O Santos não encanta por dar espetáculo dentro de campo. O Santos não encanta pelas goleadas que aplica. O Santos não encanta ao vencer uma partida por 10 a 0 e outra por 9 a 1, de virada, sem dois de seus principais titulares. O Santos não encanta por marcar 26 gols em quatro partidas. O Santos nem invencível é; o Palmeiras que o diga...
O Santos encanta porque passa 90 minutos com a mentalidade de que o jogo está 0 a 0 e que a vitória é imprenscidível. Encanta por jogar o tempo todo no ataque, como se nunca estivesse satisfeito com o que já fez naquela partida. Tocar a bola no meio de campo e deixar o tempo passar é desrespeitar o adversário. Jogar com seriedade, mesmo sabendo que a vitória é certa, é demonstrar espírito esportivo. é dizer ao adversário: "vai que você tente virar a partida; preciso me garantir".
O Santos encanta por ter um Dorival Júnior. Sem querer mandar no clube, sem receber um salário fora da realidade brasileira, sem querer aparecer mais que o time, demonstra ser um excelente treinador. Deu uma bronca das grandes no time depois da vitória sobre o Corinthians. Achou que houve muita firula e pouca objetividade. Foi o primeiro a dizer, com razão, que Neymar não deveria ter dado o chapéu em Chicão. E não deveria mesmo. Diante do Ituano, não olhou para o placar na hora das substituições e deixou o time ainda mais ofensivo. E não permitiu ao goleiro Felipe bater o pênalti quando o placar marcava 8 a 1. Isso chama respeito. Isso chama seriedade. Isso chama profissionalismo.
Dorival tem o grupo nas mãos; a molecada fechou com ele. Sabe a hora de elogiar e a de puxar as orelhas. Tem um problema: acertar a defesa. Não é uma zaga ruim, mas vacila. Pode decidir um mata-mata como serão as semifinais do Paulistão e como é a Copa do Brasil. Se acertar o setor, Dorival não terá um time 100% porque não há time 100%. Mas se der para chegar aos 90%, será excelente.
O Santos encanta porque passa 90 minutos com a mentalidade de que o jogo está 0 a 0 e que a vitória é imprenscidível. Encanta por jogar o tempo todo no ataque, como se nunca estivesse satisfeito com o que já fez naquela partida. Tocar a bola no meio de campo e deixar o tempo passar é desrespeitar o adversário. Jogar com seriedade, mesmo sabendo que a vitória é certa, é demonstrar espírito esportivo. é dizer ao adversário: "vai que você tente virar a partida; preciso me garantir".
O Santos encanta por ter um Dorival Júnior. Sem querer mandar no clube, sem receber um salário fora da realidade brasileira, sem querer aparecer mais que o time, demonstra ser um excelente treinador. Deu uma bronca das grandes no time depois da vitória sobre o Corinthians. Achou que houve muita firula e pouca objetividade. Foi o primeiro a dizer, com razão, que Neymar não deveria ter dado o chapéu em Chicão. E não deveria mesmo. Diante do Ituano, não olhou para o placar na hora das substituições e deixou o time ainda mais ofensivo. E não permitiu ao goleiro Felipe bater o pênalti quando o placar marcava 8 a 1. Isso chama respeito. Isso chama seriedade. Isso chama profissionalismo.
Dorival tem o grupo nas mãos; a molecada fechou com ele. Sabe a hora de elogiar e a de puxar as orelhas. Tem um problema: acertar a defesa. Não é uma zaga ruim, mas vacila. Pode decidir um mata-mata como serão as semifinais do Paulistão e como é a Copa do Brasil. Se acertar o setor, Dorival não terá um time 100% porque não há time 100%. Mas se der para chegar aos 90%, será excelente.
Caro Paulo.
ResponderExcluirPerfeito o seu texto. Em que pese uma dosezinha (enorme) de inveja, não há como negar que o futebol jogado pelo Santos, hj, é simplesmente excelente. A média já é de 3 gols por jogo (a do Palmeiras de 1996 era de 3,4...)
É um time para ser visto por todos os que ainda nã ose desiludiram por completo com o futebol-marcação, futebol-resultado, futebol mano men..ops..
O Robinho´é a peça destoante deste grupo. Os meninos fariam o mems osucesso sem ele. E palmas pra Dorival Junior, esse mostra, dia após dia, que tem bala pra ir muito longe na profissão.
Abraços
AF
Paulo, Dorival Junior chama atenção exatamente por se manter em seu lugar, sem se preocupar com assuntos extra-campo. Dorival chama atenção porque encarnou o espírito dos times históricos do Santos, times que jogavam ofensivamente e encantavam. Não é minha pretensão achar que a era Pelé está de volta, porque isso não se repetirá nunca mais. Mas o orgulho de ser santista se dá pela esfera de romantismo que tem tomado conta dos jogos o Peixe. Abraços
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