E deu Santos.
E deu Santos porque foi o time que chegou melhor na fase em que mais precisava estar bem.
E deu Santos porque Muricy Ramalho deu uma cara ao time. Retranqueiro ou não, arrumou aquilo que começou com Adílson Batista e passou por Marcelo Marelotte.
E deu Santos porque o Santos abraçou a ideia. Já que dá para ser campeão, então que sejamos.
E deu Santos porque São Paulo e Palmeiras não chegaram com esse pensamento.
E deu Santos porque o Corinthians não vem jogando nada e não é de hoje. Vem pelo menos desde as últimas rodadas da primeira fase.
O que, por sinal, é uma vergonha, se considerarmos que o Corinthians é o único a jogar uma só competição.
E isso desde a noite de 2 de fevereiro, ou seja, houve tempo mais que suficiente para arrumar a casa.
E deu Santos porque Neymar cresceu. Assumiu a responsabilidade a partir do segundo tempo do jogo no Pacaembu, assim que viu que Paulo Henrique Ganso estava fora.
Pegou a responsabilidade quando o momento era adverso e disse: "É comigo".
Involuiu ao perder um gol feito na finalíssima, um gol que não pode ser desperdiçado sequer em um treino.
E deu Santos porque jogou melhor a segunda partida da final.
E deu Santos porque Durval anulou Liédson.
E deu Santos porque Júlio César falhou.
E que não fique marcado por essa falha. É um grande goleiro e fez um excelente campeonato.
E agora o Campeonato Paulista não vale muita coisa.
Impressionante como uma competição tem pouco valor para quem não a conquista.
Também não teria valor para o Santos se o Corinthians a vencesse.
Mas não venceu.
Deu Santos.
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