quinta-feira, 11 de março de 2010

Dada a largada


Silêncio estratégico até agora. A Brawn GP de 2009 mostrou que fazer prognósticos em cima de resultados de testes nem sempre é garantia de acerto.
Mas a Fórmula 1 está de volta, depois de quase 150 dias. Nesta madrugada teremos as primeiras movimentações no Bahrein.
E o que esperar da temporada 2010?
Em primeiro lugar, a disputa entre quatro equipes: Ferrari, McLaren, Red Bull e Mercedes. As duas primeiras sempre têm força e, neste ano, estão ainda melhores com suas duplas de pilotos. A Red Bull não vem mais numa crescente: já atingiu um patamar que só precisa de um título para estar completo, algo que foi pensado em 2009 e que pode, sim, acontecer em 2010. Os austríacos mantém no motor home grandes estrategistas e, no carro, um talento como Sebastian Vettel. E a Mercedes, com a base campeã do ano passado (leia-se Brawn GP) e com Michael Schumacher ao volante, está reforçada duas vezes.
Na Ferrari e na McLaren pode haver um tempero a mais: disputas internas. Massa e Alonso na mesma equipe é algo que merece atenção constante, sobretudo depois do GP da Europa de 2007. Massa jamais vai aceitar ser passado para trás em sua quinta temporada em Maranello e Alonso chegou com dois títulos mundiais e o maior patrocinador do time.
Na McLaren, os dois últimos campeões mundiais também não vão aceitar a condição de segundo. Principalmente Lewis Hamilton, depois da péssima experiência com Alonso em 2007. Fatalmente ele vai argumentar que está na equipe há muito tempo e blá, blá, blá...
Entre as regras, só não gosto muito dessa história de não reabastecer. As estratégias perdem um pouco o sentido. Não teremos paradas antecipadas ou retardadas, nem carros andando só na gota para ganhar segundos. Se por um lado dá condições semelhantes, por outro tira um pouco da graça.
E os brasileiros? Barrichello numa equipe ruim (a não ser que surpreenda), Lucas di Grassi é uma incógnita e Bruno Senna só espera completar as provas. Melhor esperar...



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