sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tirem suas conclusões

Jogadores, comissão técnica e diretoria do Santos estavam com tudo programado para realizarem a entrega de 600 ovos de Páscoa ao Lar Espírita Mensageiros da Luz, uma das entidades mais sérias da Baixada Santista.
Nenhum jogador foi obrigado a ir. Roberto Brum e Giovanni não foram. Todo o restante do elenco entrou no Baleia 77. Ao chegarem ao local, alguns desceram do ônibus, outros não. O motivo? Ninguém sabe.
Felipe, Wladimir, Edu Dracena, Zé Eduardo, Arouca, Pará, Gil, Maikon Leite, Breitner, Zezinho e Wesley entraram e se divertiram com crianças portadoras de paralisia cerebral. Enquanto isso, Fábio Costa, Durval, Léo, Marquinhos, Neymar, Robinho e André aguardavam dentro do ônibus. Alguns reclamavam da demora. Outros preferiram matar o tempo batucando. Paulo Henrique Ganso foi com o próprio carro. Quando entrava na entidade, foi chamado para dentro do ônibus
Dorival Júnior, Jamelli e até Luís Álvaro de Oliveira foram chamá-los. Nenhum deles (nenhum) obteve sucesso.
Há duas correntes: uma diz que um tal de direito de imagem estaria em atraso. Outra aponta estrelismo nu e cru. Seja qual for o motivo, houve, no mínimo, uma indelicadeza.
O pior estaria por vir: ávido por uma boa imagem e preocupado em obter audiência ao preço que for, um repórter de TV lançou de forma irresponsável que a recusa dos jogadores em entrar no local teria cunho religioso. O mesmo "jornalista" acusou Roberto Brum de liderar esse movimento, por tratar-se de uma entidade espírita. "O Luxemburgo estava certo", chegou a dizer.
Querer audiência é uma coisa. Fazer o que for para obtê-la...

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