, apertaram o botão "again".
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