O Santos entrou em campo ferido, triste, ignorado por um Ricardo Teixeira que, acima do bem e do mal, não disse nem "sim" nem "não" para Robinho. Simplesmente, não disse nada.
E Robinho não estava lá. Estava a chuva, aliada ao preços dos ingressos para afastar o torcedor de última hora. Estava o Corinthians, tratando um clássico como um coletivo para entrosar o "time da Libertadores". Estava Neymar, capaz de chamar a responsabilidade e não deixar ninguém sentir a falta de Robinho.
Quando Marquinhos sofreu pênalti, Neymar estava lá para bater. Deu aquela de marrento e bateu mal. Felipe espalmou. Nem o apoio das arquibancadas ajudou. Neymar sumiria por 20 minutos.
O Corinthians da força máxima estava muito longe de ser um time que tem a mesma espinha dorsal há dois anos. Saía afoito para o ataque e deixava espaços para um time rápido, jovem e que sabe usar muito bem o contra-ataque.
Passados os tais 20 minutos, Neymar voltou e naquele estilo. Começou a arrumar cartões para os adversários, levando faltas ou pelas reclamações deles por causa das decisões de um atrapalhado José Henrique de Carvalho.
E Neymar voltou de vez. Recebeu a bola na entrada da área. Com a personalidade que só ele tem, girou e bateu, tirando do alcance de Felipe. Golaço não só pela jogada, mas pelo momento da partida e por tudo o que o menino havia passado pouco tempo antes.
O segundo tempo estava destinado a ser do Santos. E o Santos fez tudo para que o segundo tempo fosse dele. Quando conseguiu, entregou para o Corinthians e por pouco não deu a vitória junto. Primeiro, Neymar inicia a jogada do gol de André. Depois, Moacir faz uma falta estúpida em Marquinhos e é expulso. Passam dois minutos e Roberto Carlos, que tinha cartão, esquece a experiência e tenta cavar um pênalti. Segundo amarelo e segunda expulsão do Mini-Mim em um clássico.
Pronto. Eram 11 contra nove, com 2 a 0 no placar. Hora do show. E o Santos, então, recua, erra passes bobos e dá espaço para um esforçado Dentinho, o único corintiano a jogar bola na Vila Belmiro. Foi dele o gol que deixou o placar apertado e foram dele as duas jogadas que quase resultaram no empate. A segunda, naquela cabeçada de Tcheco que, até agora, estou tentando entender. O "se" não joga, mas "se" o Corinthians chega ao empate com dois a menos...
Não chegou e, no final, quase levou o terceiro depois que a paciência do santista acabou. Foi uma vitória comemorada pela rivalidade, pela liderança e pela sequência de triunfos, agora em nove partidas. Foi uma vitória que poderia ter sido um show. Foi uma vitória que o Santos fez tudo para torná-la fácil e que, quando teve tudo para isso, tornou-a difícil...
E Robinho não estava lá. Estava a chuva, aliada ao preços dos ingressos para afastar o torcedor de última hora. Estava o Corinthians, tratando um clássico como um coletivo para entrosar o "time da Libertadores". Estava Neymar, capaz de chamar a responsabilidade e não deixar ninguém sentir a falta de Robinho.
Quando Marquinhos sofreu pênalti, Neymar estava lá para bater. Deu aquela de marrento e bateu mal. Felipe espalmou. Nem o apoio das arquibancadas ajudou. Neymar sumiria por 20 minutos.
O Corinthians da força máxima estava muito longe de ser um time que tem a mesma espinha dorsal há dois anos. Saía afoito para o ataque e deixava espaços para um time rápido, jovem e que sabe usar muito bem o contra-ataque.
Passados os tais 20 minutos, Neymar voltou e naquele estilo. Começou a arrumar cartões para os adversários, levando faltas ou pelas reclamações deles por causa das decisões de um atrapalhado José Henrique de Carvalho.
E Neymar voltou de vez. Recebeu a bola na entrada da área. Com a personalidade que só ele tem, girou e bateu, tirando do alcance de Felipe. Golaço não só pela jogada, mas pelo momento da partida e por tudo o que o menino havia passado pouco tempo antes.
O segundo tempo estava destinado a ser do Santos. E o Santos fez tudo para que o segundo tempo fosse dele. Quando conseguiu, entregou para o Corinthians e por pouco não deu a vitória junto. Primeiro, Neymar inicia a jogada do gol de André. Depois, Moacir faz uma falta estúpida em Marquinhos e é expulso. Passam dois minutos e Roberto Carlos, que tinha cartão, esquece a experiência e tenta cavar um pênalti. Segundo amarelo e segunda expulsão do Mini-Mim em um clássico.
Pronto. Eram 11 contra nove, com 2 a 0 no placar. Hora do show. E o Santos, então, recua, erra passes bobos e dá espaço para um esforçado Dentinho, o único corintiano a jogar bola na Vila Belmiro. Foi dele o gol que deixou o placar apertado e foram dele as duas jogadas que quase resultaram no empate. A segunda, naquela cabeçada de Tcheco que, até agora, estou tentando entender. O "se" não joga, mas "se" o Corinthians chega ao empate com dois a menos...
Não chegou e, no final, quase levou o terceiro depois que a paciência do santista acabou. Foi uma vitória comemorada pela rivalidade, pela liderança e pela sequência de triunfos, agora em nove partidas. Foi uma vitória que poderia ter sido um show. Foi uma vitória que o Santos fez tudo para torná-la fácil e que, quando teve tudo para isso, tornou-a difícil...
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