Tenho evitado entrar em certos assuntos.
Até para evitar estresses desnecessários.
Futebol é paixão, é amor.
E o amor, com muita sorte, é apenas cego.
Normalmente, é cego, surdo e, acima de tudo, burro.
Mas, diante de alguns fatos, não dá para calar.
Paulo Henrique Ganso jamais deveria ter exposto o Santos publicamente.
Mas o fez, foi lá e cobrou o clube, disse que não era valorizado e blá, blá, blá...
Porém, entre os que o chamaram de mercenário, muitos estavam ficando de joelhos diante dele até outro dia.
Naturalmente, os mesmos que foram gritar o nome de Robinho quando o atacante voltou ao clube o qual ele mesmo havia chutado cinco anos antes.
Ganso se precipitou anteriormente, mas neste caso tem que fingir que é surdo.
Torcedor é isso mesmo.
Há os ponderados e inteligentes.
Mas há os fanáticos.
E há os que defendem interesses.
De quem?
Sei lá...
*Em tempo: nada disso teria acontecido com uma vitória santista no clássico...
Paulo, bom dia!Na minha opinião, nenhuma das partes teve a sensibilidade pra negociar novo contrato do Ganso. Ao atleta, que ao externar a vontade de sair (direito dele), se colocou em uma posição onde não terá mais o direito de jogar mal sem receber críticas (direito do torcedor vaiar sem extrapolar). A diretoria do Santos, talvez aguardando como seria o retorno do jogador após contusão, permitiu que o atleta se sentisse "jogado de lado" e deixou a situação chegar onde chegou. Neste momento, acho que o clima para o jogador no clube será cada vez pior e será muito difícil uma reconciliação. Acho que o final dessa história se aproxima de um final litigioso, com um falando mal do outro através da imprensa. Isso sim, é lamentável, pois ninguém pensa no clube...
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