quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Aviso dado

O Corinthians tem, hoje, 32 jogadores. Na Libertadores, cada time pode ter até 25 atletas. Isso significa que Mano Menezes terá que passar 7 tesouras no elenco.
Alguns nomes estão mais cotados: Boquita, Morais e Edno estão entre eles.
A Libertadores é a obsessão do Corinthians desde que Ricardo Marques Ribeiro encerrou a partida no Beira-Rio na final da Copa do Brasil do ano passado. Não se fala em outra coisa que não seja associar a conquista ao ano do Centenário. Daí as contratações de Roberto Carlos, Iarley, Tcheco, Danilo, Ralf...tantas contratações incharam o elenco e chegou a hora de Mano decidir quem serve e quem não serve.
E agora começa a hora da verdade para o Corinthians, porque quem ficar fora dessa "seleção" dificilmente torcerá pelo sucesso dos "melhores". Vamos esquecer dessa ideia de que "o jogador torce para o time, porque todos saem felizes". Isso é conversa. Jogador quer jogar, quer estar em campo. Em uma Libertadores, no máximo ele aceita o banco e olhe lá, mesmo assim.
Isso quer dizer que, se ninguém ficar de olho, a ciumeira e a fogueira das vaidades pode tomar conta do Parque São Jorge e aí, meu amigo, adeus projetos, conquistas e realizações. Se o time engrenar, tudo bem, o torcedor pode ficar otimista. Porém, se começar a haver climinha, mentalidade de "ele joga e eu não", pode esquecer.
Quer exemplos? Flamengo de 1995 e o "melhor ataque do mundo", Santos de 2000, com Rincón, Valdo, Edmundo & cia, Cruzeiro de 2000, com os mesmos Rincón e Edmundo, São Paulo de 2002, com Ricardinho 300 mil, Real Madrid de 2005 com os galácticos de Vanderlei Luxemburgo, Fluminense de 2008...
Ou o Corinthians faz como o Palmeiras de 1993/94, que era todo rachado, mas vencia, ou a sina continua, com estrelas que serão chamadas de cadentes. Estão em queda, mas há quem acredite que, se um pedido for feito, elas atendem...

Um comentário :

  1. Desde o início achei que eram muitas contratações, sob pena de inchar o elenco. Tudo bem q o calendário atual exige um grupo grande, forte e cheio de opções. Mas, num ano onde a visibilidade corintiana, que já enorme, é multiplicada por 100, ficar de fora do filé mignon é um problema. Pulso firme é necessário, mas, como no Corinthians, a racionalidade muitas vezes fica de fora...aguardemos.
    Abraços, estou na audiência!

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